MEMÓRIA(S) EM LA DISTANCIA QUE NOS SEPARA
DOI:
https://doi.org/10.9771/ell.i70.44128Palabras clave:
Memórias, Narrativa peruana contemporânea, A figura do pai, IdentidadesResumen
O presente artigo apresenta uma leitura da construção da(s) memória(s) no romance La distancia que nos separa (2015), de Renato Cisneros. O jornalista e autor peruano alicerça a narrativa em liames tênues e porosos entre biografia, ficção e história abertos a múltiplos signos de compreensão. Nesta proposta analítica lemos a obra como autoficção onde o narrador desenterra a figura paterna Luis Federico Cisneros Vizquerra – mais conhecido como El Gaucho Cisneros, general da División del Ejército Militar del Perú – para contestar a uma obsessão: a busca da identidade. Regressar ao passado apresenta-se como uma forma de ler o presente e a si próprio. Apoiados em AÍNSA (2012), RICOUER (2010), SARLO (2007), interpretamos que o entendimento da memória é engendrada na ideia de uma construção permanente impugnando qualquer versão acabada dessas vivências, identidades e escrita narrada.
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Citas
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