EL CLAPCS Y EL DESARROLLO DE LAS CIENCIAS SOCIALES EN RÍO DE JANEIRO
DOI:
https://doi.org/10.9771/ccrh.v34i0.35026Palabras clave:
CLAPCS, UNESCO, Centro Latino-Americano de Pesquisas em Ciências Sociais, Luiz Aguiar de Costa Pinto, Manuel Diegues Jr, América LatinaResumen
Este artículo se propone dar cuenta del impacto del Centro Latino-Americano de Pesquisas em Ciências Sociais (CLAPCS) en las ciencias sociales de Rio de Janeiro a mediados del siglo pasado. A partir de la reconstrucción de sus principales iniciativas (que incluyeron la realización de relevamientos empíricos, el trabajo de documentación y la edición de publicaciones, entre las que se destaca la célebre revista América Latina), se busca mostrar que, lejos de un “enclave” -orientado predominantemente “hacia afuera”-, el CLAPCS fue una institución central en el escenario de las ciencias sociales cariocas que, al tiempo que multiplicaba las oportunidades de trabajo, irradiaba una cultura científica basada en la investigación empírica, de escaso arraigo local. El análisis está basado en un amplio corpus empírico (entrevistas, documentos y publicaciones del CLAPCS, diarios de la época) producido en el marco de una investigación colectiva más amplia donde la presente contribución se inscribe.
Descargas
Citas
ALMEIDA, M. Dilemas da institucionalização das ciências sociais no Rio de Janeiro. In: MICELI, S. (Org.) História das ciências sociais no Brasil, Vol. 1. São Paulo: IDESP, 1989.
AMÉRICA Latina, a pesquisa incompleta. Jornal do Commercio, Río de Janeiro, 30 oct. 1973.
AMORIM, M. Costa Pinto e a missão sociológica. In: MAIO, M.; VILLAS BOAS, G. (Orgs.) Ideias de modernidade e sociologia no Brasil.Porto Alegre, Ed. UFRGS, 1999, p.23-38.
BEIGEL, F. La Flacso chilena y la regionalización de las ciencias sociales en América Latina (1957-1973). Revista Mexicana de Sociología, v.71, n.2, p.319-349. 2009.
BLANCO, A. Ciências sociais no Cone Sul e a gênese de uma elite intelectual (1940-1965). Tempo Social, v.19, n.1, p.89-114. 2007.
BLANCO, A. y BRASIL JR., A. A circulação internacional de Florestan Fernandes, Sociologia & Antropologia, v.8, n.1, p.69-107. 2018.
BONFIL BATALLA, G. y MENDOZA NAVARRO. Las publicaciones periódicas sobre ciencias sociales en México. América Latina, v.10, n.2, p.16-30. 1967.
BRASIL JR., A. La sociología en Río de Janeiro (1930-1970): un debate sobre Estado, democracia y desarrollo, Sociológica, v.32, n.90, p.69-107. 2017.
BRINGEL, B. y LEONE, M., La construcción intelectual del concepto de colonialismo interno en América Latina: diálogos entre Cardoso de Oliveira, González Casanova y Stavenhagen (1959-1965). Mana, v.27, n.2, p. 1-36., 2021.
CARDOSO, F. Empresários Industriais e Desenvolvimento Económico na América Latina. América Latina, v.7, n.1, 101-104. 1964.
CARVALHO, L. Projeto, conhecimento e reflexividade: estudos rurais e questão agrária no Brasil dos anos 1970. 2015. 256p. Tesis (Doctorado en Sociología) – Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia da Universidade Federal de Rio de Janeiro.
CLACPS Inauguração da sede. Boletim do Centro Latino Americano de Pesquisas em Ciências Sociais, v.1, n.2. 1958.
CLACPS Resistências a mudança. Boletim do Centro Latino Americano de Pesquisas em Ciências Sociais, v.3, n.3, 1960.
CLACPS Notíciario. Boletim do Centro Latino Americano de Pesquisas em Ciências Sociais, v.4, n.4. 1961.
CLAPCS Centro Latinoamericano de Investigaciones en Ciencias Sociales. Diez años de actividades. Revista Mexicana de Sociología, v.31, n.2, p.457-482. 1969.
COSTA PINTO, L. Apresentação.Boletim do Centro Latino Americano de Pesquisas em Ciências Sociais, v.1, n.1. 1958
COSTA PINTO, L. Política de Programa e Plano de Trabalho.Boletim do Centro Latino Americano de Pesquisas em Ciências Sociais, v.3, n.4. 1959.
COSTA PINTO, L. Waldemiro Bazzanella. Relembrando um amigo. Dados, v.45, n3, p. 353-360. 2002.
FERREIRA, J. Resistências à Mudança. Um debate dos cientistas sociais na década de 50. 1999. 146 p. Tesis (Maestría en Sociología) – Programa de Pós-graduação em Sociologia e Antropologia da Universidade Federal de Rio de Janeiro .
FLECK, C., DULLER, M. y KARÁDY, V. Shaping Disciplines. Recent Institutional Developments in the Social Sciences and Humanities in Europe and Beyond. In: _____ (Eds.) Shaping Human Science Disciplines. Institutional Developments in Europe and Beyond. Basingstoke: Palgrave Macmillan, 2018.
