Juventudes negras LGBTQI+ no Brasil

Violências e (in)visibilidade estatística e social da letalidade e a urgência de abordagem interseccional

Autores/as

  • Adiel Péricles Conceição Reis Universidade Católica do Salvador
  • Vanessa Ribeiro Simon Cavalcanti Universidade Federal da Bahia e Universidade Católica do Salvador
  • Pollyanna Rezende-Campos Universidade Católica do Salvador https://orcid.org/0000-0002-9135-8192

DOI:

https://doi.org/10.9771/cgd.v8i1.37649

Palabras clave:

Juventudes, Racismo, LGBTQI , Violências, Letalidade.

Resumen

Identidades e alteridades tem sido campo paradoxal e que ocupa esferas e dimensões dos Direitos Humanos. Quando a delimitação é sobre diversidades e conexões identitárias os caminhos, as agendas, as políticas e os debates ganham novos contornos e expressões em Tempo Presente (últimos cinquenta anos). Almeja-se com a propositura deste artigo evidenciar as violências sobrepostas contra juventude negra LGBTQI+ no Brasil, em face a (in)visibilidade estatística e social da letalidade com urgência de utilização de abordagem interseccional cunhada pela intelectual afro-estadunidense Kimberley Crenshaw (1991), reverberada por Carla Akotirene (2018). Os/As jovens LGBTQI+ perpassam por violações aos direitos individuais e coletivos, presentes na Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948), e na Constituição Federal (1988). As violências tem territórios, cor/etnia, faixa etária, identidade de gênero e orientação sexual definidas. Dentre os altos índices de violências, a morte precoce e sistemática de jovens negros/as LGBTQI+ é uma realidade latente no Brasil nas últimas décadas.Vulnerabilidades evidenciadas através dos ensinamentos de Maria do Céu Patrão Neves (2006), e Florência Luna (2008), consubstanciado a Teoria Social elencada por Silvio Almeida (2018), Ângela Davis (2003), Lélia González (1980), Achille Mbembe (2016), acerca da compreensão da desumanização de corpos baseada num critério étnico-racial, endossada pela LGBTfobia, que atribui ao Estado o poder de decidir quem vive e quem morre.

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Biografía del autor/a

Adiel Péricles Conceição Reis, Universidade Católica do Salvador

Aluno do 10º Semestre do Curso de Direito da Universidade Católica do Salvador. Integrante do Núcleo de Estudos sobre Educação e Direitos Humanos (NEDH/UCSAL).

Vanessa Ribeiro Simon Cavalcanti, Universidade Federal da Bahia e Universidade Católica do Salvador

Pós-doutorado em Direitos Humanos pela Universidad de Salamanca, Espanha (CAPES e CNPq). Doutorado em História - Universidad de Leon, Espanha. Docente permanente no Programa de Pós-Graduação Programa em Estudos Interdisciplinares sobre Mulheres, Gênero e Feminismo (PPGNEIM/UFBA, CAPES 4). Professora visitante senior no exterior - Instituto de Sociologia, da Universidade do Porto, Portugal. Integrante e líder do Núcleo de Estudos sobre Educação e Direitos Humanos (NEDH/UCSAL/CNPq). Integrante como investigadora associada do Instituto de Sociologia da Faculdade de Letras, da Universidade do Porto (UPORTO, Portugal).

Pollyanna Rezende-Campos, Universidade Católica do Salvador

Doutoranda e Mestra do Programa de Pós-Graduação em Família na Sociedade Contemporânea - Universidade Católica do Salvador (PPGFSC/UCSAL, CAPES 5). Especialização em Gênero e Sexualidade na Educação - Universidade Federal da Bahia - UFBA. Licenciatura em Ciências Biológicas pela Universidade Católica do Salvador _ UCSAL. Integrante do Núcleo de Estudos sobre Direitos Humanos (NEDH/UCSAL/CNPq) do Núcleo de Pesquisa e Extensão em Culturas, Gêneros e Sexualidade (NUCUS/UFBA/CNPq), na linha de Educação. Docente da Educação Básica do Governo do Estado da Bahia.

Publicado

2022-05-13

Cómo citar

Reis, A. P. C., Cavalcanti, V. R. S., & Rezende-Campos, P. (2022). Juventudes negras LGBTQI+ no Brasil : Violências e (in)visibilidade estatística e social da letalidade e a urgência de abordagem interseccional. Cadernos De Gênero E Diversidade, 8(1), 6–34. https://doi.org/10.9771/cgd.v8i1.37649

Número

Sección

Artigos