1248
Revista NAU Social - v.14, n.26, p. 1248– 1261 Jan. 2023 / Jun. 2023 |

ISSN - 2237-7840

A NECESSIDADE E OS DESAFIOS DA APROPRIAÇÃO DAS TECNOLOGIAS VERDES PELA
COMUNIDADE DE BAIXA RENDA – o caso dos telhados verdes ecológicos.
THE NEED AND CHALLENGES OF THE APPROPRIATION OF GREEN TECHNOLOGIES BY THE LOW-
INCOME COMMUNITY - the case of ecological green roofs


Sylvana Melo dos Santos 1
Ranny Scarllet Tavares Marcolino da Rocha 2

Haylla Rebeka de Albuquerque Lins Leonardo3

Anderson Luiz Ribeiro de Paiva 4



Resumo:
Cada vez mais, a sociedade vem transformando espaços naturais em artificiais
para atendimento às demandas de bem-estar, trabalho e moradia, e há diminuição
da biodiversidade e dos benefícios de se estar cercado de áreas verdes. Em
algumas localidades, os impactos da urbanização podem comprometer ainda mais
a qualidade de vida da população. Como a região Semiárida brasileira, onde,
naturalmente, já existe a necessidade da convivência com a escassez hídrica e as
altas temperaturas. Para reduzir os impactos ambientais, as tecnologias verdes
são alternativas promissoras para minimização do escoamento superficial em
eventos pluviométricos extremos e para regulação térmica de ambientes externos
e internos às edificações. Por outro lado, o uso de tecnologias verdes, na maioria
das vezes, confere um acréscimo ao custo do projeto original, tornando a técnica
inacessível às pessoas em situação financeira pouco privilegiada. Logo, uma
reflexão sobre essa lacuna técnico-social é necessária. Apresenta-se, neste
trabalho, através da revisão da literatura de tecnologias cientificamente


1 E-mail: sylvana.ufpe@gmail.com
2 Graduada no curso de Bacharelado de Engenharia Civil, no Centro Universitário Cesmac - Maceió (AL). Mestra do Programa de
Pós-Graduação em Engenharia Civil e Ambiental (PPGECAM), da UFPE. Graduanda no curso de Licenciatura em Matemática, no
Instituto Federal de Pernambuco (IFPE). Realizando especialização de Tutoria em educação a distância e docência no ensino
superior, na Faculdade Venda Nova do Imigrante (FAVENI). Experiência na área de Engenharia Civil. E-mail: rstmrocha@gmail.com
3 Doutoranda em Engenharia Civil com ênfase em Recursos Hídricos pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Mestre em
Engenharia Civil com ênfase em Recursos Hídricos pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Graduada em Engenharia
Civil pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Formação de Técnica em Edificações pelo Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE). Pesquisadora do Grupo de Recursos Hídricos (GRH/UFPE). E-mail:
haylla.rebeka@ufpe.br
4 Possui graduação em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Pernambuco (2002), mestrado em Engenharia Civil pela
Universidade Federal de Pernambuco (2004) e doutorado em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Pernambuco (2009).
Atualmente é membro permanente da Universidade Federal de Pernambuco, coordenador do curso de graduação da Universidade
Federal de Pernambuco, membro permanente da Universidade Federal de Pernambuco, membro associado da Associação Águas
do Nordeste e professor associado da Universidade Federal de Pernambuco. Tem experiência na área de Engenharia Sanitária, com
ênfase em Recursos Hídricos, atuando principalmente nos seguintes temas: filtração em margem, qualidade de água, drenagem
urbana, interação rio-aqüífero e zona hiporréica. E-mail: anderson.paiva@ufpe.br



1249
Revista NAU Social - v.14, n.26, p. 1248– 1261 Jan. 2023 / Jun. 2023 |

ISSN - 2237-7840

investigadas, subsídios para popularização das tecnologias verdes. Os principais
temas abordados incluem as áreas verdes urbanas, o uso de materiais recicláveis
em telhados verdes ecológicos, os benefícios do uso de telhados verdes em áreas
urbanas, e, por fim, os desafios para a popularização desta tecnologia. Ao final,
com esse levantamento de estudos, mostrou-se a sustentabilidade da tecnologia
e que a concreta apropriação das tecnologias verdes por todas as camadas sociais
é possível.
Palavras-chave: Centros urbanos; Elevadas temperaturas; Tecnologias verdes.

Abstract:
Increasingly, society is transforming natural spaces into artificial ones to meet the
demands of well-being, work and housing, and there is a decrease in biodiversity
and the benefits of being surrounded by green areas. In some locations, the
impacts of urbanization can further compromise the population's quality of life. Like
the Brazilian semi-arid region, where, naturally, there is already a need to live with
water scarcity and high temperatures. To reduce environmental impacts, green
technologies are promising alternatives for minimizing surface runoff in extreme
rainfall events and for thermal regulation of external and internal environments of
buildings. On the other hand, the use of green technologies, in most cases, adds
an increase to the cost of the original project, making the technique inaccessible to
people in less privileged financial situations. Therefore, a reflection on this
technical-social gap is necessary. This work presents, through a literature review
of scientifically investigated technologies, subsidies for the popularization of green
technologies. The main topics covered include urban green areas, the use of
recyclable materials in ecological green roofs, the benefits of using green roofs in
urban areas, and, finally, the challenges for popularizing this technology. In the
end, with this survey of studies, the sustainability of the technology was shown and
that the concrete appropriation of green technologies by all social layers is
possible.
Keywords: Urban centres; High temperatures; Green technologies.
.



