O ESTADO, A NOVA ESQUERDA E O NEOCORPORATIVISMO

Autores/as

  • Benício Viero Schmidt

DOI:

https://doi.org/10.9771/ccrh.v14i35.18592

Resumen

O autor analisa a redefinição do Estado contemporâneo a partir de duas vertentes: a multipolaridade (com o fim da Guerra Fria) e o caráter multicivilizacional (inscrito das diferentes concepções vigentes entre Estado e Sociedade). Analisa os novos desafios da governabilidade limitada por fronteiras nacionais, concentrando- se sobre as novas peculiaridades do social para avaliar a gestão estatal a partir do ajuste estrutural, entendido como superação histórica do modelo keynesiano e do ideário populista desenvolvimentista. Requalifica o âmbito das políticas públicas no contexto pós-fordista, de caráter focal e neo-corporativo, que envolve a participação ampliada, reconhecendo a atualidade de Gramsci na regeneração da possibilidade de articulação orgânica entre política (representação e gestão) e moralidade (direito e igualdade). Conclui que o dilema das deseconomias tem de ser administrado no âmbito do mercado e da democracia representativa, entendendo que o panorama histórico das transformações do Estado faculta o exercício da imaginação sociológica e política.

PALAVRAS-CHAVE: Estado, governabilidade, democracia, neo-corporativismo, ajuste estrutural, América Latina.

THE STATE, THE NEW OPPOSITION PARTY AND THE NEW CORPORATIVISM


The text centers on the study of some crucial transformations that the contemporary state is going through, having as a starting point the typical globalization phenomena. In this context, the national limits of the concept of State are known and have been extensively dealt with in present social sciences publications. One of the sociological implications of the process takes place owing to the decentralization decisions in terms of basic public policies procedures, especially the compensatory ones. This is caused by the paradox: Intervening-Productive Sate out; Regulatory State in. With the exception of the democratizing elements, this movement implies an intense co-optation of the entities and social movements by the several decision axes. Regardless of the political viewpoints, “everybody is a client of the state”. This is generalized in Latin America where inner political relationship patterns are being redefined, as in the Brazilian case. This gives birth to an almost democratic system, the new corporativism; a more theoretical and political challenge for an opposition that longs for innovation.

KEY WORDS: State, social change, work, social policy, corporativism and Latin America.



Publicação Online do Caderno CRH: http://www.cadernocrh.ufba.br

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Publicado

2006-08-31

Cómo citar

Schmidt, B. V. (2006). O ESTADO, A NOVA ESQUERDA E O NEOCORPORATIVISMO. Caderno CRH, 14(35). https://doi.org/10.9771/ccrh.v14i35.18592