SCIENCE BETWEEN INDIVIDUALS AND ORGANIZATIONS: how do individual and organizational analytical capabilities combine to use scientific evidence in public policies?
DOI:
https://doi.org/10.9771/ccrh.v36i0.53388Keywords:
Scientific evidence, Individual analytical skills, Organizational analytical capabilities, Federal public administration, BrazilAbstract
Different governmental and non-governmental
actors seek to mobilize scientific evidence to support
work on public policies. In recent decades, studies
have emphasized analytical capacities from the
point of view of individuals – mainly public servants
and government managers – or organizations –
ministerial structures or independent agencies. This
article innovates previous investigations in seeking
to understand how individual and organizational
dimensions interact to expand the mobilization
of evidence produced by science. The research
used an extensive N survey with bureaucrats
from the Brazilian federal public administration.
The findings indicate that these two dimensions
interact positively for greater use of scientific
evidence. However, special attention must be paid
to how organizational resources are conceptualized
and operationalized. As a specialized unit, the
interaction with the ability to identify, collect and
analyze data and information related to public
policy proved to be important. As a resource or
organizational availability, the interaction with the
education of individuals proved to be a relevant
dimension. Finally, as an organizational relationship
opportunity with academia, the interaction with the
level of formal education was also significant. Future
research should seek to explain why other forms of
interaction between individual and organizational
capabilities are not relevant, in addition to seeking
to understand the causal mechanisms that explain
the identified findings.
Downloads
References
AMARA, N.; OUIMET, M.; LANDRY, R. New evidence on instrumental, conceptual, andsymbolic utilization of university research in government agencies. Science Communication, v. 26, n. 1, p. 75-106, 2004.
ANGEL, Hsu. Measuring policy analytical capacity for the environment: a case for engaging new actors. Policy and
Society, [s. l.], v. 34, n. 3-4, p. 197-208, 2015. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.polsoc.2015.09.003. Acesso em: 09 out. 2023.
CAPPELLARI, G. et al. Absorptive capacity: components and organizational mechanisms for its development. RAM - Revista de Administração Mackenzie, [s.l.], v. 20, n. 6, 2019. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.phpscript=sci_arttext&pid=S1678-69712019000600601&tlng=en. Acesso em: 09 out. 2023.
CHERNEY, A. et al. Use of academic social research by public officials: exploring preferencesand constraints that impact on research use. Evidence & Policy: a journal of research, debateand practice, v. 11, n. 2, p. 169-188, 2015.
HAIR, J. F. Multivariate data analysis. 7 ed., 2009. Upper Saddle River, NJ: Pearson Education, Inc.
HOWLETT, Michael. Policy analytical capacity and evidence-based policy-making: lessons from Canada. Canadian Public Administration, [s. l.], v. 52, n. 2, p. 153- 175, 2009. Disponível em: https://doi.org/10.1111/j.1754-7121.2009.00070_1.x. Acesso em: 09 out. 2023.
HSU, Angel. Measuring policy analytical capacity for the environment: a case for engaging new actors. Policy and Society, [s. l.], v. 34, n. 3-4, p. 197-208, 2015. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.polsoc.2015.09.003. Acesso em: 09 out. 2023.
HU, Li-tze; BENTLER, Peter. Cutoff criteria for fit indexes in covariance structure analysis: conventional criteria versus new alternatives. Structural Equation Modeling, 6(1), 1-55, 1999. Disponível em: https://doi. org/10.1080/10705519909540118. Acesso em: 09 out. 2023.
HUSAIN, Lewis; BLOOM, Gerald; XIAO, Yue. Building policy capacity for managing rapid, complex change in China’s health system. Policy and Society, [s. l.], 2021. Disponível em: https://doi.org/10.1080/14494035.2021.1933336. Acesso em: 09 out. 2023.
