DISTINGUIR ENTRE AMIGOS Y ENEMIGOS DE COVID-19

la alianza entre el coronavirus y el gobierno brasileño

Autores/as

  • Valderí de Castro Alcântara Universidade do Estado de Minas Gerais http://orcid.org/0000-0002-6698-0609
  • Ana Paula Santos Diniz Universidade Federal de Minas Gerais
  • Jeferson Neri Universidade Federal de Lavras (UFLA).

DOI:

https://doi.org/10.9771/ns.v12i22.37254

Palabras clave:

Pandemia, Resposta Governamental, Controvérsias, Necropolítica

Resumen

Los modelos matemáticos y las proyecciones sobre la pandemia de COVID-19 están configurando las políticas y las preocupaciones públicas en varios países. Sin embargo, el caso del gobierno brasileño desafía estos resultados, ya que se resiste a la influencia de las alertas. En este contexto, el objetivo de este artículo es describir los vínculos que han configurado la alianza entre el nuevo coronavirus y el gobierno brasileño, así como comprobar si se trata de una estrategia necropolítica. Metodológicamente, el artículo se basa en la Teoría del Actor-Red como método para rastrear controversias y vínculos en una red heterogénea. En el artículo, describimos el virus de la naturaleza (basado en datos, gráficos, tasas, números, proyecciones, etc.), el virus de la política (centrado en los actos y discursos del Presidente y sus interacciones) y los vínculos de la alianza, desde la perspectiva de la necropolítica. Como contribución, presentamos elementos de una alianza entre el gobierno brasileño y el nuevo coronavirus que puede ser vista como una estrategia necropolítica. En cuanto a la alianza descrita, su durabilidad dependerá de las relaciones que se establezcan entre las diferentes entidades. La noción de alianza sigue la perspectiva de la agencia, por lo que no atribuye intencionalidad a la parte humana en el sentido clásico de interpretación de lo social. Es probable que tarde o temprano la alianza se rompa. Por lo tanto, es necesario describirla y registrarla en este momento para que sea recordada como lo que fue: una alianza.

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Biografía del autor/a

Valderí de Castro Alcântara, Universidade do Estado de Minas Gerais

Graduado em Administração pela Universidade Federal de Viçosa - Campus de Rio Paranaíba (2012). Mestre (2015) e Doutor (2018) em Administração pelo Programa de Pós-Graduação em Administração da Universidade Federal de Lavras (PPGA-UFLA). Foi professor substituto do Departamento de Administração e Economia (DAE-UFLA). Atuou (2017-2018) como coordenador da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares (INCUBACOOP/UFLA). É membro do Núcleo de Estudos em Administração Pública e Gestão Social (NEAPEGS) e do Grupo de Estudos Gênero e Política: Debates Contemporâneos em Educação. Foi bolsista de extensão no País do CNPq - Nível C. Atualmente é professor e coordenador do curso de Administração da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) - Unidade Cláudio. 

Ana Paula Santos Diniz, Universidade Federal de Minas Gerais

Doutoranda em Filosofia, pelo Programa "Cidadania e Direitos Humanos" da Universidade de Barcelona, UB. Mestre em Direito, pela Fundação Universidade de Itaúna, FUIT (2012-2014). Pesquisadora do Programa Cidade e Alteridade (2012-2014) e Pólos de Cidadania da Universidade Federal de Minas Gerais/Tecitura/PADHU (2018; 2020). Professora na Faculdade de Pará de Minas - FAPAM (2008-2015). Coordenadora do Núcleo de Pesquisa e Monografia da Faculdade de Pará de Minas - FAPAM (2008-2015). Membro do Conselho Municipal de Educação de Pará de Minas - CME (2013-2105). Membro da Comissão de Pesquisa da Faculdade de Pará de Minas - FAPAM (2012-2015). Membro da Comissão Permanente de Avaliação da Faculdade de Pará de Minas - FAPAM. (2015). Professora na Universidade Cândido Mendes (2018). Professora na Universidade do Estado de Minas Gerais (2019).

Jeferson Neri, Universidade Federal de Lavras (UFLA).

Graduado em Administração Pública pela Universidade Federal de Lavras (UFLA).

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Publicado

2024-03-25

Cómo citar

Alcântara, V. de C., Diniz, A. P. S., & Neri, J. (2024). DISTINGUIR ENTRE AMIGOS Y ENEMIGOS DE COVID-19: la alianza entre el coronavirus y el gobierno brasileño. NAU Social, 12(22), 516–525. https://doi.org/10.9771/ns.v12i22.37254

Número

Sección

Novos Territórios