PERSPECTIVAS, ACCIÓN COLECTIVA Y INTERACCIÓN DE MOVIMIENTOS FEMINISTAS CON EL ESTADO EN BELO HORIZONTE

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.9771/ns.v15i28.55268

Resumen

Los movimientos feministas representan la lucha contra las condiciones de desigualdad impuestas violentamente a las mujeres en una sociedad patriarcal. En este sentido, las agendas de estos movimientos involucran la búsqueda de la transformación de los comportamientos y de la sociedad como un todo, más allá de demandas concretas y acciones específicas. Parte de las reivindicaciones feministas involucran la creación de políticas públicas y la interacción con el Estado en busca de la vigencia de los derechos. Considerando el contexto brasileño de las últimas décadas, el repertorio de acción de los movimientos sociales y su interacción con el Estado pasa por la oposición y la confrontación, así como por la negociación, la participación social e incluso el activismo institucional en el Estado. El objetivo del artículo es comprender las ideas y demandas centrales de tres movimientos feministas que actúan en Belo Horizonte - Coletivo Ana Montenegro, Movimento Olga Benário y Marcha Mundial das Mulheres -, explorando sus formas de acción y interacción con el Estado y sus perspectivas de intervención en las políticas públicas. El artículo se basa en estudios sobre movimientos sociales, movilizando los conceptos de enquadramentos, repertorios de acción colectiva y repertorios de interacción, además de la literatura feminista que aporta las especificidades de estos movimientos. El objetivo es analizar las formas de acción colectiva de los movimientos feministas en foco y su relación con el Estado, así como su perspectiva sobre esta interacción a partir de los marcos interpretativos de cada movimiento. Para ello, la metodología emplea, junto a la revisión bibliográfica, encuestas documentales y entrevistas con activistas de los movimientos.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Anna Clara Ferreira Mattos, Fundação João Pinheiro

Graduanda em Administração Pública pela Fundação João Pinheiro (FJP) e bolsista do Grupo de Pesquisa "Estado, democracia e políticas públicas"

Flavia de Paula Duque Brasil, Fundação João Pinheiro

Doutora em Sociologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Professora e Pesquisadora da Escola de Governo da Fundação João Pinheiro (FJP), Coordenadora do Observatório de Movimentos Sociais e Políticas Locais.

Ricardo Carneiro , Fundação João Pinheiro

Doutor em Ciências humanas: sociologia e política pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Professor e pesquisador da Escola de Governo da Fundação João Pinheiro (FJP), Líder do Grupo de Pesquisa "Estado, democracia e políticas públicas".

Maria Aline Dias, Fundação João Pinheiro

Graduanda em Administração Pública pela Fundação João Pinheiro (FJP) e membra do Grupo de Pesquisa "Estado, democracia e políticas públicas"

Citas

ABERS, R. N.; SERAFIM, L.; TATAGIBA, L. Repertórios de Interação Estado-Sociedade em um Estado Heterogêneo: A Experiência na Era Lula. Dados, v. 57, n. 2, pp.325-357, 2014.

ALONSO, A.. As teorias dos movimentos sociais: um balanço do debate. Lua Nova, São Paulo, 76: 49-86, 2009

ALONSO, A.. Repertório, segundo Charles Tilly: história de um conceito. Sociologia & Antropologia, v. 2, n. Sociol. Antropol., 2012 2(3), p. 21–41, jun. 2012.

ALVAREZ, S. Para além da sociedade civil: reflexões sobre o campo feminista. Cadernos Pagu, p. 13-56, 2014.

BENFORD, R; SNOW, D. Framing Processes and Social Movements: An Overview and Assessment. Annual Review of Sociology, ago. 2000.

BISON, I; DIANI, M. Organizações, Coalizões e Movimentos. Revista Brasileira de Ciência Política. Brasília, 2010, p. 219-250.

CFCAM. Resoluções: I Conferência Nacional de Organização. Coletivo Feminista Classista Ana Montenegro, 2022.

DELLA PORTA, D; DIANI, M. Social movements: an introduction. New York: Blackwell, 1999.

FEDERICI, S. Rumo a Pequim: Como a ONU colonizou o movimento feminista. In: ____O ponto zero a revolução: trabalho doméstico, revolução e luta feminista. São Paulo: Elefante, 2019.

FRIEDAN, B. A mística feminina. Rio de Janeiro: Editora Rosa dos Tempos, 2021.

GOHN, M.G. Teoria dos movimentos sociais: paradigmas clássicos e contemporâneos. São Paulo: Loyola, 1997.

HOOKS, B. O feminismo é para todo mundo: políticas arrebatadoras. Rio de Janeiro: Editora Rosa dos Tempos, 2021.

LOSEKANN, C. Mobilização do direito como repertório de ação coletiva e crítica institucional no campo ambiental brasileiro. Dados, v.56, n.2, p.311-349, 2013.

MMM. Feminismo em marcha em defesa da vida. Marcha Mundial das Mulheres, 2022.

MMM. Nossa história. Marcha Mundial das Mulheres, 2015. Disponível em: <https://www.marchamundialdasmulheres.org.br/a-marcha/nossa-historia/>. Acesso em: 10 abr. 2023.

MC ADAM, D; MC CARTHY, J D.; ZALD, M. N. Opportunities, mobilizing structures and framing processes – toward a synthetic, comparative perspective on social movements. In:____Comparative perspectives on social movements: political opportunities, mobilizing structures, and cultural framings. Cambridge: Cambridge University, [1996] 1999. p.1-40.

MONTENEGRO, A. Ser ou não ser feminista e outras obras selecionadas. Rio de Janeiro: Fundação Dinarco Reis, 2022.

MOVIMENTO DE MULHERES OLGA BENÁRIO. Cartilha do Movimento de Mulheres Olga Benário. Brasil, 2021.

OLIVEIRA, L. Disputas ideopolíticas entre conservadorismo e feminismo no contexto brasileiro dos anos 2000. 2022. Tese (Doutorado em Serviço Social) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022.

REZENDE; P. L. A.; SOUZA, L.G.; BRASIL, F.D.Minas Gerais no contexto contemporâneo do feminismo brasileiro. Uberlândia, Caderno Espaço Feminino, v. 34, n. 2, jul./dez. 2021.

SILVA, M; COTANDA, F; PEREIRA, M. Interpretação e ação coletiva: o “enquadramento interpretativo” no estudo de movimentos sociais. Revista de Sociologia e Política, v. 25, n. 61, p. 143-164, mar. 2017.

SILVA M.C.; BRONZO, C.; BRASIL, F.P.D. O movimento feminista negro de Belo Horizonte e seus repertórios de ação coletiva. Espacios Públicos, v. 24, n.60 , 2023 (prelo).

SOUZA, M. L. Com o Estado, apesar do Estado e contra o Estado. Revista Cidades, v. 7, n. 11, 2010.

TATAGIBA, L, PATERNIANI , S. Z., & TRINDADE, T. A. Ocupar, reivindicar, participar: sobre o repertório de ação do movimento de moradia de São Paulo. Opinião Pública, v. 18, n. 2, p. 399-42, 2012.

Publicado

2024-10-14

Cómo citar

Ferreira Mattos, A. C., de Paula Duque Brasil, F. ., Carneiro , R. ., & Dias, M. A. (2024). PERSPECTIVAS, ACCIÓN COLECTIVA Y INTERACCIÓN DE MOVIMIENTOS FEMINISTAS CON EL ESTADO EN BELO HORIZONTE. NAU Social, 15(28), e55268. https://doi.org/10.9771/ns.v15i28.55268