A NOMINALIZAÇÃO ZERO DO PORTUGUÊS: REVISITANDO A DERIVAÇÃO REGRESSIVA À LUZ DA MORFOLOGIA DISTRIBUÍDA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9771/ell.v0i61.26913

Palavras-chave:

Morfologia, SIntaxe, Semântica

Resumo

O presente artigo propõe uma releitura do fenômeno tradicionalmente chamado de “derivação regressiva” à luz do quadro teórico da Morfologia Distribuída (HALLE & MARANTZ, 1993) e defende que os nomes que superficialmente se apresentam como uma raiz e uma vogal temática nominal são, na verdade, instâncias de nominalização zero, isto é, de nomes cujo categorizador nominal tem realização fonológica nula. Além disso, este trabalho defende que as nominalizações zero apresentam as mesmas propriedades sintáticas e semânticas das nominalizações cujo sufixo tem realização fonológica. Ademais, seguindo Alexiadou & Grimshaw (2008), este artigo propõe uma tipologia para os nominais zero com base em suas propriedades estruturais e semânticas (sobretudo, com relação à leitura de eventos). Finalmente, o presente trabalho mostra que, ao adotar uma abordagem sintática para a formação de palavras, é possível estender o alcance explanatório de outros fenômenos do domínio das nominalizações e relacioná-los, sem dificuldade, ao fenômeno da nominalização zero.

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Publicado

2019-06-15

Como Citar

RESENDE, M. S. A NOMINALIZAÇÃO ZERO DO PORTUGUÊS: REVISITANDO A DERIVAÇÃO REGRESSIVA À LUZ DA MORFOLOGIA DISTRIBUÍDA. Estudos Linguísticos e Literários, Salvador, n. 61, p. 104–127, 2019. DOI: 10.9771/ell.v0i61.26913. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/estudos/article/view/26913. Acesso em: 19 abr. 2024.

Edição

Seção

DOSSIÊ ESTUDOS MORFOLÓGICOS