“OUR PEOPLE WILL NEVER SURRENDER”

A STUDY OF TRANSITIVITY CHOICES IN THE REPRESENTATION OF BLACK PEOPLE IN RAP LYRICS BY MUSICIAN THIAGO ELNIÑO

Authors

  • Leonardo Adriano Eugênio de Lima Universidade Federal da Paraíba
  • Anderson Alves de Souza Universidade Federal da Paraíba https://orcid.org/0000-0001-6552-0558
  • Fábio Alexandre Silva Bezerra Universidade Federal da Paraíba

DOI:

https://doi.org/10.9771/ell.v0i75.51270

Keywords:

Systemic-Functional Grammar, Transitivity Analysis, Black, Rap, Education

Abstract

Thiago Elniño is a rapper, art educator and pedagogue. In his lyrics, he portrays the harsh social conditions faced by black people today. The main objective of this research is to investigate the representation of black people in two of Elniño's songs by deploying the theoretical-methodological apparatus of Systemic Functional Grammar, more specifically its Transitivity System (HALLIDAY; MATTHIESSEN, 2004). The results revealed black people in different situations of violence committed by white people and the institutions they historically represent. The lyrics also present the character of resistance of black people, who, through their traditions, recreate forms of existence. This work also presents rap as a possible anti-racist pedagogical tool.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Anderson Alves de Souza, Universidade Federal da Paraíba

Professor Associado da Universidade Federal da Paraíba no Departamento de Letras Estrangeiras Modernas; Possui Graduação (2000), Mestrado (2003) e Doutorado (2008) em Letras Inglês pela Universidade Federal de Santa Catarina. Áreas de pesquisa: análise crítica do discurso, leitura e escrita acadêmica, gêneros textuais, linguística sistêmico-funcional, multimodalidade. 

References

ALMEIDA, Ana Maria; MORENO, Rosângela. O engajamento político dos jovens no movimento hip-hop. Revista Brasileira de Educação, v. 14, n. 40, p. 130-142, 2009.

ALMEIDA, Silvio. Racismo estrutural. São Paulo: Sueli Carneiro; Pólen, 2019.

ALVES, Valmir. A. De repente o rap na educação do negro: o rap do movimento hip-hop nordestino como prática educativa da juventude negra. 2008. 134 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa.

BENTO, Cida. O pacto da branquitude. São Paulo: Companhia das Letras, 2022.

BORGES, Juliana. Encarceramento em massa. São Paulo: Sueli Carneiro; Pólen, 2019.

CALVI, Pedro. Sistema carcerário brasileiro: negros e pobres na prisão. Câmara dos Deputados. 06 ago. 2018. Disponível em: [https://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/comissoes/comissoes-permanentes/cdhm/noticias/sistema-carcerario-brasileiro-negros-e-pobres-na-prisao]. Acesso em: 25 abr. 2022.

CARNEIRO, Sueli. Racismo, sexismo e desigualdade no Brasil. São Paulo: Selo Negro, 2011.

CARVALHO, Marco. 75% das vítimas de homicídio no País são negras, aponta Atlas da Violência. O Estado de S. Paulo. São Paulo, 05 jun. 2019. Disponível em: [https://brasil.estadao.com.br/noticias/geral,75-das-vitimas-de-homicidio-no-pais-sao-negras-aponta-atlas-da-violencia,70002856665]. Acesso em: 25 abr. 2022.

CERQUEIRA, Fernanda. O pretuguês como comunidade de prática: concordância e identidade racial. Traços de Linguagem, v. 4, n. 1, p. 75-88, 2020.

DAVIS, Angela. Mulheres, raça e classe. Trad. de Heci Regina Candiani. São Paulo: Boitempo, 2016.

DÍAZ, Marcos. Por que os humanos que migraram da África para a Europa ficaram brancos há milhares de anos. BBC NEWS, 2018. Disponível em: [https://www.bbc.com/portuguese/internacional-43008445]. Acesso em: 25 mai. 2020.

DNA Urbano. Entrevista Thiago Elniño. YouTube, 24 ago. 2019. Disponível em: [https://www.youtube.com/watch?v=AwJ4fd13kaw]. Acesso em: 28 abr. 2022.

