A NECESSIDADE E OS DESAFIOS DA APROPRIAÇÃO DAS TECNOLOGIAS VERDES PELA COMUNIDADE DE BAIXA RENDA
o caso dos telhados verdes ecológicos
DOI:
https://doi.org/10.9771/ns.v14i26.54286Resumen
Cada vez mais, a sociedade, principalmente nos centros urbanos, vem transformando espaços naturais em espaços artificiais para atendimento às demandas de bem-estar, trabalho e moradia. Em consequência, observa-se a diminuição da biodiversidade e de todos os benefícios associados ao bem-estar de se estar cercado de áreas verdes. Nesse contexto, que bem descreve o cenário da urbanização, tem sido recorrente a tentativa de se resgatar o cenário pré-urbanização, ou seja a criação de áreas verdes, com o objetivo de minimizar os efeitos do aumento de temperatura e da escassez de água. Em algumas localidades, os impactos da urbanização podem comprometer ainda mais a qualidade de vida da população. É o caso da região Semiárida brasileira, onde, naturalmente, já existe a necessidade do uso de alternativas de convivência com a escassez hídrica e com as altas temperaturas. Para reduzir os impactos ambientais, as tecnologias verdes constituem alternativas promissoras para minimização do escoamento superficial em eventos pluviométricos extremos e para regulação térmica de ambientes externos e internos às edificações. Por outro lado, o emprego de tecnologias verdes, na maioria das vezes, confere um acréscimo ao custo do projeto original, tornando a técnica inacessível às pessoas em situação financeira pouco privilegiada. Assim sendo, uma reflexão sobre essa lacuna técnico-social é necessária. Apresenta-se, neste trabalho, através de tecnologias cientificamente investigadas, subsídios para popularização das tecnologias verdes. Afinal, a concreta apropriação pelas tecnologias verdes de forma a alcançar toda as camadas sociais, com gama de produtos acessíveis e funcionamento técnico adequado para que os benefícios esperados atinjam todos os usuários.
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