POLICIES OF SILENCE IN THE UNIVERSAL DECLARATION OF ANIMAL RIGHTS OF 1978

Authors

DOI:

https://doi.org/10.9771/rbda.v18i0.53218

Abstract

This research presents a multidimensional analysis of the Universal Declaration of Animal Rights (1978). It is of exploratory nature, using bibliographical and documental data. It examines the discourse of the Declaration, using mainly Orlandi as the analytical guideline, especifically on the language and the functioning of silence within this text. Therefore, it questions the relevance of the Declaration for the factual defense of animal rights. There is a surreptitious operation of policies of silence all along the text, so that it does not transparently achieve its scope, serving, on the contrary, for an ideological conformation of the pro-animal rights expectations, mediated by the legal discourse. The Declaration is not normative, neither from a legal nor from a political point of view, and did not change the international scenario in which it was set, functioning as a kind of dilatory and imaginary commitment, based on the logic of capital.

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Author Biography

Rick Afonso-Rocha, Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC

Doutorando e mestre em Letras: Linguagens e Representações pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). Bacharel em Direito pela mesma instituição. Membro do grupo "O espaço biográfico no horizonte da literatura homoerótica" (GPBIOH.

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Published

2023-04-24

How to Cite

Afonso-Rocha, R., & Moura, I. (2023). POLICIES OF SILENCE IN THE UNIVERSAL DECLARATION OF ANIMAL RIGHTS OF 1978. Brazilian Animal Law Journal, 18, f282305. https://doi.org/10.9771/rbda.v18i0.53218

Issue

Section

Direito Animal