JANNUZZI, Paulo. Estatísticas públicas e o combate à fome e à pobreza: afinidades eletivas que fizeram diferença nos
resultados da ação governamental. In: KOGA, N. M. (org.) et al. Políticas públicas e usos de evidências no Brasil: conceitos, métodos, contextos e práticas. 1 ed. Brasília: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 2022. v.1, p. 495-520.
KOGA, N. M. et al. O que informa as políticas públicas: survey sobre o uso e o não uso de evidências pela burocracia federal brasileira. Brasília: Rio de Janeiro, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 2020. (Texto para Discussão, n. 2.619).
KOGA, N. M. et al. O uso de múltiplas fontes de informação nas políticas públicas: um olhar sobre a burocracia federal brasileira. Revista de Administração Pública, v. 55, p. 1165-1190, 2021.
KOGA, N. M. (org.) et al. Políticas públicas e usos de evidências no Brasil: conceitos, métodos, contextos e práticas. 1 ed. Brasília: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 2022a. v. 1. 897p.
KOGA, N. M. et al. Apresentação. In: KOGA, N. M. (org.) et al. Políticas públicas e usos de evidências no Brasil: conceitos, métodos, contextos e práticas. 1 ed. Brasília: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 2022b. v. 1. p. 33-55.
KOGA, N. M. et al. Como os burocratas federais se informam? Uma radiografia das fontes de evidências utilizadas no trabalho das políticas públicas. In: KOGA, N. M. (org.) et al. Políticas públicas e usos de evidências no Brasil: conceitos, métodos, contextos e práticas. 1 ed. Brasília: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 2022c. v. 1, p. 313-342.
MANWARING, Rob. Understanding Impact in Policy Advisory Systems: the Australian Case of the “Thinker in Residence”. International Journal of Public Administration, [s. l.], v. 41, n. 11, p. 868-879, 2018. Disponível em: https://doi.org/10.1080/01900692.2017.1299177. Acesso em: 09 out. 2023.
MARTINS, André Ramon Silva; SANCHES, Carmen Silvia; PINHEIRO, Thelma Maria Melo. Iniciativas para a institucionalização do uso de evidências no processo regulatório da Aneel – um estudo de caso de agência reguladora. In: KOGA, N. M. et al. (org.). Políticas Públicas e uso de evidências no Brasil: conceitos, métodos, contextos e práticas. Brasília: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 2022. p. 580-902.
MELLO, J. Produção estatal de evidências e uso de registros administrativos em políticas públicas. In: KOGA, N. M. (org.) et al. Políticas públicas e usos de evidências no Brasil: conceitos, métodos, contextos e práticas. 1a. ed. Brasília: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 2022. v. 1. 897p.
NEWMAN, Joshua; PATMISARI, Emi; WIDIANINGSIH, Ida. Policy analytical capacity and “Eastern” styles of policy analysis: evidence from West Java Province, Indonesia. Policy Sciences, [s. l.], v. 55, n. 3, p. 469-485, 2022. Disponível em: https://doi.org/10.1007/s11077-022-09470-6. Acesso em: 09 out. 2023.
NEWMAN, J.; CHERNEY, A.; HEAD, B. W. Policy capacity and evidence-based policy in the public service. Public Management Review, v. 19, n. 2, p. 157-174, 2017. Disponível em: https://bit.ly/3DfF4MD. Acesso em: 09 out. 2023.
NEWMAN, J.; CHERNEY, A.; HEAD, B. W. Do policy makers use academic research? Reexamining the “two commu- nities” theory of research utilization. Public Administration Review, v. 76, n. 1, p. 24-32, 2015.
NEWMAN, J.; CHERNEY, A.; HEAD, B. W. Policy capacity and evidence-based policy in the public service. Public Management Review, v. 19, n. 2, p. 157-174, 2017.
NILSSON, M. et al. The use and non-use of policy appraisal tools in public policy making: an analysis of three European countries and the European Union. Policy Sciences, [s. l.], v. 41, n. 4, p. 335-355, 2008. Disponível em: http://link.springer.com/10.1007/s11077-008-9071-1. Acesso em: 09 out. 2023.
