INÉGALITÉ, EXPULSION ET RÉSISTANCE SOCIALE: penser le local et le global
DOI :
https://doi.org/10.9771/ccrh.v35i0.48419Mots-clés :
Capitalisme historique, Inégalité, Mouvements sociaux, Néolibéralisme, Justice socialeRésumé
L’article analyse la démarche des inégalités sociales dans la période récente du capitalisme historique, en
soulignant son intensification et son impact sur les moyens de lutte des mouvements sociaux. Dans la
première partie, nous présentons le débat théoricométhodologique
sur les inégalités, la logique des
expulsions, les nouveaux risques sociaux et leurs conséquences sur la démocratie contemporaine.
Ensuite, nous évaluons comment les mouvements sociaux ont lutté contre les inégalités et le retrait des droits à travers de nouvelles formes d’articulation, de manifestation et de formation des organisations anti-systémiques. En s’appuyant dur le débat agence-structure, nous démontrons comment le local et le global s’entremêlent dans la dynamique des inégalités et la lutte des différents mouvements sociaux. Enfin, nous soulignons les principaux défis que les mouvements doivent relever pour retrouver leur capacité à promouvoir l’émancipation sociale.
Téléchargements
Références
ALVAREDO, F. et al. (ed.) Relatório da desigualdade mundial 2018. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2020.
ANDERSON, P. Balanço do neoliberalismo. In: SADER, E. (org.). Pós-neoliberalismo. São Paulo: Paz e Terra, 2000. p. 9-23.
ARCHER, M. Realist social theory: the morphogenetic approach. Cambridge, MA: Cambridge University Press, 1995.
ATKINSON, A. B. Desigualdade: o que pode ser feito? Rio de Janeiro: Leya, 2016.
BLYTH, M. Austeridade: a história de uma ideia perigosa. São Paulo: Autonomia Literária, 2017.
BORRAS, S. La vía campesina and its global campaign for agrarian reform. Journal of Agrarian Change, Hoboken, v. 8, n. 2-3, p. 258-289, 2008.
BROWN, W. Nas ruínas do neoliberalismo: a ascensão da política antidemocrática no Ocidente. São Paulo: Politeia, 2019.
CASALS, M. O Novo Chile. Revista Piauí, São Paulo, n. 185, p. 30-33, fev. 2022.
COX, R. W. Forças sociais, Estados e ordens mundiais: além da teoria de Relações Internacionais. 1ª edição [1981]. Tradução de Caio Gontijo. Oikos, Rio de Janeiro, v. 20, n. 2, p. 10-37, 2021.
FRASER, N. Reenquadrando a Justiça em um mundo globalizado. Lua Nova, São Paulo, n. 77, p. 11-39, 2009.
FRASER, N. Justiça anormal. Revista Direito USP, São Paulo, v. 108, p. 739-768, jan. -dez. 2013.
GOHN, M. G. Teoria dos movimentos sociais: paradigmas clássicos e contemporâneos. São Paulo: Edições Loyola, 1997.
GOHN, M. G. Teorias sobre a participação social: desafios para a compreensão das desigualdades sociais. Cadernos CRH, Salvador, v. 32, n. 85, p.63-81, jan.-abr. 2019.
HARVEY, D. A condição pós-moderna. São Paulo: Loyola, 1989.
HONNETH, A. Luta por reconhecimento: a gramática moral dos conflitos sociais. São Paulo: Editora 34, 2003.
KERSTENETZKY, C. O Estado do bem-estar social contemporâneo (1975-2008). In: KERSTENETZKY, C. O Estado do bem-estar social na idade da razão. Rio de Janeiro: Campus-Elsevier, 2012. p. 59-90.
KERSTENETZKY, C.; GUEDES, G. P. Great recession, great regression? The welfare state in the twenty-first century. Cambridge Journal of Economics, Cambridge, v. 45, n. 1, p. 151-194, 2021.
KNAFO, S. Critical approaches and the legacy of the agent/structure debate in international relations. Cambridge Review of International Affairs, Cambridge, v. 23, n. 3, p. 493-516, 2010.
KORZENIEWICZ, R. P.; MORAN, T. Unveiling inequality. New York: Sage, 2012.