1. Introdução

Ao longo dos anos, as questões relacionadas aos problemas ambientais ganharam mais evidência em razão
da degradação ambiental e da destruição dos recursos naturais, principalmente àquelas provocadas pela
ação do homem (DIAS; MARQUES, 2011). Por outro lado, conforme Arrais et al. (2014), o meio ambiente
equilibrado é uma recomendação feita pela Constituição Federal Brasileira, defendendo as áreas verdes
urbanas como um mecanismo fundamental à qualidade de vida socioambiental. Os autores destacam que
é necessário “planejar adequadamente a preservação direcionada à sustentabilidade das áreas verdes,
dada a interdependência delas para o bom desenvolvimento dos seres vivos”. Além disso, o aumento e a
concentração de atividades antrópicas referentes aos setores da agropecuária, de energia, do tratamento



1250
Revista NAU Social - v.14, n.26, p. 1248– 1261 Jan. 2023 / Jun. 2023 |

ISSN - 2237-7840

de resíduos e do uso da terra surgem como as principais causas do processo de intensificação do efeito
estufa e do subsequente aquecimento global, sendo este um dos principais problemas ambientais do século
(IMAFLORA, 2015). Esse cenário contribui para a maximização de impactos ambientais como o
agravamento das ilhas de calor e consequentemente problemas na relação com o meio ambiente (SANTOS
et al., 2017). Esse tema ganha ainda mais importância, ao se olhar para áreas de clima semiárido, onde se
intensifica as principais características do contexto de semiaridez, conhecidas pelas altas temperaturas,
pelas precipitações escassas e pela hidrografia pobre, que associados a outros fatores como as condições
de clima e solo são contribuintes para o desprovimento de recursos sociais e econômicos na região
(ARAÚJO, 2011). Cidades localizadas em climas quentes, como o que é observado no Semiárido brasileiro,
requerem o emprego de uma tecnologia economicamente exequível e própria à problemática da realidade
local, a qual a partir de dados do seu ciclo climatológico é reconhecida por sua elevada temperatura e
acentuada escassez hídrica (SANTOS et al., 2009). Nesse contexto, qualquer tentativa de resgate de
cobertura vegetal é válida, uma vez que, conforme preconizado por Feitosa e Wilkison (2018), preservar
áreas vegetadas reduz a intensidade dos efeitos adversos do aquecimento global. Porém, a disponibilidade
desse tipo de área no meio urbano é cada vez mais escassa. De acordo com os autores, superfícies que
não detém de vegetação possuem maior incidência da radiação solar e por conseguinte em sua absorção,
aumentam significativamente a temperatura do seu entorno, sucedendo um acentuado desconforto térmico.
A introdução de telhados verdes surge como uma proposta importante para auxiliar na minimização das
consequências do desconforto térmico, compreendendo a aplicação de uma cobertura vegetal sobre
telhados ou lajes convencionais, aos quais apresentam consideráveis benefícios (FRANÇA, 2012).
A popularização de métodos construtivos ecológicos como recurso para a construção de ambientes
sustentáveis pode reduzir consideravelmente os já conhecidos impactos ambientais. Sobre isso, Barth et al.
(2017) destacam o uso de materiais recicláveis, implantação de aparatos de reaproveitamento ou de
reflexão de raios solares. Os materiais recicláveis comumente descartados pela sociedade têm sua
aplicabilidade ainda mais benéfica e satisfatória. Nesse contexto, destaca-se a garrafa de Politerefitalato de
Etileno (PET) que, devido ao descarte impróprio associado ao grande tempo de decomposição, traz
consequências negativas consideráveis ao meio ambiente. De acordo com as diretrizes aplicáveis da
Política Nacional de Resíduos Sólidos (BRASIL, 2010), a reutilização fica atrás apenas da não geração e
da redução dos resíduos no que se diz respeito à gestão e ao gerenciamento desses materiais, sendo
importante no grau de ações que devem ser adotadas para as conformidades da referida Lei. O objetivo
deste artigo é apresentar o telhado verde ecológico, utilizando resíduos sólidos, como uma alternativa para
apropriação dos benefícios da tecnologia pela população de baixa renda, ao mesmo tempo que a inserção
de resíduos sólidos urbanos pode minimizar os respectivos impactos ambientais.


2. Procedimentos Metodológicos

Sobre a metodologia aplicada, foi realizada uma leitura aprofundada e intensa de textos visando trazer
contribuições sobre o tema, buscando-se a identificação da relação existente entre as pesquisas. De forma
geral, buscou-se dar uma visão descritiva geral da tecnologia dos telhados verdes, com enfoque no uso de
materiais descartáveis. Foi realizado o mapeamento da literatura para identificar pesquisas, bem como a
produção científica disponível nas bases de periódicos. A pesquisa considerou, portanto, quatro etapas:
definição dos termos de busca, pesquisa nas bases de dados, coleta e avaliação dos artigos e interpretação
dos resultados. Com os artigos levantados, foi possível consolidar as informações para ajuste de quadro
comparativo, ficando evidente o caráter evolutivo do tema.



1251
Revista NAU Social - v.14, n.26, p. 1248– 1261 Jan. 2023 / Jun. 2023 |

ISSN - 2237-7840

Além de artigos científicos, considerando a especificidade do tema, documentos normativos, a exemplo da
Política Nacional de Resíduos Sólidos (BRASIL, 2010), e informações técnicas, como o dispobinilizado pela
Abrelpe (2019) e pela ABIPET (2019), também foram pesquisados.


