Ativismo e Fake News nas Redes Sociais: o caso Marielle Franco

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.9771/cgd.v6i2.34989

Palabras clave:

Redes Sociais. Fake News. Gênero. Movimentos Étnico-Raciais, Marielle Franco.

Resumen

Em 14 de março de 2018, a vereadora negra e ativista feminista Marielle Franco (PSOL-RJ) foi brutalmente assassinada no centro do Rio de Janeiro. Marielle ficou conhecida por encampar a luta pelas mulheres lésbicas e negras, além de denunciar a violências nas comunidades e a falta de segurança pública, que leva milhares de jovens negros a morte no Brasil. Após a sua morte, chama à atenção a onda de notícias falsas propagadas nas redes sociais para comprometer a imagem de Marielle, acusando-a de envolvimento com o crime organizado e uso de drogas. Este artigo se insere no contexto dos estudos das fake news, disseminadas com grande frequência nas redes sociais. O trabalho visa a oferecer um contributo de reflexão, apontando dados e sistematizando aspectos ligados ao fenômeno das redes sociais, com o objetivo de analisar as notícias falsas que abordam questões raciais e de gênero, como instrumento para responder se ainda persiste um abismo racial no Brasil, supostamente mascarado pelo discurso democrático. Também apontará com as redes sociais atuaram na constituição de um ativismo em torno da morte de Marielle Franco.

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Biografía del autor/a

Carla Montuori Fernandes, Universidade Paulista (UNIP)

Doutora em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Possui Pós-doutorado em Ciências Sociais com ênfase em Comunicação Política pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Atualmente é professora titular do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura das Mídias da Universidade Paulista. 

Luiz Ademir de Oliveira, Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)

Mestre e Doutor em Ciência Política pelo IUPERJ, docente e pesquisador do Programa de Pós-Graduação em Comunicação (PPGCOM) da UFJF e do Curso de Comunicação Social – Jornalismo da UFSJ, São João Del Rei, Minas Gerais. 

Valmir Mendes dos Santos Junior, Centro Universitário Assunção (UNIFAI)

Possui mestrado na área de História Social pela Pontifícia Universidade Católica PUC (2011), pós-graduação em Formação de Docentes para o Ensino Superior pelo Centro Universitário Assunção - UniFAI (2005) e graduação em Estudos Sociais com licenciatura plena em História pela Universidade São Marcos (1997). 

Publicado

2020-10-15

Cómo citar

Fernandes, C. M., Oliveira, L. A. de, & Santos Junior, V. M. dos. (2020). Ativismo e Fake News nas Redes Sociais: o caso Marielle Franco. Cadernos De Gênero E Diversidade, 6(2), 196–216. https://doi.org/10.9771/cgd.v6i2.34989

Número

Sección

Dossiê