FERREIRA, Poliana. Justiça e letalidade policial: responsabilização jurídica e imunização da política que mata. São Paulo: Jandaíra, 2021.

GOMES, Nilma. Educação, identidade negra e formação de professores/as: um olhar sobre o corpo negro e o cabelo crespo. Educação e Pesquisa, v. 29, n. 1, p. 167-182, 2003.

GONZALEZ, Lélia. Racismo e sexismo na cultura brasileira. Ciências Sociais Hoje, p. 223-244, 1984.

GOUVEIA, Carlos. Texto e Gramática: Uma Introdução à Linguística Sistémico-Funcional, Matraga, v. 16, n. 24, p. 13-47, 2009.

HALLIDAY, Michael; MATTHIESSEN, Christian. An introduction to functional grammar. 3. ed. London: Arnold, 2004.

HERNANI, Francisco. 7 chaves da egiptologia afrocentrada que provam que o Kemet era uma civilização negra. Afrokut, 2019. Disponível em: [https://afrokut.com.br/blog/7-chaves-da-egiptologia-afrocentrada-que-provam-que-o-kemet-era-uma-civilizacao-negra/]. Acesso em: 22 fev. 2022.

KLEIMAN, Angela; SITO, Luanda. Multiletramentos, interdições e marginalidades. In: KLEIMAN, Angela; ASSIS, Juliana (orgs.). Significados e ressignificações do letramento: desdobramentos de uma perspectiva sociocultural sobre a escrita. Campinas: Mercado de Letras, 2016, p. 169-198.

LAPORTA, Taís. Disparidade de renda cresceu entre brancos e negros em 5 anos, mas caiu entre homens e mulheres. Site do G1, 2019. Disponível em: [https://g1.globo.com/economia/noticia/2019/04/19/disparidade-de-renda-cresceu-entre-brancos-e-negros-em-5-anos-mas-caiu-entre-homens-e-mulheres.ghtml]. Acesso em: 25 jun. 2021.

MATSUNAGA, Priscila. As representações sociais da mulher no movimento hip hop. Psicologia & Sociedade, v. 20, n. 1, p. 108-116, 2008.

MBEMBE, Achille. Necropolítica. São Paulo: N-1 edições, 2018.

MOASSAB, Andreia. Brasil periferias: a comunicação insurgente do hip-hop. 2008. 299f. Tese (Doutorado em Comunicação e Semiótica) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. São Paulo.

NASCIMENTO, Abdias. O genocídio do negro brasileiro: processo de um racismo mascarado. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 1978.

PESSOA, Mariana. A poética nas canções de Criolo: rap e vivências. 2017. 53 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Letras). Departamento de Licenciatura em Letras Português – Inglês, Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Pato Branco.

RIBEIRO, Christian. A cidade para o movimento Hip Hop: Jovens afro-descendentes como sujeitos político. Revista Humanitas, v. 9, n. 1, p. 57-71, 2006.

RIBEIRO, Djamila. Pequeno manual antirracista. São Paulo: Companhia das letras, 2019.

SANTOS, Sales. A. Movimentos negros, educação e ações afirmativas. 2017. 210f. Tese (Doutorado em Sociologia). 2007. Departamento de Sociologia, Universidade de Brasília, Brasília, DF.

SILVA, Cidinha da. #Parem de nos matar! São Paulo: Pólen, 2019.

SOUZA, Ana Lúcia. Letramentos de reexistência: poesia, grafite, música, dança – hip-hop. São Paulo: Parábola Editorial, 2011.

Published

2023-10-30

How to Cite

LIMA, L. A. E. de .; SOUZA, A. A. de .; BEZERRA, F. A. S. . “OUR PEOPLE WILL NEVER SURRENDER”: A STUDY OF TRANSITIVITY CHOICES IN THE REPRESENTATION OF BLACK PEOPLE IN RAP LYRICS BY MUSICIAN THIAGO ELNIÑO. Estudos Linguísticos e Literários, Salvador, n. 75, p. 49–76, 2023. DOI: 10.9771/ell.v0i75.51270. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/estudos/article/view/51270. Acesso em: 18 jul. 2024.