FAZER PRECARIZAR: neoliberalismo autoritário e necrogovernamentalidade

Autores/as

  • Fábio Luís Franco Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.9771/ccrh.v34i0.44503

Palabras clave:

necropolítica, neoliberalismo, plataformização, trabalho, angústia

Resumen

Neste artigo, trata-se de explorar as articulações entre necropolítica e gestão neoliberal do trabalho no Brasil. Pretende-se sustentar que o neoliberalismo autoritário opera tanto coercitivamente, valendo-se dos aparatos de segurança e de justiça, quanto a partir da gestão do sofrimento psíquico e dos processos de subjetivação. Para tanto, parte-se da compreensão de que a necropolítica neoliberal envolve, também, intervenções visando
a fazer precarizar, isto é, a produzir sofrimento nos corpos por meio da administração de condições mortíferas, tal como fica explicito com a plataformização neoliberal do trabalho no Brasil. Por fim, o artigo introduz algumas considerações sobre os impactos dessa gestão necropolítica neoliberal da precariedade nas formas de subjetivação dos trabalhadores, lançando luz sobre a necrogovernamentalidade neoliberal enquanto gestão das condições de emergência da angústia. 

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Biografía del autor/a

Fábio Luís Franco, Universidade de São Paulo

Doutor em Filosofia pela Universidade de São Paulo e psicanalista membro do Fórum do Campo Lacaniano de São Paulo. Pesquisador de pós-doutorado vinculado ao International Research Group on Authoritarianism and Counter-Strategies (IRGAC), do Rosa Luxemburg-Stiftung, e ao Instituto de Psicologia da USP. Visiting Scholar na cátedra de “Sociology of the Future of Work” na Einstein Center Digital Future e na Humboldt-University em Berlim. Pesquisador-membro do Laboratório de Teoria Social, Filosofia e Psicanálise (LATESFIP-USP). Publicações recentes: Brasil: um laboratório do
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Publicado

2021-11-29

Cómo citar

Franco, F. L. (2021). FAZER PRECARIZAR: neoliberalismo autoritário e necrogovernamentalidade. Caderno CRH, 34, e021024. https://doi.org/10.9771/ccrh.v34i0.44503

Número

Sección

Dossiê 2