DESIGUALDADE GLOBAL, CRISE MULTIDIMENSIONAL E AS FALÁCIAS DO DESENVOLVIMENTO

Autores

  • Marcos Costa Lima Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
  • Samuel Spellmann Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-Minas) http://orcid.org/0000-0002-0898-779X

DOI:

https://doi.org/10.9771/ccrh.v35i0.47583

Palavras-chave:

Desenvolvimento, Crise Multidimensional, Desigualdade, Impossibilidades Sistêmicas

Resumo

O capitalismo contemporâneo tem ampliado sua condição produtora de desigualdades. Este aprofundamento tem sido revelado por meio do caráter multidimensional tomado pela crise capitalista. A continuidade da crise capitalista também desafia as noções ligadas às possibilidades de correção do capitalismo e a superação das desigualdades inerentes ao modo de produção pela figura histórica da reforma. Este artigo objetiva evidenciar processos específicos, mas globais, assinalando suas “impossibilidades sistêmicas”, que apontam criticamente para as falácias do desenvolvimento, em projetos que aprofundam as  disparidades sociais de toda ordem, ao serviço do grande capital e em detrimento dos trabalhadores. Isso é feito com a exposição de dois estudos de caso, Brasil e China, evidenciando o caráter multidimensional da crise capitalista e sua relação com a produção de desigualdades. 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Marcos Costa Lima, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

Pós-doutorado na Universidade Paris XIII, Villetaneuse. Doutor em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Professor do Departamento de Ciência Política, Universidade Federal de Pernambuco. Coordenador do Centro de Estudos da Ásia (Ceasia-UFPE). Desenvolve pesquisas na área de Economia Política Internacional; Dinâmica do Capitalismo e Ecologia Política. Suas mais recentes publicações são os artigos: “Nuestro Norte es el Sur: a busca da autonomia, os desafios da integração regional e a China”, publicado juntamente com Ingrid Sarti na revista Lua Nova (agosto 2021); “Impacts of Chinese economy and its global geopolitics: after the slowdown”, publicado na revista Estudos Internacionais (2019); organização das publicações Estrangeirização de terras e 
segurança alimentar e nutricional (2019), Sobre a China (2018); e o capítulo “A nova teoria das relações
internacionais chinesa e a ascensão do país: conceito de Tianxia”, no livro A expansão econômica e
geopolítica da China do século XXI, organizado por Javier Vadell. 

Samuel Spellmann, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-Minas)

Doutorando em Relações Internacionais pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-Minas). Professor substituto do Departamento de Relações Internacionais da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Pesquisador, China Working Group, International Initiative for Promoting Political Economy, School of African and Oriental Studies, University of London (IIPPE, SOAS). Suas mais recentes publicações são o artigo “A Redução do Investimento Chinês na Nova Rota da Seda: entre a contenção de gastos e a preparação para uma crise financeira internacional” (2020), publicado na Revista Desafíos (Rosário), e a resenha de “Imperialismo, Estado e Relações Internacionais de Luís Felipe Osório”, publicada na Revista Direito e Práxis (2020).

Referências

ABRAMOVAY, R. Amazonia: por uma economia do conhecimento da natureza. São Paulo: Elefante, 2020.

ACOSTA, A. Extrativismo e neoextrativismo. In: LANG, M.; DILGER, G.; PEREIRA FILHO, J. Descolonizar o imaginário: debates sobre pós-extrativismo e alternativas ao desenvolvimento. São Paulo: Fundação Rosa de Luxemburgo, 2016. p. 46-87.

ALVES, H. P. F. Desigualdade ambiental no município de São Paulo: análise da exposição diferenciada de grupos sociais a situações de risco ambiental através do uso de metodologias de geoprocessamento. Revista Brasileira de Estudos Populacionais, Rio de Janeiro, v. 24, n. 2, p. 301-316, 2007.

AMIN, S. Unequal development: an essay on the social formations of peripheral capitalism. New York: Monthly Review Press, 1976.

ANTUNES, R. Os sentidos do trabalho: ensaio sobre a afirmação e a negação do trabalho. 2. ed. São Paulo: Boitempo, 2009.

ARRIGHI, G. Adam Smith em Pequim: origens e fundamentos do século XXI. São Paulo: Boitempo, 2008.

BARAN, P. A.; SWEEZY, P. M. Capitalismo monopolista. Rio de Janeiro: Zahar, 1966.

BATISTA, B. V. N. Pandemia como catalisador da desigualdade social: impactos da Covid-19 na fome. Revista Discente de Ciência Política, Niterói, v. 1, n. 1, p. 145-167, 2022.

BIROLI, F. Gênero e desigualdades: limites da democracia no Brasil. São Paulo: Boitempo, 2018.

