GOBIERNOS PROGRESISTAS Y COOPERATIVISMO: planes de empleo en la Argentina
DOI:
https://doi.org/10.9771/ccrh.v31i84.20106Palavras-chave:
Gobiernos progresistas, Movimientos sociales, Autogestión, Políticas públicas, CooperativasResumo
El objetivo del artículo es comprender las políticas de empleo implementadas por los gobiernos progresistas en Argentina entre 2003 y 2015, puntualmente aquellos subsidios destinados a fomentar el cooperativismo entre los trabajadores informales y los desocupados crónicos. La conclusión principal es que, una vez reconocidos los límites en la generación de empleo genuino en la industria, los gobiernos, durante este ciclo progresista impulsaron permanentes estrategias post-salariales para generar ingresos entre los calificados como inempleables. Hubo tres tipos de cooperativas financiadas y (o) creadas por el Estado: no-estatales, sintéticas y anfibias. El modelo cooperativo implementado durante este período fue una traducción de los emprendimientos colectivos autogestionados por los movimientos sociales durante la aplicación de políticas neoliberales en la década del noventa e inicios de este nuevo siglo. La metodología de investigación utilizada fue cualitativa: entrevistas realizadas en empresas recuperadas por sus trabajadores, con referentes de movimientos sociales, y funcionarios públicos.GOVERNOS PROGRESSISTAS E COOPERATIVISMO: planos de emprego na Argentina
O Objetivo deste artigo é compreender as políticas de emprego realizadas pelos governos progressistas na Argentina entre 2003 e 2015, especificamente os subsídios destinados a fomentar o cooperativismo entre os trabalhadores informais e os desocupados crônicos. A conclusão principal é que, uma vez reconhecidos os limites na geração de emprego genuíno na indústria, os governos, durante esse ciclo progressista, impulsionaram estratégias permanentes pós-salariais para gerar renda entre os qualificados como não empregáveis. Houve três tipos de cooperativas financiadas e (ou) criadas pelo Estado: não estatais, sintéticas e anfíbias. O modelo cooperativo adotado durante esse período foi uma tradução dos empreendimentos coletivos autogestionados pelos movimentos sociais durante a aplicação de políticas neoliberais na década de noventa e início deste novo século. A metodologia de investigação utilizada foi qualitativa: entrevistas realizadas em empresas recuperadas por seus trabalhadores, com referentes em movimentos sociais e de funcionários públicos.
Palavras-Chave: Governos progressistas; Movimentos sociais; Autogestão; Políticas públicas; Cooperativas
PROGRESSIVE GOVERNMENTS AND COOPERATIVISM: employment policies in Argentina
The objective of the article is to understand the employment policies implemented by progressive governments in Argentina between 2003 and 2015. Specifically, the subsidies aimed at promoting cooperativism between informal workers and the chronically unemployed. The main conclusion is that, once recognized the limits in the generation of genuine employment in the industry, governments during this progressive cycle promoted permanent post-wage strategies to generate income for workers rated as unemployable. There were three types of cooperatives financed and (or) created by the State: non-state, synthetic and amphibian. The cooperative model implemented during this period was a translation of collective undertakings self-managed by social movements during the application of neoliberal policies in the nineties and the beginning of this new century. The research methodology used was qualitative: interviews conducted in companies recovered by their workers, with references from social movements, and public officials.
Key words: Progressive governments; Social movements; Self-managed; Public policies; Cooperatives
GOUVERNEMENTS PROGRESSIFS ET COOPÉRATIVISME: plans d’emploi en Argentine
L’objectif de cet article est d’examiner la relation en Argentine entre les gouvernements dénommés progressistes qui ont mis des limites au patron d’accumulation néolibérale et les mouvements sociaux qui ont constitué les résistances principales à l’économie de marché, avec un intérêt particulier dans le cas des entreprises récupérées par des ouvriers (ERT). Une hypothèse que je fundamentaré est que, pendant la période 2003-2015, les principaux plans sociaux pour les populations considérées comme inemployables par le marché formel reposaient sur une traduction des expériences autogérés soutenus par l’ERT gouvernement pendant la crise que le pays début de ce nouveau siècle. Le second indique que la promotion de l’autogestion était pas une stratégie à court terme, mais une politique publique expansive qui tenait encore lorsque le pays a enregistré une croissance économique significative. Enfin, nous examinons trois types de coopératives couvertes par les subventions de l’État au cours de la période à l’étude: non étatique, synthétique et amphibie.
Key words: Gouvernements progressistes; Mouvements sociaux; Autogestion; Politique publique; Coopératives
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