A MEDIAÇÃO SANITÁRIA COMO FERRAMENTA DE PROTEÇÃO À SAÚDE DAS MULHERES TRABALHADORAS: ASSÉDIO MORAL E DIREITOS HUMANOS NO TRABALHO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9771/rppgd.v34i0.63958

Palavras-chave:

Direito Humano à Saúde; Direitos das Mulheres; Mediação Sanitária Laboral; Trabalhadoras.

Resumo

ste artigo analisa os limites e as possibilidades da implementação da mediação sanitária no ambiente de trabalho como mecanismo de promoção do direito à saúde de mulheres trabalhadoras e prevenção ao assédio moral. O objetivo geral é investigar a relação entre o direito à saúde, o direito ao trabalho e os direitos das mulheres, destacando a mediação sanitária laboral como instrumento de efetivação do direito humano à saúde sob perspectiva de gênero. São objetivos específicos: 1) reconhecer os direitos humanos das mulheres nas relações de trabalho com base na teoria feminista e nos estudos de gênero; 2) discutir o assédio moral no ambiente laboral e suas repercussões no direito à saúde; 3) identificar a viabilidade da mediação sanitária no trabalho, com apoio na teoria da mediação de conflitos. Para isso, utiliza-se o método hipotético-dedutivo, com análise bibliográfica e documental. A fundamentação teórica inclui o direito à saúde e a mediação de conflitos como ferramentas para garantir a dignidade no trabalho. Questiona-se se a mediação sanitária pode ser eficaz na proteção à saúde de trabalhadoras que sofrem assédio moral e conclui-se que, para garantir sua efetividade, são necessários processos de sensibilização, capacitação e ouvidorias qualificadas com vistas a atender vítimas e agressores.

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Biografia do Autor

Joice Graciele Nielsson, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul

Doutora em Direito (UNISINOS). Possui estágio Pós-doutoral em Direito pela Università degli Studi "G. d'Annunzio" - Chieti - Pescara (2024). Professora-pesquisadora do Programa de Pós-graduação - Mestrado e Doutorado em Direitos Humanos - e do Curso de Graduação em Direito da UNIJUI. 

Janaína Machado Sturza, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul

Doutora em Direito pela Universidade de Roma Tre - Itália, com estágio pós-doutoral em Direito na Universidade Tor Vergata – Itália (2024) e na UNISINOS (2016). Mestre em Direito e Especialista em Demandas Sociais e Políticas Públicas pela UNISC. Professora e Pesquisadora na Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande Do Sul – UNIJUI, lecionando na Graduação em Direito e no Programa de Pós-Graduação em Direito - Mestrado e Doutorado. Integrante da Rede Iberoamericana de Direito Sanitário. Integrante do Grupo de Pesquisa Biopolítica e Direitos Humanos (CNPq). Pesquisadora Universal CNPq - Chamada CNPq/MCTI/FNDCT N° 18/2021 (2022 – 2025). Pesquisadora Gaúcha FAPERGS - Edital N° 09/2023 (2024 - 2027). Editora Chefe da Revista Direito em Debate.

Rosane Terezinha Carvalho Porto, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul

Mulher negra. Doutora em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC/RS. Mestre em Direito na área de concentração: Políticas Públicas de Inclusão Social com bolsa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES . Estágio Pós-Doutoral pela Universidade Federal do Rio Grande Sul (UFRGS). Pós-doutoranda pela Universidade Federal do RJ (UFRJ) Professora Pesquisadora na Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - UNIJUÍ, lecionando na graduação em Direito e no Programa de Pós Graduação em Direito - Mestrado e Doutorado.

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Publicado

2024-11-12

Como Citar

Nielsson, J. G., Sturza, J. M. ., & Porto, R. T. C. (2024). A MEDIAÇÃO SANITÁRIA COMO FERRAMENTA DE PROTEÇÃO À SAÚDE DAS MULHERES TRABALHADORAS: ASSÉDIO MORAL E DIREITOS HUMANOS NO TRABALHO. Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Direito, 34(2), S392414. https://doi.org/10.9771/rppgd.v34i0.63958