CRITICAL RACIAL LITERACY LITERACY IN ENGLISH CLASSES:
IDENTITY MOVEMENTS OF BLACK BRAZILIAN STUDENTS
DOI:
https://doi.org/10.9771/ell.v0i78.55629Abstract
This research is inserted in the area of Applied Linguistics and comes to chorus the studies that align the teaching-learning of English Language and black identity. The research sought to understand how black Brazilian high school students from a public school in Minas Gerais, (de)construct their identities exposed to Critical Racial Literacy practices (Ferreira, 2012a; 2012b; 2014; 2015; Santos; Santos; El Kadri, 2021) in IL classes having as linguistic support the literary text I know why the caged bird sings. The study is a qualitative and action-collaborative research modality (Pimenta, 2005; Thiollent, 2011) and the corpus was generated from a semi-structured questionnaire, semi-structured interviews, field notes and informal conversations. From the discursive analysis (Pêcheux, 2015; Orlandi, 2005) of the students' statements, it was possible to visualize moments of identification with the writer's life story in the foreign context of the USA.
Downloads
References
AMARAL, J. S. Maya Angelou: a resistência negra no romance Eu sei por que o pássaro na gaiola canta. 2020. 71 f. Dissertação (Mestrado em Teoria Literária) – Centro Universitário Campos de Andrade, Curitiba, 2020.
ANGELOU, M. I know why the caged bird sings. In: ANGELOU, Maya. Complete Poems. London: Penguin Random House, 2000. p. 117.
CANDIDO, A. Direitos humanos e literatura. São Paulo: Comissão Justiça e Paz de São Paulo, Brasiliense, 1989.
CORACINI, M. J. A celebração do outro. São Paulo: Mercado das Letras, 2007.
BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Lei Federal n°. 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”, e dá outras providências. Brasília, Distrito Federal: MEC, 2003.
DARVIN, R.; NORTON, B. Investment and Language Learning in the 21st Century. Langage et société, v. 3, n. 157, p. 19-38, 2016.
FERREIRA, A. J. Educação antirracista e práticas em sala de aula: uma questão de formação de professores. Revista Educação Pública, v. 21, n. 46, p. 227-288, 2012a.
FERREIRA, A. J.. Identidades sociais de raça, etnia, gênero e sexualidade: práticas pedagógicas em sala de aula de línguas e formação de professores/as. Campinas: Pontes, 2012b.
FERREIRA, A. J. Teoria racial crítica e letramento racial crítico: narrativas e contranarrativas de identidade racial de professores de línguas. Revista da ABPN, v. 6, n. 14, p. 236-263, 2014.
FERREIRA, A. J. Narrativas autobiográficas de professoras/es de línguas na Universidade: Letramento Racial Crítico e Teoria Racial Crítica. In: FERREIRA, A. J. (org.). Narrativas autobiográficas de identidades sociais de raça, gênero, sexualidade e classe em estudos da linguagem. Campinas: Pontes, 2015. p. 127- 160.
GOMES, N. L. Trajetórias escolares, corpo negro e o cabelo crespo: reprodução de estereótipos ou ressignificação cultural?. Revista Brasileira de Educação, n. 21, p. 40-51, 2002.
GONZAGA, M. C. F. I know why the caged bird sings: Letramento Racial Crítico e a (des)construção identitária de estudantes negros brasileiros, 2022. Dissertação (Mestrado em Estudos da Linguagem) – Universidade Federal de Ouro Preto, 2022.
GONZAGA, M. C. F.; SÓL, V. S. A. Ressignificação de práticas antirracistas de uma professora de língua inglesa: diálogos entre a escola e universidade. Revista Leia Escola, v. 23, n. 5, p. 19–36, 2024.
GUINIER, L. From racial liberalism to racial literacy: Brown v. Board of Education and the interest-divergence dilemma. The Journal of American History, v. 91, n. 1, p. 92-118, 2004.
HALL, S. A identidade cultural da pós-modernidade. 10. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2006.
HANSEN, J. A. Reorientações no campo da leitura literária. In: ABREU, M.; SCHAPOCHNIK, N. (org.). Cultura letrada no Brasil: objetos e práticas. Campinas: Mercado de Letras, 2005. p. 13-44.
HOOKS, B. Erguer a voz: pensar como feminista, pensar como negra. São Paulo: Elefante, 2019.
KILOMBA, G. Memórias da plantação: episódios de racismo cotidiano. Rio de Janeiro: Cobogó, 2019.
LADSON-BILLINGS, G.; TATE, W. F. Toward a Critical Race Theory of Education. Teacher College Record, v. 97, n. 1, p. 47-68, 1995.