3. Áreas Verdes Urbanas

De acordo com Amorim (2001), a presença de áreas verdes nos espaços urbanos pode contribuir com a
preservação dos recursos hídricos e da biodiversidade, estabilidade ecológica, minimização da poluição
atmosférica, melhoria das condições microclimáticas e o bem-estar das pessoas, sendo que o contrário
pode acarretar problemas ambientais e desconforto para a população humana. Para Lodoba e Angelis
(2005), faz-se necessário um planejamento do meio físico urbano de forma a estender a preocupação para
além dos aspectos econômicos, considerando o equilíbrio ambiental e bem-estar social. Os autores
destacam que um ponto crucial é a presença de uma relação desigual, onde as questões econômicas se
sobrepõem sobre as questões ambientais, e aquilo que é de interesse de toda a comunidade fica relegado
a segundo plano ou mesmo é desconsiderado. Nesse contexto, se insere o que está preconizado na
Constituição Federal, no caput do artigo 225, em que “todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente
equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida”. De acordo com Arrais et
al. (2014), nos espaços urbanos, onde a natureza se encontra quase que completamente alterada, as áreas
verdes representam um importante recurso para o aumento da qualidade ambiental e qualidade de vida da
população que reside neste espaço.
No cenário brasileiro, estudos desenvolvidos por Tucci (2002) destacaram que o crescimento da população
urbana tem sido acelerado nas últimas décadas, resultando no surgimento de grandes metrópoles na capital
de cada Estado brasileiro. Observou-se que cidades acima de 1 milhão de habitantes crescem à taxa média
de 0,9 % anual, enquanto os núcleos regionais como cidades entre 100 e 500 mil habitantes, crescem à
taxa de 4,8%. Portanto, todos os processos inadequados de urbanização e respectivo impacto ambiental,
que foram observados nas Regiões Metropolitanas (RM), estão se reproduzindo nessas cidades de médio
porte. Tais afirmações corroboram com Alencar (2016), sobre o processo de produção e ocupação do
espaço urbano, comumente realizado de forma acelerada e sem um adequado planejamento. De acordo
com o autor, dessa forma, tem-se contribuído para a supressão dos sistemas ambientais nessas áreas, que
já apresentam alto grau de fragilidade pelo nível de degradação que vêm sofrendo ao longo do tempo.


4. Utilização de materiais recicláveis no arranjo de telhados verdes ecológicos

Segundo a Política Nacional de Resíduos Sólidos (BRASIL, 2010), os Resíduos Sólidos Urbanos (RSU)
correspondem aos resíduos domiciliares e de limpeza urbana (varrição, limpeza de logradouros e vias
públicas e outros serviços de limpeza urbana). De acordo com Abrelpe (2019), a coleta de RSU no Brasil
em 2018 foi de 72,7 milhões de toneladas, o que corresponde a 92% da cobertura da coleta dos resíduos
para todo o país. Ainda assim, os resíduos provindos das atividades humanas compreendem uma grande
variedade de temas interligados tais como a questão da logística reversa, da coleta seletiva e da atuação
dos catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis (aqueles que após seu descarte e tratamento podem
ser reaproveitados e transformados em um novo produto ou até mesmo serem reutilizados).



1252
Revista NAU Social - v.14, n.26, p. 1248– 1261 Jan. 2023 / Jun. 2023 |

ISSN - 2237-7840

Diversos materiais que comumente são descartados como lixo podem ser reciclados e ajudar na
preservação ambiental. Os principais materiais conhecidos, de acordo com Souza, Fontes e Salomão
(2014), são: papel, vidro, plástico e metal. No cenário exposto, um material de grande impacto na geração
dos RSU é o Politerefitalato de Etileno (PET), que é um poliéster, polímero termoplástico, usado para
fabricação de garrafas e embalagens de diversos produtos, sendo, de acordo com Forlin e Farias (2002), o
melhor e mais resistente plástico devido às suas características. Por causa dessas particularidades, as
embalagens PET têm causado um problema grave: o descarte dessas embalagens após seu uso, muitas
vezes destinadas aos aterros sanitários e/ou aos mananciais hídricos, levam séculos para completa
decomposição. De acordo com Silva e Almeida (2010), como apenas parte das garrafas PET é reciclada,
assume-se que o restante é lançado no lixo. Os dados nacionais da Associação Brasileira da Indústria PET
(ABIPET, 2019) indicam o descarte aproximado de 565.455 t de PET, com apenas 55% sendo recicladas,
ou seja, 311.000 t, e o restante das 254.455 t muito provavelmente é lançado diretamente na natureza.
Ainda assim, segundo a ABIPET, a reciclagem de garrafas PET no Brasil é uma das mais desenvolvidas
no mundo, e conta com alto índice de reciclagem e enorme gama de aplicações para o material.
De acordo com Manhães e Araújo (2014), considerando a problemática associada à geração de resíduos e
os impactos ambientais decorrentes das atividades humanas, o conceito de construção sustentável tem
ganhado cada vez mais notoriedade. Para os autores, isso vem abrindo espaço para o desenvolvimento
tecnológico, visando a redução de impactos ambientais através de estratégias que abrangem desde a
escolha de ecomateriais até o reaproveitamento de materiais recicláveis.
No que se refere aos telhados verdes, considerando o viés da sustentabilidade em consonância com a
crescente geração de resíduos sólidos, pode-se pensar em alternativas à construção tradicional dos
mesmos. Nesse sentido, a reutilização das garrafas PET pode ser empregada como a base para o cultivo
de plantas no processo de montagem da referida cobertura sustentável (FUNFGELT et al., 2012). Para
Visentin, Neckel e Breda (2015), a reutilização das garrafas garante o ambiente adequado para o cultivo de
plantas de pequeno porte e de raízes pouco profundas, além de adequar-se à formatação necessária, por
ser fabricada em material maleável que permite vários tipos de cortes e montagens. Além de contribuir com
o meio ambiente, as vantagens do reuso das garrafas PET para a montagem dos telhados verdes incluem
o baixo custo devido à fácil disposição do material e à mão de obra barata, visto que não carece de
especificidades durante a montagem (PANZIERA et al., 2015).
A reutilização de materiais recicláveis refere-se à destinação de um novo uso, neste caso das garrafas PET,
retirando-as do meio ambiente e transformando-as em benefício e geração de renda (MAYER et al., 2013).
Segundo Coimbra e Damato Neto (2016), os interessados podem utilizar esse material na confecção de um
telhado verde ecológico, contemplando de maneira adequada à necessidade do instalador, com satisfatória
relação custo vs benefício. No Quadro 1 e na Figura 1, estão mostradas algumas pesquisas com o emprego
de garrafas PET no arranjo de sistema de telhados verdes ecológicos.

