SUSPENSIONS TIMES… grave and acute tones of the pandemic in public space

Authors

DOI:

https://doi.org/10.9771/ccrh.v35i0.50101

Keywords:

City, Public Space, Affections, Pandemic, Urban Sociology

Abstract

Urban life as an expression of macro and microstructural processes has become complex, considering the pandemic, highlighting the old dilemmas of sociability in public spaces. In such circumstances, the restrictions imposed on the displacement of the population in the streets came to the fore, representing important matters to think about. The article would list some challenges caused by the pandemic, in dialogue with contributions from urban sociology, prioritizing the following themes: vulnerabilities and urban spoliation, public space, feelings, behaviors and interpellations to urban sociology on a macro and micro social scale. The text is based on theoretical works about the analysis of city life in terms of collective living, intellectual debates raised by the advent of the pandemic, empirical research and observations made mainly in Fortaleza. The final reflections converge on possible connections between classic and recent issues directed at urban sociology.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Irlys Alencar F. Barreira, Universidade Federal do Ceará

Doutora em Sociologia pela Universidade de São Paulo (USP). Professora titular de Sociologia do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Federal do Ceará e pesquisadora do CNPq, com pós-doutorado na École des Hautes Études en Sciences Sociales – EHESS (Paris) e no Instituto de Ciências Sociais – ICS (Lisboa). É autora dos livros: O reverso das vitrines, conflitos urbanos e cultura política (editora Rio Fundo, Rio de Janeiro, 1992), Chuva de papéis, ritos e símbolos de campanha eleitoral no Brasil (editora Relume Dumará, Rio de Janeiro, 1998), Imagens ritualizadas, apresentação de mulheres em cenários eleitorais (editora Pontes, São Paulo, 2008) e A cidade como narrativa (Instituto de Ciências Sociais de Lisboa).

References

BARREIRA, I.; NILIN, D. G. Participação e confiança institucional: interpelações sociológicas de uma experiência. In: BARREIRA, I. NILIN, D. G.; DANTAS, E. Aprendizados e desafios da participação: a experiencia do Plano Integrado de Regularização Fundiária (PIRF). Fortaleza: Expressão Gráfica e Editora, 2021. p. 19-33.

BAUMAN, Z. Medo líquido Rio de Janeiro, Zahar, 2008.

BECK, U. Sociedade de risco: rumo a uma outra modernidade. Tradução de Sebastiao Nascimento. São Paulo: Editora 34, 2010.

BECKER, H. Simpósio mundo social e pandemia. Sociologia & Antropologia, Rio de Janeiro, v. 11, p. 314-315, 2021. https://doi.org/10.1590/2238-38752021v11esp19

» https://doi.org/10.1590/2238-38752021v11esp19

BENJAMIN, W. Passagens Belo Horizonte: Editora UFMG, 1982.

BRESCIANI, M. S. Metrópoles: as faces do mostro urbano (as cidades no século XIX). Revista Brasileira de História, São Paulo, v. 5, n. 8-9, p. 35-68, 1985.

BITTENCOURT, A.; HOELZ, M. Simpósio mundo social e pandemia. Sociologia & Antropologia, Rio de Janeiro, v. 11, p. 261-435, 2021. https://doi.org/10.1590/2238-38752021v11esp19

» https://doi.org/10.1590/2238-38752021v11esp19

BÓGUS, L. M. M.; MAGALHÃES, L. F. A. Desigualdades socioespaciais e pandemia: a dimensão metropolitana da covid. In: LEITE, P. R.; VIEIRA E. C. J. Distopias urbanas Sergipe: Criação Editora, 2021. p. 47-76.

BOURDIEU, P. La distinction, critique social du jugement. Paris: Les Éditions de Minuit, 1979.

BONDUKI, N. A pandemia bate á porta: velhos e novos desafios urbanos. In: BORGES, A.; MARQUES, L. Coronavírus e as cidades no Brasil Rio de Janeiro: Outras Letras, 2020. p. 131-135.

CALDEIRA, T. P. R. Cidade de muros, crime, segregação e cidadania em São Paulo São Paulo: Editora 34, 2000.

