O TRABALHO EM ANDRÉ GORZ: três reflexões, uma problemática
DOI:
https://doi.org/10.9771/ccrh.v30i81.25653Palavras-chave:
André Gorz, Trabalho, Humanismo, Determinismo, Trabalho imaterialResumo
Há aproximadamente dez anos André Gorz morreu, deixando ideias estimulantes sobre os limites e a necessidade de superação ou desconstrução da sociedade capitalista. Sempre atento às transformações sociais, Gorz chegou, em certos momentos, a sintetizar tudo que havia de mais profundo e crítico na teoria social. Entretanto, é possível observar, em sua obra, uma oscilação em relação ao lugar social que o trabalho ocupa. O lugar do trabalho parece mudar em função do desenvolvimento das forças produtivas. Assim, a análise do movimento social do trabalho na sociedade capitalista, realizada por Gorz, permanece prisioneira de uma determinação tecnológica e de um conceito de trabalho limitado ao universo produtivo das qualificações profissionais. Neste artigo, tenho como objetivo problematizar a concepção de trabalho exposta por Gorz em três de suas principais obras: Estratégia Operária e Neocapitalismo (1964), Adeus ao Proletariado (1980) e O Imaterial (2003), demonstrando como a teoria social e as alternativas políticas desenvolvidas por Gorz mudam vis-à-vis o lugar social ocupado pelo trabalho nessas obras.Downloads
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Publicado
2018-03-07
Como Citar
Amorim, H. (2018). O TRABALHO EM ANDRÉ GORZ: três reflexões, uma problemática. Caderno CRH, 30(81), 435–452. https://doi.org/10.9771/ccrh.v30i81.25653
Edição
Seção
Dossiê
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