MELLO, R. A. Building bridges between dependency theory and neo-gramscian critical theory: the agency-structure relation as a starting point. Contexto Internacional, Rio de Janeiro, v. 44, 2022. No prelo.
MENEZES, R. G.; MELLO, R. A. Neoliberalism, state and welfare: what does the pandemic interrupt or reinforce in Brazil? In: POSADA, E.; PEÑA, F. (ed.). Impactos de la Covid-19 en el sistema internacional y en la integración regional. Bogotá: Ediciones UCC, 2021. p. 151-173.
MILANOVIC, B. Global inequality: a new approach for the age of globalization. Cambridge, MA: Harvard Press, 2016.
MILANOVIC, B. Capitalismo sem rivais. São Paulo: Todavia, 2020.
MONTOYA, J. P. B.; PEREZ, T. H. Tiempo y lugar de los movimientos sociales transnacionales. Revista Facultad de Ciencias Económicas, Bogotá, v. 19, n. 1, p. 141-157, 2011.
PAIVA, A.; MATTOS, P. Questões teóricas na desigualdade social contemporânea. Caderno CRH, Salvador, v. 32, n. 85, p. 9-13, 2019.
PIKETTY, T. O capital no século XXI. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2014.
PIKETTY, T. Introdução. In: PIKETTY, T. Capital e ideologia. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2020. p. 11-57.
SANTOS, B. S. Os processos de globalização. In: SANTOS, B. S. (org.). Globalização e ciências sociais. São Paulo: Cortez, 2002. p. 25-102.
SASSEN, S. Expulsões: brutalidade e complexidade na economia global. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2016.
SASSEN, S. Predatory logics: going well beyond inequality. In: LANGMAN, L.; SMITH, D. (ed.). Twenty-first century inequality & capitalism: Piketty, Marx and Beyond. London: Brill, 2018. p. 64-85.
SCHEIDEL, W. Violência e a história da desigualdade. Rio de Janeiro: Zahar, 2020.
SCHERER-WARREN, I. Das mobilizações às redes de movimentos sociais. Sociedade e Estado, Brasília, DF, v. 21, n. 1, p. 109-130, jan. -abr. 2006.
SILVER, B. Forças do trabalho. São Paulo: Boitempo, 2005.
SILVER, B.; KARATASLI, S. Dinâmica histórica do capitalismo e movimentos trabalhistas. In: MENEZES, R. G. et al. (org.). Repensando o trabalho, as desigualdades e as hierarquias: o sistema mundo no século XXI. Brasília: Ed. UnB, 2020, pp. 17-34.
SIQUEIRA, C. E.; CASTRO, H.; ARAÚJO, T. A globalização dos movimentos sociais: resposta social à globalização corporativa Neoliberal. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 8, n. 4, p. 847-858, 2003.
SOLOMON, M. S. Critical ideas in times of crisis: reconsidering Smith, Marx, Keynes, and Hayek. Globalizations, [s. l.], v. 7, n. 1-2, p. 127-135, 2010.
STREECK, W. As crises do capitalismo democrático. Novos Estudos, São Paulo, n. 92, p. 35-56, mar. 2012.
STREECK, W. Tempo comprado: a crise adiada do capitalismo democrático. São Paulo: Boitempo, 2019.
TARROW. S. O poder em movimento: movimentos sociais e confronto político. Petrópolis: Vozes, 2009.
TILLY, C.; CASTAÑEDA, E.; WOOD, L. Social movements, 1768 – 2018. London: Routledge, 2019.
TOOZE, A. Portas fechadas: como a Covid abalou a economia mundial. São Paulo: Todavia, 2021.
WIGHT, C.; JOSEPH, J. Scientific realism and international relations. In: WIGHT, C.; JOSEPH, J. (ed.). Scientific realism and international relations. Houndmills: Palgrave Macmillan, 2010. p. 1-30.
Téléchargements
Publiée
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Ce travail est disponible sous la licence Creative Commons Attribution 4.0 International .
Todo o conteúdo da revista, exceto onde indicado de outra forma, é licenciado sob uma atribuição do tipo Creative Commons BY.
O periódico Caderno CRH on-line é aberto e gratuito.