O território de Palmares:

representações cartográficas e dimensões territoriais

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9771/aa.v0i64.43622

Palavras-chave:

Palmares, Historiografia, Cartografia, Território

Resumo

O artigo analisa as representações cartográficas de Palmares, o mais extenso e longo assentamento de escravos fugitivos da história do Brasil. Os mapas publicados em 1946/47 por Edison Carneiro e em 1971/73 por Décio Freitas contêm inconsistências em relação às fontes, mas foram reiterados pela historiografia, servindo de referência para o tombamento da serra da Barriga em 1985 e para as escavações arqueológicas realizadas na década de 1990. Com base na releitura da documentação e em novos mapas elaborados por Felipe Damasceno em 2018, a ocupação contínua da região dos Palmares é questionada e os significados políticos de suas dimensões territoriais são analisados, com especial atenção para as conjunturas do final dos anos 1670 e do período entre 1680 e 1694.

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Biografia do Autor

Silvia Hunold Lara, Universidade Estadual de Campinas

Doutorado em História Social,  pela Universidade de São Paulo. Professora colaboradora do Departamento de História da Universidade Estadual de Campinas.

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Publicado

2021-11-29

Como Citar

LARA, S. H. O território de Palmares:: representações cartográficas e dimensões territoriais. Afro-Ásia, Salvador, n. 64, p. 12–50, 2021. DOI: 10.9771/aa.v0i64.43622. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/afroasia/article/view/43622. Acesso em: 21 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos