El Parto Planificado en Domicilio (PPD) como práctica de cuidadanía: relevamiento cuali-cuantitativo de experiencias en Argentina (2000-2018)
DOI:
https://doi.org/10.9771/cgd.v5i4.29455Palavras-chave:
Cuidados - Violência obstétrica - Argentina - Cuidadania - Parto Planificado em DomicílioResumo
O presente texto discute, a partir de uma perspectiva quali-quantitativa, o modelo de PPD (Parto Planificado em Domicílio) como prática de cuidadanía na Argentina, apresentando-o como um modelo social, político e jurídico passível de ser construído a partir de práticas de cuidado, nesse caso, aquelas relativas aos processos reprodutivos femininos. A análise quantitativa se baseia em um relevamento sobre nascimentos realizados na modalidade PPD na Argentina entre os anos 2000 e 2018. A análise qualitativa se sustenta com o trabajo interpretativo das narrativas de duas mulheres, também co-autoras deste texto, observando as particularidades de seus partos e a construção de suas subjetividades no marco desses processos. Em primeiro lugar, destaca-se que nos casos de PPD estudados predomina a construção vincular de uma lógica de “cuidados”, sendo pouco significativo o índice registrado de práticas de violência obstétrica. Em segundo lugar, indagamos nas limitações e potencialidades do modelo PPD no contexto de uma cuidadania inclusiva, colocando a necessidade de instrumentalizar alternativas para estabelecer um diálogo assíduo com o modelo hospitalar, médico hegemônico e oficial. Finalmente, argumentamos que o PPD sob estudo se apresenta como uma alternativa desejável, segura e significativa desde a perspectiva das mulheres que o têm escolhido.
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