OUIMET, Mathieu et al. What factors induce health care decision-makers to use clinical guidelines? Evidence from
provincial health ministries, regional health authorities and hospitals in Canada. Social Science & Medicine, [s. l.], v. 62, n.4, p. 964-976, 2006. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.socscimed.2005.06.040. Acesso em: 09 out. 2023.
OUIMET, Mathieu et al. The absorption of research knowledge by public civil servants. Evidence & Policy, [s.l.], v. 5, n. 4, p.331-350, 2009. Disponível em: https://doi.org/10.1332/174426409X478734. Acesso em: 09 out. 2023.
PALOTTI, Pedro et al. A produção de políticas públicas mais bem informadas no executivo federal e o PDRAE: um olhar sobre estruturas organizacionais e suas competências. In: CAVALCANTE, P. L. C.; SILVA, M. S. (org.). Reformas do Estado no Brasil: trajetórias, inovações e desafios. 1 ed. Brasília; Rio de Janeiro: Cepal; Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 2020, v. 1, p. 337-364.
PALOTTI, Pedro et al. Uso de evidências pela burocracia dirigente do nível federal. Texto para Discussão (Ipea), v. 2.750, p. 1-101, 2022.
PATTYN, Valérie; BRANS, Marleen. Organisational analytical capacity: policy evaluation in Belgium. Policy and Society, [s. l.], v. 34, n. 3-4, p. 183-196, 2015. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.polsoc.2015.09.009. Acesso em: 09 out. 2023.
PINHEIRO, Maurício Mota Saboya. Políticas públicas baseadas em evidências (PPBEs): delimitando o problema conceitual. Rio de Janeiro: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 2020. (Texto para Discussão, n. 2554).
PINHEIRO, Maurício Mota Saboya. Políticas públicas baseadas em evidências: um modelo moderado de análise conceitual e avaliação crítica. In: KOGA, N. M. (org.) et al. Políticas públicas e usos de evidências no Brasil: conceitos, métodos, contextos e práticas. 1 ed. Brasília: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 2022. v. 1. p. 59-84.
RIDDELL, Norman. Policy research capacity in the federal government. Ottawa: Policy Research Initiative, 2007. SAAB, Flavio; SILVA, Suylan de Almeida Midlej e. Qual a qualidade da análise de impacto regulatório elaborada por agências reguladoras do Brasil? Revista de Administração Pública, [s. l.], v. 56, n. 4, p. 529-549, 2022. Disponível em: https://doi.org/10.1590/0034-761220220111. Acesso em: 10 out. 2023.
SEGATTO, Catarina Ianni et al. E o nível subnacional? Os (não) usos das políticas informadas por evidências na política educacional estadual brasileira. In: Koga, N. M. (org.) et al. Políticas públicas e usos de evidências no Brasil: conceitos, métodos, contextos e práticas. 1 ed. Brasília: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 2022. v.1. p. 805-828.
STEIGER, James. Understanding the limitations of global fit assessment in structural equation modeling. Personality and Individual Differences, v. 42, 5 ed. p. 893-898, 2007. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.paid.2006.09.017. Acesso em: 10 out. 2023.
TABACHNICK, B. G.; FIDELL, L. S. (2013). Using multivariate statistics. 6 ed. Boston, MA: Pearson Education, Inc.
VESELÝ, A.; OCHRANA, F.; NEKOLA, M. When evidence is not taken for granted: the useand perception of “evidence” in the czech republic ministries. NISPAcee Journal of Public Administration and Policy, v. 11, n. 2, p. 219-234, 2018.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Todo o conteúdo da revista, exceto onde indicado de outra forma, é licenciado sob uma atribuição do tipo Creative Commons BY.
O periódico Caderno CRH on-line é aberto e gratuito.