LITERATURA E INDÚSTRIA CULTURAL: UM ESTUDO SOBRE ROMANCE-FOLHETIM COMO CULTURA DE MASSA

Autores

  • Naiara Sales Araújo Universidade Federal do Maranhão http://orcid.org/0000-0002-9362-559X
  • Isadora Fernandes Figueiredo Universidade Federal do Maranhão

DOI:

https://doi.org/10.9771/ell.i70.43701

Palavras-chave:

Indústria Cultural, Cultura de Massa e Ideologia, Literatura, Romance-folhetim

Resumo

O presente artigo tem por objetivo refletir sobre a atuação da indústria cultural nas artes, primordialmente no romance-folhetim, por intermédio dos meios de comunicação. A partir dos estudos dos filósofos e sociólogos alemães Theodor Adorno (1903-1969) e Max Horkheimer (1895-1973), no que diz respeito a indústria cultural e cultura de massa, identificar-se-á como a literatura, mediante romances-folhetins, pôde tornar-se parte congruente da cultura de massa. Os resultados sugerem que a indústria cultural se tornou um dos principais veículos de produção no que se refere à arte no capitalismo moderno.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Naiara Sales Araújo, Universidade Federal do Maranhão

Doutora em Literatura Comparada pela universidade Federal do Maranhão; Professora do Mestrado Acadêmico em Letras da Universidade Federal do Maranhão

Isadora Fernandes Figueiredo, Universidade Federal do Maranhão

Mestranda em Letras pela Universidade Federal do Maranhão; Professora de Lingua e Literatura Portuguesa

Referências

ADORNO, Theodor; HORKHEIMER, Max. Dialektik der Aufklärung: Philosophische Fragmente. Frankfurt am Main: S. Fischer Verlag, 1944.

ADORNO, Theodor W; HORKHEIMER, Max. Dialética do esclarecimento. Trad. de Guido Antônio de Almeida. Rio de Janeiro: Zahar, 1985.

BOURDIEU, Pierre. O mercado de bens simbólicos. In: A Economia das Trocas Simbólicas. Trad. Sergio Miceli. 7ª Ed. São Paulo: Perspectiva, 2013.

CARDOSO, Nerione N. Jr. Hannah Arendt e o declínio da esfera pública. Brasília: Senado Federal, Subsecretaria de edições técnicas, 2005.

FREITAG, Bárbara. A teoria crítica ontem e hoje. São Paulo: Editora Brasiliense, 2004.

JACKS, Nilda. Mídia nativa: indústria cultural e cultura regional. Porto Alegre: Ed. Universidade/UFRGS, 1998.

KELLNER, D. Cultura da mídia e triunfo do espetáculo. In: MORAES, D. de (Org.). Sociedade midiatizada. Rio de Janeiro: Mauad, 2006, p. 119-147.

MEYER M. Folhetim, uma história. Rio de Janeiro: Companhia das Letras, 1996.

MORIN, E. Cultura de massas no século XX: neurose. 9. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1997.

PUTERMAN, Paulo. Indústria Cultural: A Agonia de um Conceito. São Paulo: Editora Perspectiva, 1994.

RONCARI, Luiz. Literatura brasileira: Dos primeiros cronistas aos últimos românticos. São Paulo: EDUSP, 1995.

ZUIN, A. Á. S. Sobre a atualidade do conceito de indústria cultural. Cadernos Cedes, Campinas, ano XXI, n. 54, p. 9-18, agosto, 2001.

Downloads

Publicado

2021-12-11

Como Citar

ARAÚJO, N. S.; FIGUEIREDO, I. F. LITERATURA E INDÚSTRIA CULTURAL: UM ESTUDO SOBRE ROMANCE-FOLHETIM COMO CULTURA DE MASSA. Estudos Linguísticos e Literários, Salvador, n. 70, p. 490–503, 2021. DOI: 10.9771/ell.i70.43701. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/estudos/article/view/43701. Acesso em: 19 abr. 2024.

Edição

Seção

ARTIGOS / ARTICLES