Vida acelerada y agotamiento: ensayo sobre la mera vida urbana contemporánea

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.9771/ccrh.v35i0.49599

Palabras clave:

aceleración; agotamiento; mera vida

Resumen

A partir de las reflexiones de Hartmut Rosa sobre aceleración y resonancia, y la noción de competencia como modelo de subjetivación, de Pierre Dardot y Christian Laval, pretendemos discutir el cambio en los patrones de autovigilancia de los comportamientos, es decir, aquellos que ocurren en el ciclo acumulativo una cantidad cada vez mayor de esfuerzos personales para mantener y superar los estándares de producción actuales. La reflexión parte de la constatación de que estamos viviendo experiencias urbanas cada vez más aceleradas e incitadas sobre todo por prácticas de consumo que resultan en experiencias urbanas agotadoras y alienantes. El resultado son experiencias urbanas de escasa o nula perdurabilidad, marcadamente efímeras, sin implicaciones territoriales más allá del mero consumo del propio espacio.

Palabras clave: aceleración; agotamiento; mera vida

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Biografía del autor/a

Rogério Proença Leite, Universidade Federal de Sergipe

Sociólogo, Mestre em Sociologia pela UFPE. Doutor em Ciências Sociais pela Unicamp, com Pós-Doutorado pela Universidade de Coimbra. Pesquisador do CNPq. Professor Titular em Sociologia na UFS. Professor colaborador do Mestrado em Conservação do Patrimônio, Iphan e do Doutorado em Cidades e Culturas Urbanas, Coimbra, Portugal. Foi Editor-chefe da Revista Brasileira de Sociologia, da Sociedade Brasileira de Sociologia (2012-2019). Coordena, desde 2001, o Laboratório de Estudos Urbanos e Culturais PPGS/UFS. 

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Publicado

2022-12-17

Cómo citar

Proença Leite, R. (2022). Vida acelerada y agotamiento: ensayo sobre la mera vida urbana contemporánea. Caderno CRH, 35, e022039. https://doi.org/10.9771/ccrh.v35i0.49599

Número

Sección

Dossiê 3