(Re)Produzir saúde: o exercício biopolítico e as linhas introdutórias à compreensão da produção do que é saudável
DOI:
https://doi.org/10.9771/rppgd.v27i01.23349Abstract
Procurar-se-á contextualizar, em um primeiro
momento, o entendimento hodierno acerca do que é a saúde e
de suas principais políticas situando (ir)realidades: definições
corriqueiras e encontradiças; como também objetiva-se delinear o
caráter perigoso do direcionamento das noções de saúde e o que
é saudável. Busca-se, assim, uma construção que baliza a relação
do indivíduo com tais diretivas biopolíticas que incidem sobre
sua existência, tendo como base os conceitos de saúde utilizados
ao longo dos anos. De início territorializar-se-á a saúde na
esfera pós-moderna, logo então será feito um resumo do que é o
conceito de biopoder/biopolítica, buscando identificar um ponto
que possa, de fato, contrastar com a ideia de uma promoção da
saúde. Feito isso, contextualizar-se-á o conceito saúde, colocando
o senso comum como determinante nas construções das ideias
que delineiam atuais diretivas existenciais. Portanto, perscrutar
uma materialização dos entes quase virtuais que direcionam os
conceitos de saúde e do que é saudável, bem como identificar o
exercício biopolítico – sempre tendo em vista o território apontado
na primeira parte do que é, então, a saúde na contemporaneidade -
que fixa as subjetividades em determinados arranjos
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