EFEITOS POLÍTICOS DA TERCEIRA OFENSIVA NEOLIBERAL NA BOLÍVIA E NO BRASIL

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9771/ccrh.v36i0.55375

Palavras-chave:

Neoliberalismo, Neofascismo, Crise política, Eleições, Bolívia, Brasil

Resumo

Neste artigo, nosso objetivo foi o de descrever e analisar o que chamamos de efeitos políticos da terceira ofensiva neoliberal na América Latina, período que corresponde, em geral, à fase inaugurada pelos desdobramentos da crise econômica de 2007-2008 que atingiu governos progressistas na região. A partir dos casos boliviano e brasileiro, indicamos que os efeitos políticos mais salientes dessa nova ofensiva neoliberal se expressam por engendrar golpes de novo tipo, com certo grau de observância de mecanismos legais, e por fomentar a constituição de movimentos de massa reacionários típicos de processos de fascistização. Da análise dos dois casos, argumentamos que uma exigência do golpismo de novo tipo é obter uma participação mais ativa, constante e ideologicamente coesa de suas bases sociais, de forma a conferir legitimidade às investidas excepcionais de poderes de Estado a decisões estabelecidas pelo sufrágio universal. A politização dessa base social não se faz, contudo, apenas com a “razão neoliberal”. A atualização do discurso anticomunista, a defesa da moral conservadora cristã e a disputa cultural em torno da identidade do “povo-nação” têm potencializado movimentos reacionários de massa, seja nas redes sociais ou nas ruas, que configuram, ainda que de forma não autodeclarada, um campo neofascista nessa complexa conjuntura.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Danilo Enrico Martuscelli, Universidade Federal de Uberlândia

Doutor em Ciência Política pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), realizou estágio pós-doutoral na Universidad de Buenos Aires (UBA) – Argentina. Pesquisa e publicações concentradas nos seguintes temas: política brasileira e latino-americana contemporânea, crises políticas, golpe de Estado, burguesia, classes sociais e teoria política. Livros publicados: Crises políticas e capitalismo neoliberal no Brasil (Curitiba: CRV, 2015) e Classes dominantes, política e capitalismo contemporâneo (Florianópolis: Em Debate/UFSC, 2018).

Sávio Machado Cavalcante, Universidade Estadual de Campinas

Doutor em Sociologia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Pesquisador do Centro de Estudos Marxistas e do Centro de Sociologia Contemporânea, ambos do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas (IFCH/Unicamp). Pesquisa e publicações concentradas nos seguintes temas: classe média, neoliberalismo, meritocracia e trabalho.

Referências

AHUMADA, C. El golpe de Estado de Bolivia y la cambiante geopolítica regional. In: BEREICOA, T. L. et al. (org.). Bolivia y las implicaciones geopolíticas del golpe de Estado. Buenos Aires: CLACSO; México, DF: UNAM, 2021. p. 231-256.

AILLÓN, L. O. El ultraje a la cara. Génesis de la reacción de la pequeña burguesía mestiza en Cochabamba (octubre-noviembre de 2019). In: CLAROS, L.; CUÉLLAR, V. D. (org.). Crisis política en Bolivia 2019-2020. La Paz: Plural Editores/Fundación Rosa Luxemburg, 2022. p. 49-86.

ANDERSON, P. Balanço do neoliberalismo. In: SADER, E.; GENTILI, P. (org.). Pós neoliberalismo: as políticas sociais e o Estado democrático. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995. p. 9-23.

ATLAS ELECTORAL DE BOLÍVIA. Bolívia, 2023. Disponível em: https://atlaselectoral.oep.org.bo. Acesso em: 4 jun. 2023.

BEJARANO, S. Comité Cívico Cruceño: movimento social de las élites. Programa Desacuerdo, [s. l.], 12 fev. 2023. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=TrDqgVzHmws&t=2s. Acesso em: 4 jun. 2023.

