El Parto Planificado en Domicilio (PPD) como práctica de cuidadanía: relevamiento cuali-cuantitativo de experiencias en Argentina (2000-2018)

Autores

  • Lucrecia Raquel Greco Universidad de buenos aires- conicet
  • Ana Gretel Echazu Böschemeier Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Mariana Abbatizzti museo etnografico universidad de buenos aires
  • Violeta Osorio fortaleza 85
  • Regina Ricco Ministerio de Salud, Provincia de Buenos Aires.
  • Francisco Saraceno parir en casa

DOI:

https://doi.org/10.9771/cgd.v5i4.29455

Palavras-chave:

Cuidados - Violência obstétrica - Argentina - Cuidadania - Parto Planificado em Domicílio

Resumo

O presente texto discute, a partir de uma perspectiva quali-quantitativa, o modelo de PPD (Parto Planificado em Domicílio) como prática de cuidadanía na Argentina, apresentando-o como um modelo social, político e jurídico passível de ser construído a partir de práticas de cuidado, nesse caso, aquelas relativas aos processos reprodutivos femininos. A análise quantitativa se baseia em um relevamento sobre nascimentos realizados na modalidade PPD na Argentina entre os anos 2000 e 2018. A análise qualitativa se sustenta com o trabajo interpretativo das narrativas de duas mulheres, também co-autoras deste texto, observando as particularidades de seus partos e a construção de suas subjetividades no marco desses processos. Em primeiro lugar, destaca-se que nos casos de PPD estudados predomina a construção vincular de uma lógica de “cuidados”, sendo pouco significativo o índice registrado de práticas de violência obstétrica. Em segundo lugar, indagamos nas limitações e potencialidades do modelo PPD no contexto de uma cuidadania inclusiva, colocando a necessidade de instrumentalizar alternativas para estabelecer um diálogo assíduo com o modelo hospitalar, médico hegemônico e oficial. Finalmente, argumentamos que o PPD sob estudo se apresenta como uma alternativa desejável, segura e significativa desde a perspectiva das mulheres que o têm escolhido.

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Biografia do Autor

Lucrecia Raquel Greco, Universidad de buenos aires- conicet

Antropología especialidade em antropología do corpo e da performance

Ana Gretel Echazu Böschemeier, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Mãe, feminista, antropóloga e antiproibicionista. Professora Adjunta Departamento de Antropologia e Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal de Rio Grande do Norte, RN, Brasil.

Mariana Abbatizzti, museo etnografico universidad de buenos aires

Doula awaike, cuidadora e investigadora autônoma. Madre de uma hija, doula, trabajadora del museo etnográfico Juan B Ambrosetti, profesora de yoga anarcofeminista.

Violeta Osorio, fortaleza 85

Feminista, activista. Integrante de Fortaleza'85, Las Casildas, el OVO. Co-autora del libro "Mujeres invisibles. Partos y patriarcado". Co-autora del libro infantil “Nacer en casa: el viaje del nacimiento”.

Regina Ricco, Ministerio de Salud, Provincia de Buenos Aires.

Antropóloga, Máster en  Estudios Socioambientales, Doctoranda en Salud Colectiva.Trabaja en el Sistema de Residencias y es Técnica en  Programa de Derechos Sexuales y (no)Reproductivos en la Provincia de Buenos Aires.

Francisco Saraceno, parir en casa

Licenciado en obstetricia. Posgrado en Salud Social y Comunitaria. Docente en la facultad de medicina de la UBA. Colabora en la coordinación de obstetricia del partido de la Matanza. Forma parte del programa de médicos comunitarios. Integrante del OVO (Observatorio de Violencia Obstétrica de Argentina). Co-autor del libro “Mujeres invisibles. Partos y patriarcado”.

Publicado

2019-12-26

Como Citar

Greco, L. R., Echazu Böschemeier, A. G., Abbatizzti, M., Osorio, V., Ricco, R., & Saraceno, F. (2019). El Parto Planificado en Domicilio (PPD) como práctica de cuidadanía: relevamiento cuali-cuantitativo de experiencias en Argentina (2000-2018). Cadernos De Gênero E Diversidade, 5(4), 252–273. https://doi.org/10.9771/cgd.v5i4.29455