BITTENCOURT, A.; HOELZ, M. Simpósio mundo social e pandemia. Sociologia & Antropologia, Rio de Janeiro, v. 11, p. 289-283, 2021. https://doi.org/10.1590/2238-38752021v11esp19

» https://doi.org/10.1590/2238-38752021v11esp19

CARDOSO, F. H.; FALETTO, E. Dependência e desenvolvimento na América Latina: ensaio de interpretação sociológica. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.

CARVALHO, I. M.; ALMEIDA, P. H.; AZEO, J. S. G. Dinâmica a metropolitana e estrutura social em Salvador. Tempo Social: Revista de Sociologia, São Paulo, v. 13, n. 2, p. 89-114, 2001.

CASTELLS, M. A questão urbana São Paulo: Paz e Terra, 1983.

DUBY, G. Ano 1000, ano 2000: na pista dos nossos medos. São Paulo: Editora Unesp, 1998.

DELUMEAU, J. A história do medo no ocidente: 1300-1800. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.

DURKHEIM, E. O suicídio: estudo sociológico. Lisboa: Martins Fontes, 1973.

ELIAS, N. Processo civilizador Rio de Janeiro: Zahar, 1990.

FHRESE, F. Quando os ritmos corporais dos pedestres nos espaços públicos urbanos revelam ritmos de urbanização. Civitas: Revista de Ciências Sociais, Porto Alegre, v. 16, n. 1, p. 100-118, 2016.

FOUCAULT, M. A microfísica do poder Rio de Janeiro: Graal, 1988.

FORTUNA, C. O mundo social do ruído: contributos para uma abordagem sociológica. Análise Social, Lisboa, v. 55, p. 29-71, 2020.

FORTUNA, C. Tem alguém aí? Sobre a pandemia sonora das “outras cidades”. In: LEITE, P. R.; VIEIRA, E. C. J. Distopias urbanas Sergipe: Criação Editora, 2021. p. 15-28.

FRÚGOLI, H. A casa e a rua em tempos de Covid-19: uma leitura antropológica de “Diário de confinamento” (Suzana Bragatto). Horizonte Antropológico, Porto Alegre, ano 26, n. 58, p. 481-507, 2020.

GIDDENS, A. As consequências da modernidade. São Paulo: Unesp, 1991.

GOFFMANN, E. Comportamento em lugares públicos Tradução de Fábio Rodrigues Ribeiro da Silva. Petrópolis: Vozes, 2010.

GOLDSBLOM, J. Les grandes épidemies et la civilisations des moeurs. Actes de la Recherche en Sciences Sociales, [s. l.], v. 68, p. 3-14, 1987.

GONÇALVES, D. N. et al. A vida na quarentena: deslocamentos e aglomerações de pessoas em Fortaleza. Fortaleza: UFC, 2020. Relatório de pesquisa. Disponível em: https://lepec.ufc.br/wp-content/uploads/2020/04/relatorio-de-pesquisa-a-vida-na-quarentena-deslocamentos-e-aglomeracoes-de-pessoas-em-fortaleza-3.pdf Acesso em: 13 out. 2022.

» https://lepec.ufc.br/wp-content/uploads/2020/04/relatorio-de-pesquisa-a-vida-na-quarentena-deslocamentos-e-aglomeracoes-de-pessoas-em-fortaleza-3.pdf

GUIMARÃES, I. B. Diferenciação dos arranjos familiares e espaço social Urbano. Caderno CRH, Salvador, v. 17, n. 40. p. 79-92, 2004.

HABERMAS, J. Mudança estrutural na esfera pública Rio de Janeiro: Tempo Universitário, 1984.

HARVEY, D. A condição pós-moderna São Paulo: Edições Loyola, 1993.

HARVEY, D. A política anticapitalista na época da Covid-19. Revista IHU On-Line, São Leopoldo, 26 mar. 2020. Disponível em: https://www.ihu.unisinos.br/categorias/597468-a-politica-anticapitalista-na-epoca-da-covid-19-artigo-de-david-harvey Acesso em: 20 maio 2022.