Quadro 1 – Pesquisas com o emprego de garrafas PET no arranjo do telhado verde ecológico.



1253
Revista NAU Social - v.14, n.26, p. 1248– 1261 Jan. 2023 / Jun. 2023 |

ISSN - 2237-7840




Figura 1 - Arranjos de telhados verdes ecológicos construídos com garrafas PET.




5. Benefícios do uso de telhados verdes em áreas urbanas para todos os moradores

O emprego do telhado verde é benéfico tanto urbanamente, quanto para a construção propriamente dita
(SUSCA, 2019). É imprescindível relatar que tais vantagens podem se apresentar em grandes intervalos de
eficácia, ou seja, em algumas situações pode-se alcançar um alto feito, em outros nenhum, isso depende
basicamente da relação do contexto específico e dos parâmetros do telhado, se essa situação fosse mais
clara e precisa seria possível prescrever requisitos mais minuciosos para atingir os níveis desejados



1254
Revista NAU Social - v.14, n.26, p. 1248– 1261 Jan. 2023 / Jun. 2023 |

ISSN - 2237-7840

(FRANCIS; JENSEN, 2017). Essa tecnologia sustentável possui uma efetiva participação na mudança de
paradigmas no ramo construtivo, pois sua utilização pode resultar em ganhos na umidificação do ar, na
suavização de ambientes termicamente aquecidos, principalmente onde existem grandes edificações e fluxo
urbano intenso, como também, essa vegetação pode atuar na filtragem de materiais e gases nocivos à
saúde humana e ao planeta (KREBS, 2005).
Estudos comprovam inúmeras vantagens quanto à aplicação dos telhados verdes, esse fato pode ser bem
exemplificado quando comparado aos telhados convencionais como mostrado no Quadro 1, que demonstra
alguns parâmetros de análise em diversos experimentos, o que pode ser potencialmente intensificado a
depender do tipo de telhado empregado, variando em dimensões, tipo de vegetação, tipo e frequência de
manutenção, entre outros.

Quadro 1 – Vantagens do uso do telhado verde em relação ao telhado convencional.



O aumento da área verde contribui para a produção de efeitos estéticos, que intervém no combate à poluição
visual das cidades, resultando em sensações de bem-estar em pessoas que estão nas proximidades de um
telhado verde (JOBIM, 2013). Esses benefícios podem ser influenciados pelo tipo de telhado instalado, como
por exemplo os que aumentam os espaços de recreação e de vida em áreas que são densamente povoadas
(COMA et al., 2016). Estudos realizados por Jungels et al. (2013) identificaram que a variável estética
positiva foi referente à densidade de crescimento das plantas e à extensão da densidade da folhagem.
Outra aspecto a ser considerado é o impacto acústico. Estudos afirmam que a minimização dos ruídos
ocorre em função da altura do substrato e do tipo de planta utilizada. O substrato bloqueia as baixas
frequências de som e as plantas as frequências de som mais altas (PECK; KUHN, 2003). Além disso, de
acordo com Zinco (2007), foi observado que os telhados verdes podem reduzir o som reflexivo em até 3 dB
e melhorar o isolamento acústico em até 8 dB, sendo notório a sua eficácia principalmente em lugares mais
barulhentos.
O benefício do uso de telhados verdes mais discutido na literatura é o térmico. De fato, a cobertura verde
constitui uma alternativa a ser aplicada por seu desempenho térmico, pela retenção de partículas em
suspensão e poluentes, e pelo sequestro de gás carbônico. A dissipação de calor acontece
fundamentalmente devido à ocorrência da perda de calor por radiação de ondas longas, da
evapotranspiração e da fotossíntese, resultando na diferença de temperatura entre as áreas externas e



1255
Revista NAU Social - v.14, n.26, p. 1248– 1261 Jan. 2023 / Jun. 2023 |

ISSN - 2237-7840

internas (BESIR; CUCE, 2018). Sinteticamente, quando se tem temperaturas mais altas, o telhado verde
consegue absorver essa energia fazendo com que internamente tenha-se uma temperatura inferior ao
ambiente externo, trazendo mais conforto ao usuário. Já em períodos frios, o ambiente interno tem uma
temperatura acima da temperatura do ambiente externo. Francis e Jensen (2017), por meio de uma revisão
sistemática dos benefícios dos telhados verdes em três serviços ecossistêmicos, sendo um deles sobre a
redução do consumo de energia do edifício, mostraram que em 20 estudos com evidências documentadas
do consumo anual de energia, a economia chegou a até 70%. Peng e Jim (2013) realizaram estudos em
Hong Kong, em cinco bairros residenciais, investigando os impactos referentes à instalação de telhados
verdes intensivos e extensivos em relação à temperatura do ar e ao conforto térmico humano, e constatou
que a redução da temperatura do ar para os pedestres foi de 0,4°C a 0,7°C em telhados extensivos e de
0,5°C a 1,7°C no caso dos telhados intensivos. Os autores também observaram a redução quanto à duração
diurna do estresse térmico para telhados extensivos no período de 6 a 9 horas, e de 9 a 11 horas para os
intensivos. Ou seja, se considerado o emprego de telhados verdes em grande escala pode-se conseguir o
resfriamento da vizinhança e, consequentemente, ambientes térmicos mais confortáveis.
Os benefícios hídricos, por sua vez, são os mais desejados pela população dos grandes centros urbanos.
Se comparado a telhados convencionais, os telhados verdes conseguem ter uma alta retenção de água
pluvial, o que pode auxiliar na minoração de enchentes e inundações (KOLB, 2003). A Figura 2 mostra um
esquema que ilustra a variação no escoamento superficial gerado por telhados verdes e por telhados
convencionais.

