UM ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA DOMÉSTICA PELA DEFENSORIA PÚBLICA DO DISTRITO FEDERAL
um estudo de caso à luz da teoria da subjetividade
DOI:
https://doi.org/10.9771/ns.v14i26.53386Resumo
O presente artigo buscou compreender como é sentida e percebida a violência doméstica pelas mulheres que dela têm padecido, as formas como estas vivenciam subjetivamente o processo de apoio institucional pela Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF), explicar a eficiência das estratégias institucionais – de modo que as mulheres que vivem de forma ativa as experiências de violência possam se posicionar frente à mesma – e, ainda, elaborar novas estratégias de prática profissional orientadas ao desenvolvimento subjetivo das mulheres atendidas pela DPDF. Para tanto, usou-se, como metodologia, a pesquisa qualitativa à luz da teoria da subjetividade, lente que permitiu ler e buscar o entendimento de como os processos subjetivos podem levar à manutenção da permissibilidade, à fragilidade, à dependência e o medo, que se configuram no contexto de cada mulher. As ferramentas construtivo-interpretativas norteiam a construção de processos subjetivos singulares, permitindo, ao profissional, trazer o supracitado marco teórico para intervenções práticas e, ainda, dentro de um contexto institucional. Assim, pode-se dizer que emergem sentidos subjetivos nada padronizados no que diz respeito à violência doméstica, com respeito a toda a singularidade envolvida, por parte de cada uma das assistidas pela DPDF.
Palavras-chave: violência doméstica, Teoria da Subjetividade, Psicologia.
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