BIROLI, F.; VAGGIONE, J. M.; MACHADO, M. D. C. Gênero, neoconservadorismo e democracia: disputas e retrocessos na América Latina. São Paulo: Boitempo, 2020.

BOITO JÚNIOR, A. Neoliberalismo e relações de classe no Brasil. Revista Idéias, Campinas, v. 9, n. 1, p. 13-48, 2002.

BOITO JÚNIOR, A. O caminho brasileiro para o fascismo. Caderno CRH, Salvador, v. 34, p. 1-23, 2021. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/crh/article/view/35578. Acesso em: 18 dez. 2023.

BOITO JÚNIOR, A. Reforma e crise política no Brasil: os conflitos de classe nos governos do PT. Campinas: Ed. UNICAMP; São Paulo: Ed. UNESP, 2018.

BOLIVIA. Grupo Interdisciplinario de Expertos Independientes. Informe final: Sobre los hechos de violencia y vulneración de los derechos humanos ocurridos entre el 1 de septiembre y 31 de diciembre de 2019. Bolívia: GIEI, 2021.

BORON, A. Invisibilizando golpes de estado: lo que la teoría hegemónica en la ciencia política no quiere ver. Rebelión, [s. l.], 2010. Disponível em: http://www.rebelion.org/noticia.php?id=98071. Acesso em: 18 dez. 2023.

BOWEN, J. D. The right and non party forms of representation and participation: Bolivia and Ecuador compared. In: LUNA, J. B.; KALTWASSER, C. R. (org.). The resilience of the Latin American right. Baltimore: John Hopkins University Press, 2014. p. 94-116.

BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. Brasília, DF, 2023. Disponível em: https://dadosabertos.tse.jus.br/. Acesso em:

CAMACHO, L. F. Que el mundo entero sepa la verdade sobre Bolívia (vídeo). Twitter, 11 nov 2019. Disponível em: https://twitter.com/LuisFerCamachoV/status/1193942374759706624s=20 Acesso em: 18 dez. 2023.

CANCINO, A. R. C.; APONTE-GARCÍA, M. Litio, cadenas de valor, empresas, políticas de industrialización y golpe de Estado en Bolivia. In: BEREICOA, T. L. et al. (org.). Bolivia y las implicaciones geopolíticas del golpe de Estado. Buenos Aires: CLACSO; México, DF: UNAM, 2021. p. 133-160.

CAVALCANTE, S. M. A condução neofascista da pandemia de Covid-19 no Brasil: da purificação da vida à normalização da morte. Calidoscópio,São Leopoldo, v. 19, p. 4-17, 2021. Disponível em: https://revistas.unisinos.br/index.php/calidoscopio/article/view/22745. Acesso em: 18 dez. 2023.

CAVALCANTE, S. M. Classe média e ameaça neofascista no Brasil de Bolsonaro. Crítica Marxista, São Paulo, n. 50, p. 121-130, 2020. Disponível em: https://www.ifch.unicamp.br/criticamarxista/arquivos_biblioteca/dossie2020_05_26_14_14_4pdf. Acesso em: 18 dez. 2023.

CAVALCANTE, S. M. Classe média e conservadorismo liberal. In: CRUZ, S. V.; KAYSEL, A.; CODAS, G. (org.). Direita, volver!: o retorno da direita e o ciclo político brasileiro. São Paulo: Perseu Abramo, 2015. p. 177-195.

CAVALCANTE, S. M.; ARIAS, S. A divisão da classe média na crise política brasileira (2013-2016). In: BOUFFARTIGUE, P. et al. (org.). O Brasil e a França na mundialização neoliberal: mudanças políticas e contestações sociais. São Paulo: Ed. Alameda, 2019. p. 97-125.

CAVALCANTE, S. M.; MARTUSCELLI, D. E. Contributions théoriques de Poulantzas pour l’analyse de l’extrême droite contemporaine. Terrains/Théories, n. 18, 2023. No prelo.

COSTA, F. N. Bancos Públicos no Brasil. São Paulo: Ed. Fundação Perseu Abramo, 2016.