Figura 2 - Comparativo hídrico do telhado verde e convencional.
Telhado verde Telhado convencional




Fonte: Adaptado de Ohnuma Júnior (2008).

Dados obtidos através de estudos feitos por Farias (2012) indicam que a água resultante dos telhados
vegetados pode ser destinada para fins não potáveis e, após tratamento de remoção de cor e sólidos,
poderão ser utilizados em descargas de bacias sanitárias, irrigação de gramados e plantas ornamentais,
lavagem de veículos, limpeza de calçadas e ruas, dentre outros, conforme previsto na NBR 15527 (ABNT,
2007), ressaltando a necessidade de analisar outros parâmetros previstos na norma que não foram



1256
Revista NAU Social - v.14, n.26, p. 1248– 1261 Jan. 2023 / Jun. 2023 |

ISSN - 2237-7840

avaliados. Sobre isso, Lima (2013) investigou a qualidade da água escoada dos telhados e a capacidade
de retenção de águas pluviais de dois telhados verdes (com cobertura vegetal de Babosa e de Coroa-de-
Frade) comparando os resultados com os obtidos de um telhado controle (convencional com telhas
cerâmicas), no município de Caruaru-PE. O autor constatou que o telhado com vegetação Coroa-de-Frade
apresentou maior potencialidade de retenção, chegando ao valor de 100% do percentual que foi precipitado.
Lima (2013) associou esse resultado à baixa umidade do solo e ao tipo de planta, que é capaz de manter
parte da água em seu interior. No que se refere à análise da qualidade de água, o autor verificou que, devido
à sua morfologia, esse tipo de vegetação retém partículas de sólidos no solo, e que o tipo de substrato
realizado no sistema influencia significativamente na qualidade da água, sendo que a argila interfere mais
fortemente nos parâmetros físico-químicos e a terra tratada nas análises bacteriológicas. Em nenhum dos
telhados estudados por Lima (2013) houve totalidade nos resultados da amostra de água dentro dos limites
estabelecidos pelos documentos normatizados considerados na pesquisa, ou seja, no caso do emprego
desse efluente do telhado verde, ainda que para fins não potáveis, é necessário a realização de tratamentos
para adequação aos respectivos parâmetros.
Outros benefícios são apresentados na literatura científica. De acordo com Shafique, Kim e Rafiq (2018), os
telhados verdes acentuam a ecologia urbana, reduzindo a perda de habitat. Vijayaraghavan (2016) destacou
a importância da reparação da biodiversidade ausente com o desenvolvimento urbano, bem como o
surgimento de ambientes habitados mais agradáveis de se viver.


6. Desafios para a popularização dos telhados verdes

Considerando os benefícios já expostos, a contribuição positiva do emprego dos telhados verdes ao meio
ambiente e à sociedade como um todo está evidente. Por outro lado, algumas pesquisas ressaltam que há
desafios no uso dessa técnica e explicitam algumas desvantagens associadas aos aspectos ambientais,
econômicos e sociais. Sobre isso, Silva, Siqueira e Aragão (2017) destacaram que se os telhados verdes
não forem bem instalados acabam por trazer custos adicionais ao empreendimento. Nesse contexto, outros
custos podem ser listados: custo inicial de implantação; custos de reparação com problemas de infiltração;
e custos com manutenção. Além disso, de acordo com Righi et al. (2016), pode ocorrer também o
aparecimento de pragas e, para Silva (2011), em alguns casos não é recomendado o consumo da
vegetação, devido às mesmas terem a facilidade de absorver poluentes atmosféricos.
Segundo Almeida, Brito e Santos (2018), os desafios da implantação dos telhados verdes vão além dos
possíveis “prejuízos” que podem surgir. Os autores ressaltam que para superar esses desafios e se ter uma
maior adesão social do sistema, é necessário compreender os telhados verdes como componentes culturais
fundamentais à nossa condição atual. Dessa forma, a educação ambiental pode contribuir para
conscientização de jovens e adultos no que se refere às práticas e às políticas públicas ambientalistas,
inclusive através de mídias sociais e tradicionais.
A questão da viabilidade econômica dos telhados verdes, por sua vez, não pode ser negligenciada. De
forma geral, a averiguação da relação custo-benefício na implantação de uma nova tecnologia pode
constituir subsídios para argumentação de indivíduos avessos ao uso da referida tecnologia quanto à sua
utilidade. De fato, de acordo com Yudelson (2013), o que ocorre é uma preocupação se os custos são
“tangíveis”, ou seja, ocorrem no presente e são reais, quando, por outro lado, benefícios esperados como a
economia de energia, são “intangíveis”, podendo suceder apenas no futuro. Para o sistema de telhados
verdes, os custos se apresentam de forma bastante variável a depender de diversos fatores, como o tipo e



