Dignidade da pessoa humana e testamento vital: entre o biopoder e a bioética.

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9771/rbda.v18i0.49240

Resumo

O presente estudo visa analisar a viabilidade das diretivas antecipadas de vontade, em especial do testamento vital, através das disposições aplicáveis ao tema, ao se considerar a garantia de autonomia ao paciente para decidir acerca da desnecessidade de prolongamento do processo de morte, em caso de impossibilidade cura. Como metodologia de pesquisa, optou-se pelo método dedutivo, de pesquisa documental, bibliográfica e jurisprudencial. No estudo, fez-se necessária a análise dos mecanismos de controle característicos do biopoder e da biopolítica, sob o viés bioético das decisões que envolvem o direito à morte digna; em seguida foi feito breve cotejo entre o direito à vida, a dignidade da pessoa humana e a autonomia de vontade, principalmente nos casos em que a evolução médica e tecnológica implicar em alongamento desnecessário do processo de morte; e, ao final, estabeleceu-se o conceito e alguns pressupostos no testamento vital, uma breve digressão quanto ao direito comparado e análise do instituto no Brasil. Por fim, argumentou-se que mesmo diante da ausência de lei federal específica, o instituto do testamento vital se mostra passível de aplicação em razão da incidência de normas constitucionais, federais, estatais, resoluções do Conselho Federal de Medicina e Código de Ética Médica.

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Biografia do Autor

Jefferson Aparecido Dias, UNIMAR (Universidade de Marília)

Doutor em Direitos Humanos e Desenvolvimento pela Universidad Pablo de Olavide (UPO) e Professor do Mestrado e do Doutorado em Direito da UNIMAR (Universidade de Marília)

JOSIANE SCHRAMM DA SILVA

UNIMAR (Universidade de Maríia)

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Publicado

2023-04-17

Como Citar

Dias, J. A., & SCHRAMM DA SILVA, J. (2023). Dignidade da pessoa humana e testamento vital: entre o biopoder e a bioética. Revista Brasileira De Direito Animal, 18, f282304. https://doi.org/10.9771/rbda.v18i0.49240

Edição

Seção

Bioética