O BAILE DO MENINO DEUS EM MOVIMENTO CRIADOR – REFERÊNCIAS TRADICIONAIS POPULARES NA CENA CONTEMPORÂNEA
Résumé
Este texto visa articular pensamentos sobre os trânsitos culturais atrelados às conexões criativas de um espetáculo teatral referenciado em tradições populares. Para tanto, serão apresentados alguns pontos da minha pesquisa doutoral sobre o espetáculo recifense Baile do Menino Deus, no que se refere ao seu movimento criativo entre as suas referências nos Reisados e nas Lapinhas e a cena teatral contemporânea. Nesse sentido, as noções de transculturalidade (ORTIZ, 1983), de transcriação (CAMPOS, 2011) e de transfiguração da matéria popular (LEITE, 2003) darão suporte às reflexões propostas em conjunto com a ideia de movimento criador (SALLES, 2013). O espetáculo em questão vivificará a argumentação teórica, uma vez que estará presente através do meu olhar de pesquisadora sobre ele e da voz do seu autor/encenador, o Ronaldo Correia de Brito. Portanto, este artigo propõe um exercício de conectar em rede: estudos culturais, criatividade e Artes Cênicas, com o objetivo de ampliar as discussões que orbitam em torno do teatro de referência popular tradicional. PALAVRAS-CHAVE: Baile do Menino Deus. Movimento criador. Tradição popular. Teatro.
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Références
REFERÊNCIAS
ARAÚJO, Mateus. Baile de todo recifense. Jornal do Commercio, Recife, 30 nov. 2014. Caderno Mais.
CAMPOS, Haroldo de. Da transcriação: poética e semiótica da operação tradutora. Belo Horizonte: FALE/UFMG, 2011.
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DOMINGOS, Cássia. O Baile que se recria: um estudo sobre o espetáculo Baile do Menino Deus – tradição popular e contemporaneidade. 2020. 211 f. Tese (Doutorado em Artes Cênicas) - Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2020.
LEITE, João Denys Araújo. Um teatro da morte. Recife: Fundação de Cultura da Cidade do Recife, 2003. 324 p.
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ORTIZ, Fernando. Contrapunteo cubano del tabaco y el azúcar. Havana: Pensamiento cubano, 1983.
ROTAS DO PATRIMÔNIO. Recife – Bairro do Recife. Recife: IPHAN/Programa Monumenta, edição 2010. Encarte.
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