1257
Revista NAU Social - v.14, n.26, p. 1248– 1261 Jan. 2023 / Jun. 2023 |

ISSN - 2237-7840

a composição. Sobre as variações nos custos, Oliveira (2016), apresentou um estudo, em que implantou
um telhado verde constituído por vegetação, substrato, geotêxtil e geomembrana por R$ 72,87/m2, e outro
telhado verde composto por vegetação, substrato, geotêxtil, geomanta e geomembrana por R$ 72,34/m2.
Araújo, Sousa e Peres (2017) constataram a diminuição de cerca de 86,7% no custo do sistema com garrafa
PET, se comparado ao módulo Hexaecotelhado.
Comprovadamente os benefícios a longo prazo ultrapassam o capital inicial, como a durabilidade da
estrutura (laje) que chega a dobrar de vida útil em relação aos já tradicionais (RIGHI et al., 2016). Além
disso, diversos pesquisadores identificaram o aumento do conforto térmico (CORTÉS; CASTILLO, 2011;
PANZIERA et al., 2015; SANTOS, 2016; entre outros), sendo que esses tipos de telhados podem diminuir
a necessidade de equipamentos para resfriamento no verão e para aquecimento no inverno, podendo, com
isso, trazer retornos econômicos satisfatórios.
Efetivamente, o sistema consegue restringir os gastos com a água e a energia por aumentarem a
produtividade da instalação (RAGHEB; EL-SHIMY; RAGHEB, 2016). O fato de muitas vezes não ser
necessário a contratação de empresas e mesmo de mão-de-obra especializada, pode diminuir o custo final
da implantação de telhados verdes, além de simplificar a sua manutenção por poderem ser constituídos de
elementos removíveis (FEITOSA; WILKINSON, 2018). De acordo com Lima (2013), argumentos financeiros
positivos podem ser considerados a partir da minimização da necessidade de materiais isolantes, da
redução no volume de esgoto, do aumento do valor da propriedade, e da utilização de vegetações que
tenham valores econômicos. Para o autor, é preciso considerar possíveis recompensas financeiras, bem
como no desenvolvimento econômico local futuro.


7. Considerações Finais

De forma geral, a análise de viabilidade econômica de um telhado verde consiste em avaliar a conveniência
financeira para a construção do sistema de telhado verde, que através do seu retorno financeiro a longo
prazo é preferível se comparado às coberturas clássicas (SAVI, 2012). No caso de um telhado verde
ecológico de baixo custo, essa análise permite embasar as decisões acerca da implantação do respectivo
telhado por meio da comparação entre os custos associados ao sistema e o retorno dos benefícios que
podem ser proporcionados. Por vezes, o gasto inicial pode dificultar na adesão por novos investidores,
principalmente se for necessário um trabalho profissional ou uma avaliação estrutural, além do qual a
depender da composição adotada em suas camadas esse custo pode elevar-se consideravelmente. A
estrutura de suporte com o uso de garrafas PET pode contribuir significativamente para a redução dos custos
se relacionado aos gastos iniciais de implantação e de manutenção, e ao peso do sistema.
Para a análise da viabilidade econômica de um telhado verde de baixo custo deve-se considerar o valor
resultante do emprego da estrutura suporte e do conjunto substrato + vegetação por m2, encontrado através
do produto do preço unitário e o levantamento quantitativo da composição do arranjo adotado. Para isso,
sugere-se que os custos sejam coletados pela média de valores de lugares distintos, na região de
implantação dos referidos telhados. De acordo com Pereira Júnior e Silva (2011), a averiguação do custo
médio e a análise da viabilidade do sistema, possibilitará identificar se a cobertura adotada é uma alternativa
viável principalmente para a população de baixa renda daquela localidade.



1258
Revista NAU Social - v.14, n.26, p. 1248– 1261 Jan. 2023 / Jun. 2023 |

ISSN - 2237-7840

Referências:

ABIPET - Associação Brasileira dos Fabricantes de Embalagens PET. Infográfico Censo 2019. Mensagem
recebida por <faleconosco@abipet.org.br> em 08 jun. 2020.
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 15527: Água de Chuva – Aproveitamento de
coberturas em áreas urbanas para fins não potáveis. Rio de Janeiro, 12 pp., 2007.
ABRELPE - Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais. Panorama dos
resíduos sólidos no Brasil 2018/ 2019. São Paulo, 68 pp., 2019.
ALENCAR, A. K. B.. Urbanismo sensível às águas: O paradigma da sustentabilidade na concepção de
projetos para recuperação de rios urbanos. Tese de Doutorado. Programa de Pós-Graduação em
Desenvolvimento Urbano do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de
Pernambuco, 295 pp., 2016.
ALMEIDA, S. C.; BRITO, G. P.; SANTOS, S. M.. Revisão Histórica dos Telhados Verdes: da Mesopotâmia
aos dias atuais. Revista Brasileira de Meio Ambiente, v. 2, n. 1, p. 42-51, 2018.
AMORIM, M. C. C. T.. Caracterização das áreas verdes em Presidente Prudente/SP. In: SPOSITO, Maria
Encarnação Beltrão (org.). Textos e contextos para a leitura geográfica de uma cidade média. Presidente
Prudente, 2001.
ARAÚJO, S. M. S.. A Região Semiárida do Nordeste do Brasil: questões ambientais e possibilidades de uso
sustentável dos recursos. Rios Eletrônica- Revista Científica da FASETE, v. 5, n. 5, p. 89-98: 2011.
ARAÚJO, B. G.; SOUSA, A. M. S.; PERES, M. D.. Telhado Verde de garrafa PET. In: Simpósio de Produção
Científica, 1., 2017, Marabá. Anais... Marabá: Propit, 3 pp., 2017.
ARRAIS, A. M. A. C.; COSTA, C. T. F.; LOPES, E. R. N.; SILVA, M. R.. Preservação das áreas verdes
urbanas: um estudo sobre o Parque Ecológico das Timbaúbas. Revista NAU Social, v. 5, n. 8, p. 9-19, 2014.
BARTH, A. A.; LIMANA, L.; KIST, K. J.; REICHERT, L. S.. A importância da criação de casas ecológicas
para a maximização da sustentabilidade. In: XXVIII Congresso Regional de Iniciação Científica e
Tecnológica em Engenharia. 2017, Ijuí, Anais... Rio Grande do Sul: UNIJUÍ, 4 p., 2017.
BESIR, A. B.; CUCE, E.. Green roofs and facades: A comprehensive review. Renewable and Sustainable
Energy Reviews, v. 82, n. 1, p. 915-939, 2018.
BRASIL. Lei No 12305 de 2 de Agosto de 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei
no 9.605, de 12 de fevereiro de a; e dá outras providências. Presidência da República. 2010.
COMA, J.; PÉREZ, G.; SOLÉ, C. CASTELL, A.; CABEZA, L. F.. Thermal assessment of extensive green
roofs as passive tool for energy savings in buildings. Renewable Energy, v. 85, p. 1106-1115, 2016.
CORTÉS, C. F.; CASTILLO, C. A. D.. Mejora de las condiciones de habitabilidad y del cambio climático a
partir de ecotechos extensivos. Cuaderno de Viviendas y Urbanismo, v. 4, n. 8, p. 316-329, 2011.
DIAS, L. S.; MARQUES M. D.. Meio ambiente e a importância dos princípios ambientais. Fórum Ambiental
da Alta Paulista, São Paulo, 2011, v. 7, n. 5, p. 548-556, 2011.
FARIAS, M. M. M. W. E. C.. Aproveitamento de águas da chuva por telhados: aspectos quantitativos e
qualitativos. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil e Ambiental). Universidade Federal de
Pernambuco- UFPE. Caruaru, 117 f., 2012.