BRITTO, A. L. N. P.; QUINTSLR, S. Políticas e programas de esgotamento sanitário na metrópole do Rio de Janeiro: um olhar na perspectiva das desigualdades ambientais. Cadernos Metrópole, São Paulo, v. 22, n. 48, p. 435-346, 2020.

BRUIN, A.; LIU, N. The urbanization-household gender inequality nexus: evidence from time allocation in China. China Economic Review, [s. l.], v. 60, p. 1-35, 2020.

CHEN, Z.; GE, Y.; LAI, H.; WAN, C. Globalization and gender wage inequality in China. World Development, [s. l.], v. 44, p. 256-266, 2013.

CHESNAIS, F. Finance capital today: corporations and banks in the lasting global slump. Leiden: Brill, 2017. p. 264-270.

CHINA may expand middle-income group by 400 million in 10 to 15 years. China Daily, [s. l.], 21 Jan. 2022. Disponível em: https://govt.chinadaily.com.cn/s/202201/21/WS61ea8c6c498e6a12c121dbe3/china-may-expand-middle-income-group-by-400-million-in-10-to-15-years.html. Acesso em: 13 fev. 2022.

CREDIT SUISSE RESEARCH INSTITUT. Global Wealth Report 2021. Zurich, 2021. Disponível em: https://www.credit-suisse.com/about-us/en/reports-research/global-wealth-report.html. Acesso em: 13 dez. 2021.

DUNFORD, M. et al. Area development and policy: an agenda for the 21st century. Area Development and Policy, Abingdon, v. 1, n. 1, p. 1-14, 2016. Doi: 10.1080/23792949.2016.1158621

DUPAS, G. O mito do progresso. São Paulo: Unesp, 2006.

EUROSTAT. Key Figures on Europe – 2021 Edition. Luxemburg: Publications Office of the European Union, 2021.

FIORI, J. L. O sistema interestatal capitalista no início do século XXI. In: FIORI, J. L.; MEDEIROS, C.; SERRANO, F. O mito do colapso do poder americano. Rio de Janeiro: Record, 2008. p. 11-70.

FOSTER, J. B.; CLARK, B. The Capitalian: the first geological age of the anthropocene. Monthly Review, New York, v. 73, n. 4, p. 1-16, 2021. Doi: 10.14452/MR-073-04-2021-08_1

FOSTER, J. B.; MCCHESNEY, R. W. The global stagnation and China. Monthly Review, New York, v. 63, n. 9, 2012. Disponível em: https://monthlyreview.org/2012/02/01/the-global-stagnation-and-china/. Acesso em: 10 mar. 2022.

GAULARD, M. A Marxist approach of the middle-income trap in China. World Review of Political Economy, [s. l.], v. 6, n. 3, p. 298-319, 2015. doi: 10.13169/worlrevipoliecon.6.3.0298

HOFFMANN, R. Desigualdade de renda no Brasil, 1995-2019: diversas distribuições e o impacto do desemprego. Revista Brasileira de Economia Social e do Trabalho, Campinas, v. 2, p. 1-27, 2020. doi: 10.20396/rbest.v2i.14205

HOFFMANN, R.; OLIVEIRA, R. B. The evolution of income distribution in Brazil in the agricultural and the non-agricultural sectors. World Journal of Agricultural Research, [s. l.], v. 2, n. 5, p. 192-204, 2014. Doi: 10.12691/wjar-2-5-1

HU, A.; YAN, Y.; TANG, X.; LIU, S. 2050 China: becoming a Great Modern Socialist Country. Singapore: Springer, 2021.

HUNG, H.-F. “The China boom”: why China will not rule the world. New York: Columbia University Press, 2016.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua. Rio de Janeiro, 2019. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/trabalho.html. Acesso em: 3 dez. 2021.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Atlas do espaço rural brasileiro. Rio de Janeiro, 2020. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/geociencias/atlas/tematicos/16362-atlas-do-espaco-rural-brasileiro.html?=&t=o-que-e. Acesso em: 3 dez. 2021.

JABBOUR, E.; GABRIELE, A. China: o socialismo do século XXI. São Paulo: Boitempo, 2021.

JONES, L.; HAMEIRI, S. China challenges global governance? Chinese international development finance and the AIIB. International Affairs, [s. l.], v. 94, n. 3, p. 573-593, 2018.

KATZ, C. Neoliberalismo, neodesenvolvimentismo, socialismo. São Paulo: Expressão Popular, 2016.

LANDER, E. Com o tempo contado: crise civilizatória, limites do planeta, ataques à democracia e povos em resistência. In: DILGER, G.; LANG, M.; Pereira Filho, J. (org.). Descolonizar o imaginário: debates sobre pós-extrativismo e alternativas ao desenvolvimento. São Paulo: Fundação Rosa de Luxemburgo, 2016. p. 214-255.

