Movimentos de resistência frente à ofensiva antigênero experiências que produzem efeitos na escola

Autores

  • Juliana Lapa Rizza Universidade Federal do Rio Grande - Furg
  • Joanalira Corpes Magalhães Universidade Federal do Rio Grande - Furg
  • Paula Regina Costa Ribeiro Universidade Federal do Rio Grande - FURG

DOI:

https://doi.org/10.9771/cgd.v6i3.42148

Palavras-chave:

Gêneros, Resistência, Formação Continuada.

Resumo

O objetivo desse texto é discutir os movimentos empreendidos no âmbito do Projeto XXX enquanto uma estratégia de resistência diante dos avanços do movimento antigênero. A partir da atual conjuntura, no que tange ao debate das questões de gêneros e de sexualidades na escola, o Projeto XXX pode ser entendido como um contraespaço, ou seja, uma estratégia de resistência aos avanços da frente contra “ideologia de gênero”, bem como ao enfrentamento diante do contexto de retrocessos no campo da Educação. Entender o projeto, enquanto uma estratégia de resistência que cria possibilidades, implica suscitar acontecimentos. Dentre esses, destacamos, neste texto, quatro: o primeiro movimento de resistência empreendido foi com relação ao nome do projeto, em que optamos, de forma intencional, por colocar a palavra gênero no título; o segundo movimento se tratou da estratégia de um edital que utilizamos para divulgar o projeto, bem como a fim de convidar os/as professores/as a participarem dele; o terceiro movimento de resistência consistiu na organização dos encontros com os/as professores/as que integraram/integram o projeto; e o último movimento se referiu às ações realizadas pelos/as professores/as em suas escolas. Finalizando, acreditamos que um trabalho contínuo e político pode ser condição de possibilidade para que a escola faça o contraponto, reflita, discuta e desestabilize alguns modelos hegemônicos relacionados às temáticas de gênero e de sexualidade.

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Biografia do Autor

Juliana Lapa Rizza, Universidade Federal do Rio Grande - Furg

 Doutora em Educação Ambiental pela Universidade Federal do Rio Grande (FURG). Professora Adjunta do Instituto de Educação da FURG. Pós-doutorado no Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências. Pesquisadora do Grupo de Pesquisa Sexualidade e Escola (Gese/FURG). Coordenadora do Projeto Escola Promotora da Igualdade de Gênero. Tem experiência na área de educação, com ênfase nas questões de corpos, gêneros e sexualidades na Educação Básica e na formação inicial e continuada de professores/as. http://lattes.cnpq.br/0187459530198196.

Joanalira Corpes Magalhães, Universidade Federal do Rio Grande - Furg

Doutora em Educação em Ciências pela Universidade Federal do Rio Grande – FURG. Professora do Instituto de Educação e do Programa de Pós-Graduação Educação em Ciências da Furg. Pós-Doutorado em Educação na Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS. Integrante do GT Pedagógico da Secretaria de Educação a Distância (SEaD), da Furg. Pesquisadora do Grupo de Investigación en Educación y Sociedad (Gies). Vice-líder do Grupo de Pesquisa Sexualidade e Escola (Gese), atuando principalmente nos seguintes temas: gêneros, gênero e ciência, sexualidades, artefatos culturais. CV Lattes: http://lattes.cnpq.br/5154939094832400.

Paula Regina Costa Ribeiro, Universidade Federal do Rio Grande - FURG

Doutora em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS. Professora do Instituto de Educação e dos Programas de Pós-Graduação: Educação em Ciências e Educação Ambiental da Universidade Federal do Rio Grande – Furg. Pós-Doutorado na Escola Superior de Educação de Coimbra/Instituto Politécnico de Coimbra. Pesquisadora do Grupo de Investigación en Educación y Sociedad (Gies). Líder do Grupo de Pesquisa Sexualidade e Escola (Gese), atuando principalmente nos seguintes temas: corpos, gêneros e sexualidades. Bolsista produtividade 1C do CNPq. http://lattes.cnpq.br/0516745823012125.

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Publicado

2021-01-26

Como Citar

Rizza, J. L., Magalhães, J. C., & Ribeiro, P. R. C. (2021). Movimentos de resistência frente à ofensiva antigênero experiências que produzem efeitos na escola. Cadernos De Gênero E Diversidade, 6(3), 113–133. https://doi.org/10.9771/cgd.v6i3.42148

Edição

Seção

Artigos