LA REPRODUCCIÓN DE LA DESIGUALDAD INTERGENERACIONAL Y NUEVAS FORMAS DE EXCLUSIÓN SOCIAL PRODUCTO DEL DISEÑO POLÍTICO DEL SISTEMA EDUCACIONAL CHILENO
DOI:
https://doi.org/10.9771/ccrh.v24i61.19197Palavras-chave:
desigualdade social, sistema educacional chileno, capital social e culturalResumo
O desenho político do sistema social chileno tem sido incapaz de solucionar os problemas endêmicos de desigualdade social que o caracterizam, evidenciando, com isso, uma crise profunda não somente do sistema educacional, mas também do sistema social e econômico, o que demanda um desenho sistêmico diferente, que não se vislumbra ainda como factível. Apesar dos esforços despendidos, os resultados educacionais evidenciam um forte vínculo com a origem social e econômica das famílias, ou seja: as diferenças de capital social e cultural inicial não são atenuadas, corrigidas nem revertidas de forma importante pelo sistema educacional regular. O problema reside no fato de que a educação apresenta padrões muito desiguais entre os diversos estratos sociais, de modo que, mesmo apresentando semelhanças formais, no fundo, as diferenças são chaves e respondem a uma acumulação de “vantagens e desvantagens”, segundo o caso, que finalmente resultam numa reprodução da desigualdade social intergeracional, só que devidamente legitimada. Esse círculo reprodutor da desigualdade é a nova forma como se apresenta o problema, que já não é de “excluídos e incluídos”, mas de novas formas de inclusão ou exclusão complexas, mas igualmente eficientes para manter as diferenças intergeracionais. O fracasso do atual desenho do sistema educacional e social implica visualizar mudanças que requerem uma transformação de magnitude na concepção do Estado, o que se estima ser complexo, pois, de certa forma, é negar-se a si próprio como Estado, para dar um passo em direção a um novo pacto social.
PALAVRAS-CHAVE: desigualdade social, sistema educacional chileno, capital social e cultural.
THE CRISIS OF POLITICAL DESIGN OF THE CHILEAN SOCIAL SYSTEM: reproduction of intergenerational social inequality and new forms of social exclusion
Sebastián Donoso Díaz
The political design of the Chilean social system has been unable to solve the endemic problems of social inequality that characterize it, showing thereby a deep crisis not only of the educational system but also of the social and economic system, which requires a systemic design different, of which there is no indication yet that it is feasible. Despite the effort expended, the educational results show a strong link with the social origin and economic status of families, i.e., the differences in initial social and cultural capital are not reduced, adjusted or reversed significantly by the regular educational system. The problem lies in the fact that education has very uneven standards among different social strata, so that, even with formal similarities, at bottom, the differences are key and respond to an accumulation of “advantages” and “disadvantages”, according to each case, which finally result in reproduction of intergenerational social inequality, only duly legitimated.This reproductive circle of inequality is the new way by which the problem presents itself, no longer about “excluded and included, but about complex new forms of exclusion or inclusion, but equally effective at maintaining the inter-generational differences. The failure of the current design of the social and educational system entails viewing changes that require a change of magnitude in the design of the State, which is estimated to be complex, because, somehow, is to deny itself as a State, to give a step toward a new social pact.
KEYWORDS: social inequality, the Chilean educational system, social and cultural capital.
LA CRISE DE LA CONCEPTION POLITIQUE DU SYSTÈME SOCIAL CHILIEN: reproduction des inégalités sociales intergénérationnelles et nouvelles formes d’exclusion sociale
Sebastián Donoso Díaz
La conception politique du système social chilien a été incapable de résoudre les problèmes endémiques d’inégalité sociale qui le caractérisent. Ceci démontre une crise profonde non seulement du système éducatif mais aussi du système économique et social qui requiert une conception systémique différente que rien ne laisse encore entrevoir. Malgré les efforts déployés, les résultats obtenus sur le plan éducatif mettent en évidence la relation importante qui existe entre l’origine économique et sociale, c’est-à-dire que : les différences de capital social et culturel initial ne diminuent ni ne sont corrigées ou inversées de manière significative par le système éducatif régulier. Le problème réside dans le fait que l’éducation présente des modèles extrêmement inégaux qui varient en fonction des couches sociales de telle sorte que même s’ils présentent des similitudes formelles, dans le fond les différences en sont la clé et répondent, selon les cas, à une série ‘d’avantages et d’inconvénients’ qui finissent par reproduire les inégalités sociales intergénérationnelles, mais dûment légitimées. Ce cercle de reproduction des inégalités est une nouvelle manière de présenter le problème qui ne traite plus ‘d’exclus et d’inclus’ mais de nouvelles formes complexes d’inclusion ou d’exclusion, tout aussi efficientes pour que les différences intergénérationnelles soient maintenues. L’échec de la conception actuelle du système éducatif et social suppose des changements capables d’exiger un changement radical de la conception de l’État, chose complexe vu que d’une certaine manière il s’agit de se nier soi-même en tant qu’État, afin de faire le pas vers un nouveau pacte social.
MOTS-CLÉS: inégalité sociale, système éducationnel chilien, capital social et culturel.
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