1259
Revista NAU Social - v.14, n.26, p. 1248– 1261 Jan. 2023 / Jun. 2023 |

ISSN - 2237-7840

FEITOSA, R. C.; WILKINSON, S.. Uso de sistemas vegetados e os impactos na promoção da saúde.
Cadernos de Saúde Pública, 34: e00003618, 2018.
FORLIN, F.J. ; FARIAS, J. S. Considerações sobre Reciclagem de Embalagens Plásticas. Polímeros:
Ciência e Tecnologia, v. 12, n. 1, p. 1-10, 2002.
FRANÇA, L. C. J.. O uso do telhado verde como alternativa sustentável aos centros urbanos: Opção viável
para a sociedade moderna do século XXI. Revista Húmus, v. 2, n. 4, p. 105-113, 2012.
FRANCIS, L. F. M.; JENSEN, M. B.. Benefits of green roofs: A systematic review of the evidence for three
ecosystem services. Urban Forestry & Urban Greening, v. 28, p. 167-176, 2017.
FUNFGELT. K.; SOUZA, G. A.; TONET, E. A.; FACHINI, S.. Telhado verde e a influência no conforto térmico
em uma edificação de madeira no IFC Campus Rio do Sul. In: 5a Mostra Nacional de Iniciação Científica e
Tecnologia Interdisciplinar. 2012, Camboriú. Anais... Camboriú: Instituto Federal Catarinense, 6 p., 2012.
IMAFLORA - Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola. Evolução das emissões de gases do
efeito estufa no Brasil (1970-2013): Setor de agropecuária. São Paulo, 57 pp., 2015.
JOBIM A. L.. Diferentes tipos de telhados verdes no controle quantitativo de água pluvial. Dissertação
(Mestrado em Engenharia Civil). Universidade Federal de Santa Maria- UFSM, Rio Grande do Sul, 76 f,
2013.
JUNGELS, J.; RAKOW, D. A.; ALLRED, S. B.; SKELLY, S. M.. Attitudes and aesthetic reactions toward
green roofs in the Northeastern United States. Landscape And Urban Planning, v. 117, p. 13-21, 2013.
KOLB, W.. Telhados de cobertura verde e manejo de águas pluviais. In: Simpósio Brasileiro de captação e
manejo de água de chuva, 4, Petrolina-PE, 10 pp., 2003.
KREBS, L. F.. Coberturas verdes extensivas: Análise da utilização em projetos na região metropolitana de
Porto Alegre e Serra Gaúcha. Dissertação (Mestrado) - Curso de Engenharia, Escola de Engenharia da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 181
f., 2005.
LIMA, G. C. O.. Avaliação do desempenho de telhados verdes: capacidade de retenção hídrica e qualidade
da água escoada. Dissertação (Mestrado) – Curso de Pós- Graduação em Engenharia Civil e Ambiental,
Universidade Federal de Pernambuco, Caruaru, 130 f., 2013.
LODOBA, C. R., ANGELIS, B. L. D... Áreas verdes públicas urbanas: conceitos, usos e funções. Ambiência
– Revista do Centro de Ciências Agrárias e Ambientais, v. 1, n. 1, p. 125-139, 2005.
MARTINS, L. S.; PINTO, J. S.. Avaliação quali-quantitativa de telhado verde extensivo em escala piloto.
Disciplinarium Scientia, v. 17, n. 2, p. 245-257, 2016.
MAYER, K. C. M.; LOPES, E. S. V. S.; BRITO, F. C. V.; ARAÚJO, J. A.. Incentivo à redução, reutilização e
reciclagem com foco nas garrafas pet na cidade de Redenção-PA. Revista de Educação, Ciência e Cultura,
v. 18, n. 2., p. 149-154, 2013.
OHNUMA JÚNIOR, A. A.. Medidas não convencionais de reservação d'água e controle da poluição hídrica
em lotes domiciliares. Tese (Doutorado) - Curso de Ciências da Engenharia Ambiental, Universidade de São
Paulo, São Carlos, 331 f., 2008.
OLIVEIRA, T. A. A.. Comparação de Preços Entre Telhados Verdes e Telhas Coloniais. TCC (Graduação) -
Curso de Engenharia Civil, Centro de Tecnologia, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 20
f., 2016.