LANG, M. Introdução: alternativas ao desenvolvimento. In: DILGER, G.; LANG, M.; Pereira Filho, J. (org.). Descolonizar o imaginário: debates sobre pós-extrativismo e alternativas ao desenvolvimento. São Paulo: Fundação Rosa de Luxembourg, 2016. p. 24-45.

LATOUR, B. Où Atterrir ? Paris: La Découverte, 2017.

LEITE, A. Z.; CASTRO, L. F. P.; SAUER, S. A questão agrária no momento político brasileiro. Okara: Geografia em Debate, João Pessoa, v. 12, n. 2, p. 247-274, 2018. Doi: 10.22478/ufpb.1982-3878.2018v12n2.41316

LEITE, M. P. Gênero e trabalho no Brasil: os desafios da desigualdade. Revista Ciências do Trabalho, [s. l.], n. 8, 2017.

LI, Mi. China: Imperialism or Semi-Periphery? Monthly Review, v. 73, n. 3, 2021.

LI, Y. Gender inequality in education in China. Advances in Social Science, [s. l], v. 615, p. 907-911, 2021.

LIMA, M. C. A incapacidade humana de lidar com a crise ambiental. Jornalismo e Cidadania, Recife, n. 34, p. 12-13, jan.-fev. 2020.

LIMA, M. C. Os pesticidas: poderosa cadeia mundial de venenos. Jornalismo e Cidadania, Recife, n. 27, p. 22-23, nov.-dez. 2018.

LOREIRO, P. M. Class inequality and capital accumulation in Brazil, 1992-2013. Cambridge Journal of Economics, Cambridge, v. 44, n. 1, p. 181-206, 2000. doi: 10.1093/cje/bez030

LÖWY, M. Why ecosocialism: for a red-green future. Great Transition Initiative, Cambridge, 2018. Disponível em: https://greattransition.org/publication/why-ecosocialism-red-green-future. Acesso em: 8 dez. 2021.

MAJEROWICZ, E. The globalization of China’s industrial reserve army: its formation and impacts on wages in advanced countries. 2016. Tese (Doutorado em Economia Política Internacional) – Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2016.

MARX, K. O capital: crítica da economia política. São Paulo, Boitempo, 2011. (Livro 1: O processo de produção do capital).

MCMICHAEL, P. Regimes alimentares e questões agrárias. São Paulo: Editora Unesp, 2016.

MÉSZÁROS, I. A crise estrutural do capital. São Paulo: Boitempo, 2009.

MILANOVIC, B. Global income inequality by the numbers: in history and now, an overview. Washington, DC: The World Bank, 2012. (Policy Research Working Paper 6259). Disponível em: https://documents1.worldbank.org/curated/en/959251468176687085/

MILANOVIC, B. Capitalism, alone: the future of the system that rules the world. Cambridge: Harvard University Press, 2019.

MOORE, J. W. Capitalism in the web of life: ecology and the accumulation of capital. London: Verso 2015.

MOORE, J. W. The capitalocene, part I: on the Nature and origins of our ecological crisis. The Journal of Peasant Studies, [s. l.], v. 44, n. 3, 2017, p. 594-630. Doi: 10.1080/03066150.2016.1235036.

MOSCHKOVICH, M.; ALMEIDA, A. M. F. Desigualdades de gênero e carreira acadêmica no Brasil. Dados, Rio de Janeiro, v. 58, n. 3, p. 749-789, 2015. doi: 10.1590/00115258201558

MOURA, E. C. et al. Desigualdades de gênero e mortalidade por acusas externas no Brasil, 2010. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 20, n. 3, p. 779-788, 2015. doi: 10.1590/1413-81232015203.11172014

NATIONAL BUREAU OF STATISTICS. China statistics yearbook. Beijing: China Statistics Press, 2021. Disponível em: http://www.stats.gov.cn/english/Statisticaldata/AnnualData/. Acesso em: 16 fev. 2021.

NAYYAR, D. A corrida pelo crescimento: países em desenvolvimento na economia mundial. Rio de Janeiro: Contraponto, 2014.

NUSSBAUM, M. Woman and human development: the capabilities approach. Cambridge: Cambridge University Press, 2000.

OSÓRIO, R. G. A desigualdade racial da pobreza no Brasil. Rio de Janeiro: Ipea, 2019. (Texto Para Discussão nº 2487).

PIGNARE, P.; STENGERS, I. La sorcellerie capitaliste: pratiques de desenvoutement. Paris: La Découverte, 2002.

ROBERTS, M. ASSA part two – permanent stagnation? The Next Recession, [s. l.], 2015. Disponível em: https://thenextrecession.wordpress.com/2015/01/09/assa-part-two-permanent-stagnation/. Acesso em: 10 dez. 2021.