CUNHA FILHO, C. M. Do confronto à cooptação? As tensas relações entre empresariado e governo Morales, na Bolívia. In: CIMINI, F. et al. (org.). Elites empresariais, estado e mercado na América Latina. Belo Horizonte: DACE-UFMG, 2018. p. 132-151.

DURÁN GIL, A. Bolívia: duas revoluções nacionalistas?. Perspectivas, São Paulo, v. 33, p. 157 189, 2008. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/perspectivas/article/view/1457. Acesso em: 18 dez. 2023.

FACCHINI, R.; FRANÇA, I. (org.). Direitos em disputa: LGBTI+, poder e diferença no Brasil contemporâneo. Campinas: Ed. UNICAMP, 2020.

FOLHA S. PAULO. Declaração de Elon Musk reacende debate sobre lítio na Bolívia. [s. l.], 12 ago. 2020. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2020/08/declaracao-deelon-musk-reacende-debate-sobre-o-litio-na-bolivia.shtml Acesso em: 18 dez. 2023.

FRASER, N. Capitalismo em debate: uma conversa na teoria crítica (com Nancy Fraser e Rahel Jaeggi). São Paulo: Boitempo, 2020.

FUNDACIÓN PARA EL DEBIDO PROCESO LEGAL. Elecciones judiciales en Bolivia: ¿aprendimos la lección?. Washington, D.C.: DPLF, 2018. Disponível em: https://www.dplf.org/sites/default/files/informe_dplf_elecciones_judiclaes.pdf. Acesso em: 18 dez. 2023.

GONZALES, E. P. ¿Política laica o plurirreligiosa? actores confeccionales y partidos en la política boliviana contemporánea. In: SOUVEREIN, J.; RODRÍGUEZ, J. L. E. (org.). Nuevo mapa de actores en Bolivia: crisis, polarización e incertidumbre (2019-2020). La Paz: Friedrich Ebert Stiftung, 2020. p. 259-305.

GOODALE, M. Dios, patria, hogar: revelando el lado oscuro de nuestra virtud antropológica. Población & sociedad, Tucuman, v. 28, n. 2, p. 51-79, 2021. Disponível em: https://cerac.unlpam.edu.ar/index.php/pys/article/view/6130. Acesso em: 18 dez. 2023.

GUIMARÃES, A. S. As cotas nas universidades públicas 20 anos depois. In: ARTES, A.; UNBEHAUM, S.; SILVÉRIO, V. Ações afirmativas no Brasil: reflexões e desafios para a pós-graduação. São Paulo: Cortez, 2016. v. 2, p. 93-124.

JORDÁN, H. I. A. El golpe de Estado combinado en Bolivia. In: CLAROS, L.; CUÉLLAR, V. D. (org.). Crisis política en Bolivia 2019-2020. Bolivia: La Paz: Plural Editores: Fundación Rosa Luxemburg, 2022. p. 169-194.

KAYSEL, A. O anticomunismo é um outro nome para o ódio à democracia, avalia pesquisador. [Entrevista cedida ao] Jornal da Unicamp. Jornal da Unicamp, Campinas, 22 dez. 2022. Disponível em: https://www.unicamp.br/unicamp/index.php/ju/noticias/2022/12/22/o-anticomunismo-eum-outro-nome-para-o-odio-democracia-avalia-pesquisador. Acesso em: 18 dez. 2023.

KLACHKO, P.; ARKONADA, K. Desde abajo, desde arriba: De la resistencia a los gobiernos populares: escenarios y horizontes del cambio de época en América Latina. Buenos Aires: Prometeo Libros, 2017.

KUMANO, M. Y. La Media Luna boliviana como factor de inestabilidad. Documento de opinión, [s. l.], n. 54, p. 484-489, 2021. Disponível em: https://www.ieee.es/Galerias/ fichero/docs_opinion/2021/DIEEEO54_2021_MAYYAS_Bolivia.pdf. Acesso em: 18 dez. 2023.