1260
Revista NAU Social - v.14, n.26, p. 1248– 1261 Jan. 2023 / Jun. 2023 |

ISSN - 2237-7840

PANZIERA, A. G.; CALIL, V. S.; AMARAL, F. D.; SWAROVSKY, A.. Desempenho de diferentes tipos de
telhado verde no conforto térmico urbano na cidade de Santa Maria, RS. Disciplinarum Scientia, v. 16, n. 3,
p. 445-457, 2015.
PECK, S.; KUHN, M.. Design Guidelines for Green Roofs. Vancouver Public Library Green Roof.
Environment Canada, Toronto, 22 pp. 2003.
PENG, L, L, H.; JIM, C, Y.. Green-Roof effects on neighborhood microclimate and human thermal sensation.
Energies, v. 6, p. 598-618, 2013.
PEREIRA JÚNIOR, A. A. M.; SILVA, S. A. O.. Montagem de telhado verde com a utilização de materiais de
baixo custo. Projeto No. 604. Monografia apresentada ao Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas
Gerais, Belo Horizonte: CEFET, 2011.
RAGHEB, A.; EL-SHIMY, H.; RAGHEB, G.. Green architecture: a concept of sustainability. Procedia-Social
and Behavioral Sciences, v. 216, p. 778-787, 2016.
RIGHI, D. P.; KOHLER, L. G.; ANTOCHEVES, R.; SANTOS NETO, A. B. S.; MOHAMAD G.. Cobertura
verde: Um uso sustentável na construção civil. Mix Sustentável, v. 2, n. 2, p. 29-36, 2016.
SANTOS, S. M.; MONTEGRO, S. M. G. L.; ARAÚJO FILHO, P. F.; CABRAL, J. J. S. P.; ARAÚJO T. F..
Determinação da utilidade do uso de telhado verde no Agreste Pernambucano. In: V Encontro Nacional e III
Encontro Latino- Americano Sobre Edificações e Comunidades Sustentáveis, 5., 2009, Recife. Anais... A:
Elecs, 10 pp., 2009.
SANTOS, D. O.; BARBOSA A. C. L.. Uso de telhados verdes como alternativa sustentável ao semiárido
brasileiro: Opção ao município de Pau dos Ferros-RN. In: Congresso Técnico Científico da Engenharia e da
Agronomia, 2015, Ceará. Anais eletrônicos. Ceará: CONTECC, 4 pp. 2015.
SANTOS, G. C..Desempenho Térmico de Telhados Verdes no Agreste Pernambucano. Dissertação
(Mestrado em Engenharia Civil e Ambiental). Universidade Federal de Pernambuco, Caruaru, 96 pp., 2016.
SANTOS, S. M.; PAIVA, A. L. R.; SANTOS, G. C.; SILVA, T. F.. Desempenho térmico de telhados verdes
no semiárido brasileiro. In: Simpósio de Hidráulica e Recursos Hídricos dos Países de Língua Portuguesa,
13, 2017, Porto. Anais... Porto: FEUP, 10 pp., 2017.
SAVI, A. C.. Telhados Verdes: Análise Comparativa de Custo com Sistemas Tradicionais de Cobertura.
2012. 128 f. Monografia (Especialização) - Curso de Especialização em Construções Sustentáveis II,
Departamento Acadêmico de Construção Civil, Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Curitiba, 2012.
SHAFIQUE, M.; KIM, R.; RAFIQ, M.. Green roof benefits, opportunities and challenges – A review.
Renewable and Sustainable Energy Reviews, v. 90, p. 757-773, 2018.
SILVA, N. C.. Telhado verde: sistema construtivo de maior eficiência e menor impacto ambiental. Monografia
(Especialização) - Curso de Curso de Especialização em Construção Civil, Universidade Federal de Minas
Gerais, Belo Horizonte, 63 f., 2011.
SILVA, F. A.; ALMEIDA, L. P. A.. Estudo da viabilidade técnica do uso de concreto celular adicionado de pet
triturado na fabricação de residências e seu impacto ecológico. XXX Encontro Nacional de Engenharia de
Produção - Maturidade e desafios da Engenharia de Produção: competitividade das empresas, condições
de trabalho, meio ambiente. São Carlos, SP, Brasil, 12 a 15 de outubro de 2010, 10 pp., 2010.
SILVA, F. C. M.; SIQUEIRA, J.P.; ARAGÃO, S. F.. Telhados Verdes e seus Benefícios à Sociedade e ao
Meio Ambiente, 20 pp., 2017.



1261
Revista NAU Social - v.14, n.26, p. 1248– 1261 Jan. 2023 / Jun. 2023 |

ISSN - 2237-7840

SOUZA, R. L. R.; FONTES, A. R. M.; SALOMÃO, S.. A triagem de materiais recicláveis e as variabilidades
inerentes ao processo: estudo de caso em uma cooperativa. Ciência & Saúde Coletiva, v. 19, n. 10, p. 4185-
4195, 2014.
SUSCA, T.. Green roofs to reduce building energy use? A review on key structural factors of green roofs and
their effects on urban climate. Building and Environment, Renewable and Sustainable Energy Reviews, v.
162, 106273, 2019.
SILVA, F. C. M.; SIQUEIRA, J.P.; ARAGÃO, S. F.. Telhados Verdes e seus Benefícios à Sociedade e ao
Meio Ambiente, 20 pp., 2017.
TUCCI, C. E. M.. Gerenciamento da Drenagem Urbana. Porto Alegre, Brasil. Revista Brasileira de Recursos
Hídricos, v. 7, n. 1, p. 5-27, 2002.
VIJAYARAGHAVAN, K.. Green roofs: A critical review on the role of components, benefits, limitations and
trends. Renewable and Sustainable Energy Reviews, v. 57, p. 740-752, 2016.
VISENTIN, T. G.; NECKEL, A.; BREDA, A.. Telhados verdes como um meio sustentável nas cidades:
Propostas recicláveis de produção. In: VI Congresso Brasileiro de Gestão Ambiental, 2015, Porto Alegre.
Anais... Rio Grande do Sul. IBEAS, 5 pp., 2015.
YUDELSON, J.. Projeto Integrado e Construções Sustentáveis. Porto Alegre: Bookman, 253 pp., 2013.
ZINCO. Zinco Green Roof Systems. Ecobuild Green Roof, 2007. Disponível em: https://zinco-
greenroof.com/green-roof-systems. Acessado em: 18/06/2020.