O drama da descolonização em imagens em movimento - a propôs do “nascimento” dos cinemas luso-africanos
DOI:
https://doi.org/10.9771/2176-4794ell.v0i53.16120Parole chiave:
audiovisual luso-africano, história de cinema, trans-nacionalidade, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, MoçambiqueAbstract
Este artigo procura oferecer uma visão panorâmica das histórias do audiovisual nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) desde suas independências. A criação de novos estados-nações em 1974 e 75 levou ao “nascimento” destas histórias. Na apresentação do percurso delas haverá um enfoque crítico na ainda atual e necessária realização de uma descolonização da mente, bem como na transnacionalidade da produção audiovisual no contexto dos países soberanos, que resultou da inexistência de possiblidades de formação em Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau e Moçambique. Consequentemente, profissionais de diversos países foram envolvidos no estabelecimento de práticas do audiovisual durante e depois das lutas anticoloniais e na tentativa de emancipar os espectadores. Sendo assim, o presente trabalho atualiza estudos já existentes por meio de uma revisão bibliográfica do conhecimento desenvolvido nos últimos anos acerca da produção e análise das obras audiovisuais criadas entre 1974 e 2015.