IMAGENS DE CONTROLE EM CENA: UM OLHAR SOBRE A PRODUÇÃO DRAMATÚRGICA/CÊNICA DE AUTORIA DE MULHERES NO NORDESTE DO BRASIL (2015-2021)
IMAGES OF CONTROL ON STAGE: A LOOK AT THE DRAMATURGY/PERFORMANCE OF WOMEN OF BRAZILIAN NORTHEAST (2015-2021)
DOI:
https://doi.org/10.9771/rr.v1i40.48943Palavras-chave:
Teatro brasileiro do Nordeste. Dramaturgia brasileira do Nordeste. Mulheres. Imagens de controle. Feminismos.Resumo
Propomos uma revisão e atualização críticas dos resultados de uma pesquisa realizada em torno do trabalho de dramaturgos atuantes no Sudeste do país entre 2002 e 2012. Empreendendo um desvio em relação àquele corpus, olhamos para as iniciativas lideradas por mulheres nos âmbitos da dramaturgia e da cena no contexto da região Nordeste entre os anos de 2015 e 2021, as quais lemos de uma perspectiva crítica feminista, tomando como chave para análise-interpretação a ideia de “imagens de controle” de Patricia Hill Collins (2019). Após a exposição de um breve panorama dessa produção, feito a partir de um levantamento nos principais portais de crítica da área e de artistas/coletivos/trabalhos que já conhecemos, apresentamos nossa análise-interpretação da dramaturgia/cena de duas peças: Isto não é uma mulata (2015), de Mônica Santana, e Violetas (2016), de Mayra Montenegro. Nossa hipótese é a de que, ao proceder à exposição e crítica de uma série de imagens de controle associadas a mulheres, a produção dessas atrizes-dramaturgas estaria atuando como uma estratégia de enfrentamento às opressões que tais imagens sintetizam.
Downloads
Referências
BENTES, Ivana. 2018. Lula não é o fim, é o começo. Disponível em: https://midianinja.org/ivanabentes/lula-nao-e-o-fim-e-o-comeco/. Último acesso: 27 de março de 2022.
CEVASCO, Maria Elisa. Prefácio. In: WILLIAMS, Raymond. Palavras-chave: um vocabulário de cultura e sociedade, São Paulo: Boitempo, 2007.
COLLINS, Patricia Hill. Pensamento feminista nego: conhecimento, consciência e a política do empoderamento. São Paulo: Boitempo, 2019.
CUNHA, Fernanda. A tragédia mais insignificante do mundo. ClimaCom – A Linguagem da Contingência [online], Campinas, ano. 6, n. 15. Ago. 2019.
GONZÁLES, Lélia. Racismo e sexismo na cultura brasileira. Movimentos sociais urbanos, minorias étnicas e outros estudos. Brasília: ANPOCS, 1984.
LEITE, Janaína. Autoescrituras performativas: do diário à cena. São Paulo: Perspectiva, 2017.
NOVAES, Cláudia. Gabriela: uma representação da sensualidade da mulher mulata na obra de Jorge Amado. Disponível em: http://www.encurtador.com.br/wEJT8. Último acesso: 27 de janeiro de 2022.
RANCIÈRE, Jean-Jacques. A partilha do sensível: estética e política. São Paulo: EXO experimental org. Ed. 34. 2005.
SÁ, Natália A. de. Parahyba Rio Mulher: discurso e montagem. Revista Olhares, v. 7, p. 45-61, 2020.
SANTANA, Mônica. 2015. Isto não é uma mulata. Manuscrito não publicado.
SOUZA, Mayra Montenegro. 2016. Violetas. Manuscrito não publicado.
WILLIAMS, Raymond. Introduction. In: WILLIAMS, Raymond. Drama from Ibsen to Brecht. London: Pelican Books, 1983, p. 01-14.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Nayara Macedo Barbosa de Brito
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os/as usuários/as poderão ler, baixar, copiar, distribuir, imprimir os textos integralmente desde que sejam claramente mencionadas as referências aos/às autores/as e à Revista Repertório. A utilização dos textos em outros modos depende da aprovação dos/as autores/as e deste periódico.
Os conteúdos emitidos em textos publicados são de responsabilidade exclusiva de seus/suas autores/as e não refletem necessariamente as opiniões da Revista Repertório.