ORIXÁS DO CEARÁ: Loas ao tempo ou Para falar de um teatro cearense

Autores

  • Francisco Geraldo de Magela Lima Filho

Resumo

O presente artigo recupera o trabalho da Cooperativa
de Teatro e Artes, coletivo surgido em Fortaleza, Ceará, na década de 1970, com o propósito de compreender
o impacto determinado no fazer teatral a partir da apropriação∕composição dos artistas de um conjunto
de símbolos, tipos e situações compreendidos como eminentemente locais. Através da análise da montagem de Orixás do Ceará (1974), espetáculo com texto de Gilmar de Carvalho e encenação de Marcelo Costa, busca-se questionar como os referenciais da cultura cearense foram incorporados e traduzidos pela linguagem teatral. Em especial, como o aporte identitário que permeia a proposição do que se tem como singular – ou não – ao Ceará representou um ponto de apoio temático, poético
e político para a emergência e afirmação de uma nova geração teatral, interessada em garantir à cena cearense um funcionamento criativo mais autônomo no que tange, principalmente, ao diálogo com os modelos estabelecidos e reconhecidos pelos centros hegemônicos da produção nacional.
PALAVRAS-CHAVE:
Teatro. Ceará. Processo criativo. Identidade.

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Biografia do Autor

Francisco Geraldo de Magela Lima Filho

Francisco Geraldo de Magela Lima Filho - jornalista formado pela UFC, mestre em Artes Cênicas pela UERJ e doutor em Artes Cênicas pela UFBA. Atualmente, integra o corpo docente do Centro Universitário 7 de Setembro (Fortaleza/CE).

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Publicado

2020-02-06