LABORDE, A. Trump aplaude saída de Evo Morales após pressão do Exército. El País, Madrid, 12 nov. 2019. Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2019/11/11/internacional/1573506886_378058.html. Acesso em: 18 dez. 2023.

LALANDER, R. Rights of nature and the indigenous peoples in Bolivia and Ecuador: A strait jacket for progressive development politics?. Iberoamerican Journal of Development Studies, [España], v. 3, n. 2, p.148-172, 2014. Disponível em: https://papers.ssrn.com/sol3/papers.cfm?abstract_id=2554291. Acesso em: 18 dez. 2023.

LIMONGI, F. Operação impeachment. São Paulo: Todavia, 2023.

LINERA, A. G. Como o marxismo indigenista venceu o golpe na Bolívia – e é fundamental para o socialismo democrático. Jacobin Brasil, [s. l.], 23 jul. 2021. Disponível em: https://jacobin.com.br/2021/07/como-o-marxismo-indigenista-venceu-o-golpe-na-bolivia-e-e-fundamental-para-o-socialismo-democratico/. Acesso em: 18 dez. 2023.

LINERA, A. G. O golpe militar foi uma vingança contra os indígenas. Jacobin Brasil, [s. l.], 19 nov. 2019. Disponível em: https://jacobin.com.br/2019/11/o-golpe-militar-foi-uma-vinganca-contra-os-indigenas/. Acesso em: 18 dez.2023.

MARTINS FILHO, J. R. Ordem desunida: militares e política no governo Bolsonaro. Perseu: história, memória e política, São Paulo, ano 13, n. 18, p. 167-193, 2019. Disponível em: https://revistaperseu.fpabramo.org.br/ index.php/revista-perseu/article/view/320. Acesso em: 18 dez. 2023.

MARTUSCELLI, D. E. O golpe de Estado como fenômeno indissociável dos conflitos de classe. Revista Demarcaciones, [Chile] n. 6, p. 1-15, 2018. Disponível em: https://revistademarcaciones.cl/wp-content/uploads/2023/N6_2018/PDFS/13.Martuscelli.pdf. Acesso em: 18 dez. 2023.

MARTUSCELLI, D. E. Polêmicas sobre a definição do impeachment de Dilma Rousseff como golpe de Estado. Revista Estudos e Pesquisas sobre as Américas, Brasília, DF, v. 14, n. 2, p. 67-102, 2020a. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/repam/article/view/28759. Acesso em: 18 dez. 2023.

MARTUSCELLI, D. E. A crise política e os conflitos de classe não importam na análise das eleições de 2018? um comentário crítico à obra “O Brasil dobrou à direita” de Jairo Nicolau. Cadernos Cemarx, Campinas, v. 13, p. 1-21, 2020b Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/cemarx/article/view/14744. Acesso em: 18 dez. 2023.

MARTUSCELLI, D. E. Reflexões críticas sobre o debate em torno do neogolpismo na América Latina. In: TZEIMAN, A.; MARTUSCELLI, D. E. (org.). La crisis de la democracia en América Latina. Buenos Aires: Clacso, 2024. No prelo.

MIGUEL, L. F. O colapso da democracia no Brasil: da constituição ao golpe de 2016. São Paulo: Fundação Rosa Luxemburgo: Expressão Popular, 2019.

MOLINA, F. Racismo y poder en Bolivia. La Paz: Oxfam/FES, 2021.

NAÇÕES UNIDAS. Comissão Econômica para a América Latina e Caribe. Base de datos y publicaciones estadísticas. CEPALSTAT, [Santiago], 24 jul. 2023. Disponível em: https://statistics.cepal.org/portal/cepalstat/dashboard.html?indicator_id=2207&area_id=131 lang=es. Acesso em: 5 jun. 2023.