» https://www.ihu.unisinos.br/categorias/597468-a-politica-anticapitalista-na-epoca-da-covid-19-artigo-de-david-harvey

INGOLD, T. Earth, sky, wind and water. Journal of the Royal Anthropological Institute, v. 13, p. S19-S38, 2007.

KOWARICK, L. A espoliação urbana São Paulo: Paz e Terra, 1979.

KOWARICK, L. Escritos urbanos São Paulo: Editora 34, 2000.

KOWARICK, L. Viver em risco: sobre a vulnerabilidade socioeconômica e civil. São Paulo: Editora 34, 2009.

LATOUR, B. Diante da gaia: oito conferências sobre a natureza no antropoceno. Tradução de Maryalua Meyer. São Paulo: Ubu, 2020.

LEFEBVRE, H. A vida cotidiana no mundo moderno São Paulo: Ática, 1991.

LEFEBVRE, H. Éléments de rythmanalyse: introduction a la connaissance des rythmes. Paris: Editions Syllepse, 1974.

LEITE, R. P. Contra-usos da cidade: lugares e espaços públicos na experiencia urbana. São Paulo: Editora Unicamp, 2010.

MARTINS, P. H. Redes sociais como novo marco interpretativo das mobilizações coletivas contemporâneas. Caderno CRH, Salvador, v. 23. n. 59, p. 41-417, 2010.

MISKOLCI, R. Batalhas morais: política identitária na esfera pública técnico-midiatizada. São Paulo: Autênctica, 2021.

MOURA, C. P. Horizontes de condomínios: muros, medos e perigos. In: MACHADO, L. Z.; BORGES, A.; PATRIOTA, C. (org.). A cidade e o medo Brasília, DF: Editora Francis, 2014. p. 85-99.

OLIVEIRA, F. A economia brasileira: crítica à razão dualista. Petrópolis: Vozes, 1972.

PEQUENO, R. et al. A Covid-19 nas periferias de Fortaleza Fortaleza: Observatório das Metrópoles, 2020. Disponível em: https://www.observatoriodasmetropoles.net.br/wp-content/uploads/2020/07/Dossi%C3%AA-N%C3%BAcleo-Fortaleza_An%C3%A1lise-Local_Julho-2020.pdf Acesso em: 2 mar. 2022.

» https://www.observatoriodasmetropoles.net.br/wp-content/uploads/2020/07/Dossi%C3%AA-N%C3%BAcleo-Fortaleza_An%C3%A1lise-Local_Julho-2020.pdf

PERELMAN, M. D. A pandemia como fato social total, como crise e desigualdade urbana. Caderno CRH, Salvador, v. 34, p. e021039, 2021.

ROSA FILHO, D. S.; CAMPOS, A. F. O caos programado dos transportes coletivos em momento de pandemia. In: BORGES, A.; MARQUES, L. Coronavírus e as cidades no Brasil Rio de Janeiro: Outras Letras, 2020. p. 64-68.

SANTOS, B. S. A cruel pedagogia do vírus Coimbra: Almedina, 2020.

SASSEN, S. A sociologia da globalização Porto Alegre: Artmed, 2010.

SENNETT, R. O declínio do homem público e as tiranias da intimidade. São Paulo: Companhia das Letras, 1974.

SIMMEL, G. Sobre la individualidade y las formas sociales Escritos escogidos. Ciudad de México: Universidad Nacional de Quilmes, 2002.

TELLES, V. A cidade nas fronteiras do legal e ilegal Belo Horizonte: Fino Traço, 2010.

UN HABITAT. Urbanization and development: emerging futures.. Nairobi, 2016. (World Cities Report 2016). Disponível em: https://unhabitat.org/sites/default/files/download-manager-files/WCR-2016-WEB.pdf Acesso em: 7 abr. 2021.

» https://unhabitat.org/sites/default/files/download-manager-files/WCR-2016-WEB.pdf

WEBER, M. A “objetividade” do conhecimento nas ciências sociais São Paulo: Ática, 2011.

Published

2022-12-17

How to Cite

Alencar F. Barreira, I. . (2022). SUSPENSIONS TIMES… grave and acute tones of the pandemic in public space. Caderno CRH, 35, e022038. https://doi.org/10.9771/ccrh.v35i0.50101