Transviar Saúde(s) ou direito à autodefinição na (e para além da) saúde

Autores/as

  • Daniella Chagas Mesquita Universidade Federal do Paraná
  • Esmael Alves de Oliveira Universidade Federal da Grande Dourados - UFGD https://orcid.org/0000-0002-9235-5938

DOI:

https://doi.org/10.9771/cgd.v8i2.49513

Resumen

O presente artigo busca compreender o modo como pessoas travestis e transexuais, na busca de seus sentidos de saúde, tensionam e questionam os dispositivos transexualizadores. Foi assim que, por meio de uma pesquisa de campo de viés cartográfico, realizada junto a um Ambulatório Transexualizador localizado em Campo Grande (MS) e a uma reunião entre o Fórum LGBT/MS e a Secretaria Municipal de Saúde (SESAU), pudemos pensar tanto os mecanismos que restringem acessos, direitos e reconhecimento quanto as estratégias dos sujeitos trans para seu questionamento e subversão. Assim, a partir das observações e diálogos estabelecidos, foi possível perceber como as experiências trans, a partir do ponto de vista do saber-poder biomédico, ainda estão inseridas numa inteligibilidade cisgênera, binária e heteropatriarcal. Apesar disso, a resistência de sujeitos e coletivos trans é reveladora de que tal dispositivo está longe de ter a última palavra sobre seus corpos, suas vidas e sua saúde.

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Biografía del autor/a

Daniella Chagas Mesquita, Universidade Federal do Paraná

Graduada em Psicologia (UCDB), mestra em Antropologia Social (PPGAS/UFMS), doutoranda em Antropologia pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia e Arqueologia da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Esmael Alves de Oliveira, Universidade Federal da Grande Dourados - UFGD

Graduado em Filosofia e Psicologia, doutor em Antropologia Social (PPGAS/UFSC), docente dos Programas de Pós-Graduação em Psicologia (PPGPsi) e Antropologia (PPGAnt) da Universidade Federal da Grande Dourados

Publicado

2022-07-01

Cómo citar

Mesquita, D. C. ., & Oliveira, E. A. de . (2022). Transviar Saúde(s) ou direito à autodefinição na (e para além da) saúde. Cadernos De Gênero E Diversidade, 8(2), 67–93. https://doi.org/10.9771/cgd.v8i2.49513

Número

Sección

Dossiê