ROBERTS, M. The scarring. The Next Recession [s. l.], 2020. Disponível em: https://thenextrecession.wordpress.com/2020/05/02/the-scarring/. Acesso em: 10 dez. 2021.

ROBERTS, M. China at a turning point? The Next Recession. [s. l.], 2021a. Disponível em: https://thenextrecession.wordpress.com/2021/10/05/china-at-a-turning-point/amp/?__. Acesso em: 10 dez. 2021.

ROBERTS, M. The US rate of Profit in 2020. The Next Recession, [s. l.], 2021b. Disponível em: https://thenextrecession.wordpress.com/2021/12/05/the-us-rate-of-profit-in-2020/. Acesso em: 10 dez. 2021.

ROBERTS, M. World inequality. The Next Recession, [s. l.], 2021c. Disponível em: https://thenextrecession.wordpress.com/2021/12/08/world-inequality/. Acesso em: 10 dez. 2021.

ROCHA, D. F.; PORTO, M. F. S.; PACHECO, T. A luta dos povos indígenas por saúde em contextos de conflitos ambientais no Brasil (1999-2014). Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 24, n. 2, p. 383-392, 2019. doi: 10.1590/1413-81232018242.27972016

ROUSSEAU, J.-J. Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens. Brasília, DF: Ática, 1989.

SAEZ, E.; ZUCMAN, G. The rise of income and wealth inequality in America: evidence from distributional macroeconomic accounts. Journal of Economic Perspectives, [s. l.], v. 34, n. 4, p. 3-26, 2020. Doi: 10.1257/jep.34.4.3

SANTOS, J. A. F. A interação estrutural entre a desigualdade de raça e de gênero no Brasil. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, v. 24, n. 70, p.37-60, 2009.

STENGERS, I. Sciences et pouvoirs: la democracie face a latechnoscience. Paris: La Découverte, 2012.

THEBORN, G. Globalização e desigualdade: questões de conceituação e esclarecimento. Sociologias, Porto Alegre, v. 3, n. 6, p. 122-169, 2001.

THEBORN, G. The killing field of inequality. Cambridge: Polity Press, 2013.

THEBORN, G. Desigualdad em México y América Latina: uma contextualización global. Estudos Latinoamericanos, Ciudad de México, n. 36, v. 2, p. 83-107, 2015.

TROTSKY, L. Resultsand prospects. Marxists.org, [s. l.], 1906. Disponível em: https://www.marxists.org/archive/trotsky/1931/tpr/rp-index.htm. Acesso em: 3 fev. 2022.

VADELL, J. A.; LO BRUTO, G.; LEITE, A. C. C.; CRIVELLI, E. O papel da cooperação china na transformação estrutural do sul global. Geosul, [s. l.], v. 35, n. 77, p. 451-475, 2020. Doi: 10.5007/2177-5230.2020v35n77p451

VOGEL, E. Deng Xiaoping and the transformation of China. Cambridge: Harvard University Press, 2011.

WANG Z. et al. The atmospheric lead emission, deposition, and environmental inequality driven by interprovincial trade in China. Science of the Total Enviroment, [s. l.], v. 797, n 25, p. 149113, 2021. Doi: 10.1016/j.scitotenv.2021.149113

WEBER, I. M. How China escaped shock therapy: the market reform debate. London: Routledge, 2021.

WORLD BANK. World development indicators. Washington, DC, 2020. Disponível em: http://wdi.worldbank.org/table. Acesso em: 3 dez. 2021.

YANG, L.; NOVOKMET, F.; MILANOVIC, B. From workers to capitalists in less than two generations: a study of Chinese Urban top group transformation between 1988 and 2013. The British Journal of Sociology, London, v. 72, n. 3, p. 478-513, 2021.

ZHANG, W. et al. Revealing environmental inequality hidden in China’s inter-regional trade. Environmenta Science & Technology, [s. l.], v. 52, n. 13, p. 7171-7181, 2018. Doi: 10.1021/acs.est.8b00009

ZHAO, X.; ZHANG, S.; FAN, C. Environmental externality and inequality in China: current status and future choices. Environmental Pollution, [s. l.], v. 190, p. 176-179, 2014. Doi: 10.1016/j.envpol.2014.02.027

Downloads

Publicado

2022-06-07

Como Citar

Costa Lima, M., & Spellmann, S. (2022). DESIGUALDADE GLOBAL, CRISE MULTIDIMENSIONAL E AS FALÁCIAS DO DESENVOLVIMENTO. Caderno CRH, 35, e022008. https://doi.org/10.9771/ccrh.v35i0.47583

Edição

Seção

Dossiê 1