TRAPAÇA, ABSTRAÇÃO E A TESE HEIDEGGERIANA "O ANIMAL É POBRE DE MUNDO". LEITURAS DE MACINTYRE E DERRIDA

Autores

  • Kelly Cristini Rocha da Silva FERREIRA UNISINUS

DOI:

https://doi.org/10.9771/rbda.v6i9.11748

Resumo

A   formulação   heideggeriana   de   que   “o   animal   é   pobre   de   mundo”   fundamenta-­se   na   afirmação   de   que   o   animal   é   cativo   de   seu   entorno,   em   relação   ao   qual   suas   ações   são   mediadas   por   puro   instinto.   Tal   proposição   é   analisada   por   MacIntyre,   que   faz   críticas   no   sentido   de   que   Heidegger   esquiva-­se   de   examinar   a   condição   de   animais  como  gorilas,  chimpanzés  e  golfinhos,  limitando-­se  à  tradição   filosófica   que   entende   o   mundo   dos   animais   não-­humanos   de   forma   homogênea.   Tal   como   MacIntyre,   Derrida   chama   a   atenção   para   o   fato   de   que   a   tese   heideggeriana   desenvolve-­se   a   partir   da   tradição   filosófica   que   não   contempla   as   diferenças   entre   as   variadas   espécies   animais,  e  enfatiza  a  questão  da  animalidade  do  homem,  que  em  seu   “desconstrucionismo”,   não   diferencia   corpo   e   alma,   nem   mesmo   um   corte  radical  entre  animais  não  humanos  e  seres  humanos. 

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Biografia do Autor

Kelly Cristini Rocha da Silva FERREIRA, UNISINUS

Mestranda em Filosofia

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Publicado

2011-01-02

Como Citar

FERREIRA, K. C. R. da S. (2011). TRAPAÇA, ABSTRAÇÃO E A TESE HEIDEGGERIANA "O ANIMAL É POBRE DE MUNDO". LEITURAS DE MACINTYRE E DERRIDA. Revista Brasileira De Direito Animal, 6(9). https://doi.org/10.9771/rbda.v6i9.11748