FORD financia projeto de antropologia social. Correio da Manhã, Río de Janeiro, 20 jun. 1970.
FRANCO, R. La Flacso clásica (1957-1973). Santiago: Catalonia/Flacso-Chile, 2007.
GRANDE Rio trabalha muito no fim de semana. Jornal do Brasil, Río de Janeiro, 28 may. 1978.
GRISENDI, E. El centro de la periferia: internacionalización de las ciencias sociales y redes académicas latinoamericanas. Manuel Diegues Júnior y los avatares de la sociología del desarrollo. Crítica e Sociedade, v.4, n.2, p.148-167. 2014.
HUTCHINSON, B. Memorandum 30/6/1966 a la UNESCO. Parte I.1966a
HUTCHINSON, B. Memorandum 27/10/1966 a la UNESCO. Parte II. 1966b.
INTERESSADOS. Correio da Manhã, Río de Janeiro, 17 jul. 1958.
JACKSON, L. A sociologia paulista nas revistas especializadas (1940-1965), Tempo Social, v.16, n.1, p.263-283. 2004.
JACKSON, L. y BLANCO, A. Sociologia no espelho. Ensaistas, cientistas sociais e críticos literários no Brasil e na Argentina (1930-1970). São Paulo: Editora34.,2014.
KEINERT, F. Cientistas sociais entre ciência e política (Brasil, 1968-1985). 2011. 224p.Tesis (Doctorado en Sociología) – Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade de São Paulo.
LENGYEL, P. Os periódicos de Ciências Sociais no Mundo.América Latina, v.10, n.2, p.3-15. 1967.
LEVANTAMENTO da América Latina é tarefa inadiável. Última hora, Río de Janeiro, 22 may. 1961.
LIPPI, L. As ciências sociais no Rio de Janeiro.In: MICELI, S. (Org.) História das ciências sociais no Brasil, v. 2. São Paulo: Sumaré/Idesp/Fapesp, 1995.
LIPPI, L. Diálogos intermitentes: relações entre Brasil e América Latina, Sociologias, v.7, n.4, p.110-129. 2005.
MACEDO, F. Uma sociologia das ciências sociais latino-americanas: o CLAPCS como movimento intelectual periférico. 2017. 201p. Tesis (Maestría en Sociología) –Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
MAIA, J. Um capítulo do pensamento social periférico no Brasil: o caso da revista América Latina. In: 38º ENCONTRO ANUAL DA ANPOCS. Caxambu. 2014.
MAIO, M. Estudos de comunidade e relações raciais: o convênio Columbia University-Estado da Bahia/Unesco na década de 1950. Cadernos de Campo, n.18,p.257-271. 2009.
MAIO, M. y LOPES, T.“For the establishment of the social disciplines as sciences”: Donald Pierson e as ciências sociais no Rio de Janeiro (1942-1949). Sociologia & Antropologia, v. 5, n.2, pp. 343-380. 2015.
MICELI, S. Condicionantes do desenvolvimento das Ciências Sociais. In: _____ (Org.) História das ciências sociais no Brasil, Vol. 1. São Paulo: IDESP, 1989.
PALMEIRA, M. Moacir Palmeira (depoimento), Rio de Janeiro, CPDOC/FGV. 2009
PÉREZ BRIGNOLI, H. Los 50 años de la FLACSO y el desarrollo de las ciencias sociales en América Latina. San José: Juricentro/FLACSO, 2008.
PERRUSO, M. Em busca do “novo”: intelectuais brasileiros e movimentos populares nos anos 1970-1980. 2008. 540p. Tesis (Doctorado en Sociología) – Programa de Pós-graduação em Sociologia e Antropologia da Universidade Federal de Rio de Janeiro, Río de Janeiro.
SANTOS, W. Wanderley Guillherme dos Santos III (depoimento), Rio de Janeiro, CPDOC/FGV. 2011.
SECKINGER, R. y MORTON, F. Social Science Libraries in Greater Rio de Janeiro. Latin American Research Review, v.14, n.3, p.180-201. 1979.
TRINDADE, H. Uma longa viagem pela América Latina. Invenção, reprodução e fundadores das ciências sociais. Buenos Aires: CLACSO, 2021.
TURNER, J. y TURNER, S. The Impossible Science: An Institutional Analysis of American Sociology. Newbury: Sage, 1990.
UNESCO amplia pesquisa sobre uso de tóxico no Rio. Jornal do Brasil, Río de Janeiro, 9 jun. 1977.
VILLAS BOAS, G. 80 anos de ciências sociais na UFRJ: relembrando o pioneirismo dos projetos grupos económicos (1962) e trabalhadores cariocas (1987). Sociologia & Antropologia, v.9, n.1, p.297-312. 2019.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2021 Caderno CRH
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Todo o conteúdo da revista, exceto onde indicado de outra forma, é licenciado sob uma atribuição do tipo Creative Commons BY.
O periódico Caderno CRH on-line é aberto e gratuito.