"Intensificação cultural”: a persistência da guerra sul-ameríndia no século XVIII
DOI :
https://doi.org/10.9771/rvh.v5i1.48746Mots-clés :
Cartas Ânuas, Século XVIII, Intensificação cultural, Guerra SulAmeríndiaRésumé
: Os registros jesuíticos são bastante evidentes no que concerne a caracterizar os índios como inconstantes na sua maneira de agir frente aos ensinamentos evangélicos. Isto se deve ao comportamento oscilante que os nativos mantinham ora
inclinados à convivência com o mundo colonial, ora dissimulados perante as coisas Ocidentais. Neste texto, pretendo analisar a guerra como objeto etnográfico para compreender o contato entre índios platinos e o mundo colonial. Parto da hipótese que
esta inconstância era, na realidade, a conduta sul-ameríndia de estabelecer uma interação com o mundo moderno, mantendo-se ligado às práticas e costumes autóctones. Os bens materiais e simbólicos do mundo colonial viriam a intensificar e
potencializar a realidade sociológica nativa.
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