OLIVEIRA, T. Trabalho e padrão de desenvolvimento: uma reflexão sobre a reconfiguração do mercado de trabalho brasileiro. 2015. Tese (Doutorado em Desenvolvimento Econômico) – Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2015.

OUVIÑA, H.; THWAITES REY, M. Estados en disputa. Auge y fractura del ciclo de impugnación al neoliberalismo en América Latina. Buenos Aires: El Colectivo, 2018.

PINHO, P. S. Whiteness has come out of the closet and intensified Brazil’s reactionary wave. In: JUNGE, B. et al. (org.). Precarious democracy: ethnographies of hope, despair, and resistance in Brazil. Ithaca: Rutgers University Press, 2021. p. 62-76.

POULANTZAS, N. Poder politico e classes sociais. Campinas: Ed. UNICAMP, 2019.

RAVINDRAN, T.; DIAZ, T. L. Para que los “salvajes” no vuelvan al poder: anatomía de la extrema derecha boliviana. In: BRAVO, O. A. (org.). Las nuevas derechas: un desafío para las democracias actuales. Cali: Universidad Icesi, 2020. p. 149-171.

RIMASSA, G. K. Clases medias en las calles y en las redes. Bitácora Intercultural, [New York], n. 1, p. 25-38, 2019.

RIOS, F.; PEREZ, O. C. Interseccionalidade e diversidade nas universidades brasileiras: mudanças da última década. In: FACCHINI, R.; FRANÇA, I. (org.). Direitos em disputa: LGBTI+, poder e diferença no Brasil contemporâneo. Campinas: Ed. UNICAMP, 2020. p. 89-116.

RODAS, G. R. Motín policial de 2019: Tensiones irresueltas y reconfiguración político institucional en Bolivia. In: SOUVEREIN, J.; RODRÍGUEZ, J. L. E. (org.). Nuevo mapa de actores en Bolivia: crisis, polarización e incertidumbre (2019-2020). La Paz: Friedrich Ebert Stiftung (FES), 2020. p. 201-239.

RODRÍGUEZ, S. L. El golpe de Estado en Bolivia. Entre la disputa hegemónica y la geopolítica de los minerales. In: BEREICOA, T. L. et al. (org.). Bolivia y las implicaciones geopolíticas del golpe de Estado. Buenos Aires: Clacso; México, DF: UNAM, 2021. p. 113-132.

TÓRREZ, Y. F. Oposición no partidaria al MAS-IPSP: antes, durante y después de la crisis de octubre-noviembre. In: SOUVEREIN, J.; RODRÍGUEZ, J. L. E. (org.). Nuevo mapa de actores en Bolivia: crisis, polarización e incertidumbre (2019-2020). La Paz: Friedrich Ebert Stiftung (FES), 2020. p. 77-137.

UGARTECHE, O.; NEGRETE, A. Aproximaciones desde la geoeconomía al golpe de Estado en Bolivia. In: BEREICOA, T. L. et al. (org.). Bolivia y las implicaciones geopolíticas del golpe de Estado. Buenos Aires: Clacso; México, DF: UNAM, 2021. p. 161-194.

VALLE, A. F. P.; NARCISO, P. F. A burguesia brasileira em ação: de Lula a Bolsonaro. Florianópolis: Enunciado, 2021.

VITULLO, G. E.; SILVA, F. P. O que a Ciência Política (não) tem a dizer sobre o fenômeno no neogolpismo latino- americano?. Revista Estudos e Pesquisas sobre as Américas, Brasília, DF, v. 14, n. 2, p. 27-66, 2020. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/repam/article/ view/26975. Acesso em: 18 dez. 2023.

Downloads

Publicado

2023-12-30

Como Citar

Enrico Martuscelli, D., & Machado Cavalcante, S. . . (2023). EFEITOS POLÍTICOS DA TERCEIRA OFENSIVA NEOLIBERAL NA BOLÍVIA E NO BRASIL. Caderno CRH, 36, e023029. https://doi.org/10.9771/ccrh.v36i0.55375

Edição

Seção

Dossiê 3