LORDE, A. Sou sua irmã. São Paulo: Ubu, 2020.
LOURENÇO, D. S. Letramento Literário e (a ausência de) políticas públicas nacionais e estaduais para o ensino de literaturas em Língua Inglesa. Revista X, v. 1, p. 48-57, 2011.
MUNANGA, K. Negritude e Identidade Negra ou Afrodescedente: um racismo ao avesso? Revista da ABPN, v. 4, n. 8, p. 6-14, 2012.
MUNANGA, K. Negritude: usos e sentidos. Belo Horizonte: Autêntica, 2020.
MUNIZ, K. Sobre política linguística ou política na linguística: identificação estratégica e negritude. Linguagem e exclusão. Uberlândia: EDUFU, 2010.
NASCIMENTO, A. O genocídio do negro brasileiro. São Paulo: Perspectivas, 2016.
OLIVEIRA, C. L. Um apanhado teórico-conceitual sobre a pesquisa qualitativa: tipos, técnicas e características. Travessias – Pesquisas em Educação, Cultura, Linguagens e Arte, v. 2, n. 3, 2008. Disponível em: https://bit.ly/3BCKjWS. Acesso em: 12 ago. 2020.
ORLANDI, E. P. Identidade linguística escolar. In: SIGNORINI, I. (org.). Língua(gem) e Identidade. Campinas: Mercado das Letras; São Paulo: Fapesp, 1998. p. 203-212.
ORLANDI, E. P. Análise do discurso: princípios e procedimentos. 6ª ed. Campinas: Pontes, 2005.
PÊCHEUX, M. O discurso: estrutura ou acontecimento. 7. ed. São Paulo: Pontes, 2015.
PIMENTA, S. G. Pesquisa-ação crítico-colaborativa: construindo seu significado a partir de experiências com a formação. Educação e Pesquisa, v. 31, n. 3, p. 521- 539, 2005.
REVUZ, C. A Língua estrangeira entre o desejo de um outro lugar e o risco do exílio. In: SIGNORINI, I. (org.). Língua(gem) e identidade. Campinas: Mercado das Letras; São Paulo: Fapesp, 1998. p. 213-230.
SANTANA, J. V.; NETO, A. A. O ensino de Língua Inglesa e as relações étnico-raciais na perspectiva da interculturalidade e da educação antirracista. Revista Acadêmica da Faculdade Fernão Dias, v. 5, n. 18, p. 1-22, 2018.
SANTOS, C. M. O ensino de literatura na escola regular como brecha para o letramento crítico. 2015. 164 f. Dissertação (Mestrado em Linguística Aplicada) - Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2015.
SANTOS, J. S. Formação de professores de Inglês para abordagem de questões étnico-raciais: práticas planejadas e práticas manifestas. Trabalhos em Linguística Aplicada, n. 60, p. 43-57, 2021. Disponível em: https://bit.ly/3h2BLz1. Acesso em: 16 fev. 2022.
SANTOS, C. G.; SANTOS, J. R. O; El KADRI, M. S. Letramento racial crítico na construção da educação antirracista nas aulas de língua inglesa na Educação Básica. Entretextos, v. 21, n. 2, p. 153-172, 2021. Disponível em: https://bit.ly/36vuINv. Acesso em: 16 fev. 2022.
SERRANI, S. Memórias discursivas, línguas e identidades sócio-culturais. Organon, v. 17, n. 35, p. 283-298, 2003.
SERRANI-INFANTE, S. Identidade e segundas línguas: as identificações no discurso. In: SIGNORINI, I. (org.). Língua(gem) e identidade. Campinas: Mercado das Letras; São Paulo: Fapesp, 1998. p. 231-264.
SOARES, M. Alfabetização e letramento. São Paulo: Contexto, 2003.
SILVA, M. L. Racismo no Brasil: questões para psicanalistas brasileiros. In: KON, N. M.; NOEMI, M.; SILVA, M. L. da; ABUD, C. C. (Orgs.). O racismo e o negro no Brasil: questões para a psicanálise. São Paulo: Perspectiva, 2017. p. 71-89.
SÓL, V. S. A. Trajetórias de professores de inglês egressos de um projeto de educação continuada: identidades em (des)construção. 2014. 252 f. Tese (Doutorado em Linguística Aplicada) – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2014.
WIELEWICKI, V. H. G. Letramento literário e avaliação: empalhando a borboleta? In: JORDÂO, M. (org.). Letramentos e multiletramentos no ensino de línguas e literaturas. Revista X, v. 1, p. 48-57, 2011.
ZAPPONE, M. H. Y. Fanfics – um caso de letramento literário na cibercultura? Letras de Hoje, n. 2, p. 29-33, 2008.