Cabras, caboclos, negros e mulatos: escravidão e núcleos familiares no Cariri Cearense (1850-1884)

Autores

  • Ana Sara R P Cortez Irffi

DOI:

https://doi.org/10.9771/aa.v0i53.22470

Resumo

Uma das principais práticas de sociabilidade engendradas pelos escravos do Cariri foi a formação de núcleos familiares. Por meio de sua experiência, os cativos constituíram diversos arranjos que excediam a noção tradicionalmente ideal de matrimônio e núcleo familiar. Em meio a essa multiplicidade, constituiu-se uma família mista, na qual os laços de parentesco dos escravos ultrapassaram os limites de sua condição social e alcançaram tanto os livres quanto os libertos que trabalhavam e conviviam a seu lado, em regiões que não se configuravam como áreas de economia agroexportadora. O processo de combinação entre condições sociais diferentes desencadeou a mistura de distintos tons de pele percebidos na população livre e cativa, tanto que, a partir da segunda metade do século XIX, a família escrava pode ser caracterizada essencialmente pela mestiçagem.

Palavras-chave: história - família escrava - mestiçagem.

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Publicado

2016-06-04

Como Citar

IRFFI, A. S. R. P. C. Cabras, caboclos, negros e mulatos: escravidão e núcleos familiares no Cariri Cearense (1850-1884). Afro-Ásia, Salvador, n. 53, 2016. DOI: 10.9771/aa.v0i53.22470. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/afroasia/article/view/22470. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos