OUTSIDERS INSIDE E INSIDERS OUTSIDE: entre a ação pública nacional e transnacional em prol dos direitos humanos
DOI:
https://doi.org/10.9771/ccrh.v22i55.19007Palabras clave:
ativismo transnacional, movimentos sociais, sociedade civil global, política comparativa, atores públicos não-estataisResumen
Será que o crescimento de uma sociedade civil global é um processo cumulativo, ou estamos apenas presenciando o afloramento transnacional de uma série de Estados? Colocando essa pergunta de forma mais geral: “Será que a tradicional divisão entre políticas nacionais e internacionais está se decompondo?” Grande parte do futuro do ativismo social e transnacional depende dessa pergunta. Neste artigo, ilustrarei primeiro esse dilema referindo a história atual e conhecida: os protestos em relação à Tocha Olímpica, em Londres e Paris, e suas relações com o Tibete e Darfur, indagando o que isso nos diz em relação à natureza do ativismo transnacional público. Em seguida construirei uma tipologia de formas de interação nacional e transacional entre os atores públicos não estatais. Posteriormente, passarei a realizar uma previsão do futuro, com alguma prudência, do que alguns intitulam “sociedade civil global” e de como ela pode afetar o ativismo transnacional.
PALAVRAS-CHAVE: ativismo transnacional, movimentos sociais, sociedade civil global, política comparativa, atores públicos não-estatais.
OUTISIDERS INSIDE AND INSIDERS OUTSIDE: linking transnational and domestic public action for human rights
Sidney Tarrow
Is the growth of a global civil society a cumulative process, or are we only seeing occasional transnational outcroppings in a sea of states? To put this question more broadly: “Is the traditional divide between domestic and international politics breaking down?” On this question much of the future of transnational social movement activism depends. I will first illustrate the dilemma with a story that is both current and familiar; the Olympic Torch protests in London and Paris and its connections to Tibet and Darfur, for what it tells us about the nature of transnational public activism. I will then construct a typology of forms of domestic/transnational interaction among non-state public actors; I will then turn – with some trepidation – to a prediction about the future of what some have called “global civil society” and how it may affect transnational activism.
KEY-WORDS: transnational activism, social movements, global civil society, comparative politics, non-state public actors.
OUTSIDERS INSIDE et insiders outside: entre l’action publique nationale et transnationale en faveur des droits de l’homme
Sidney Tarrow
La croissance d’une société civile globale est-elle un processus cumulatif ou sommes-nous seulement en présence de l’affleurement transnational d’une série d’Etats? Pour poser cette question de manière plus générale: La division traditionnelle entre politiques nationales et internationales est-elle en train de se décomposer ? L’avenir de l’activisme social et transnational dépend en grande partie de cette question. Dans cet article, nous illustrerons tout d’abord ce dilemme en nous rapportant à l’histoire actuelle, connue: les protestations liées à la Flamme Olympique, à Londres et à Paris, et leurs rapports avec le Tibet et le Darfour, en cherchant à savoir ce que cela signifie par rapport à la nature de l’activisme transnational public. Ensuite, nous construirons une typologie des formes d’interaction nationale et transnationale entre les acteurs publics qui n’appartiennent pas à l’état. Ultérieurement nous projèterons l’avenir, avec une certaine prudence, de ce que certains appellent la “société civile globale” et de la manière dont elle peut marquer l’activisme transnational.
MOTS-CLÉS: activisme transnational, mouvements sociaux, société civile globale, politique comparative, acteurs publics qui n’appartiennent pas à l’état.
Publicação Online do Caderno CRH: http://www.cadernocrh.ufba.br
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