Veredas da História https://periodicos.ufba.br/index.php/rvh <p>A Veredas da História é uma revista acadêmica de domínio público e hospedada no Portal de Periódicos da UFBA. Ela conta com a colaboração de editores ligados à UFBA, UFS, UFPel, Unb, UERJ, Centro Universitário Celso Lisboa e UFFRJ. Publica artigos, resenhas, textos e documentos, frutos de pesquisas desenvolvidas por alunos e professores. Viabiliza o diálogo do campo da História com as mais diversas ciências, fomentando, através da sua interdisciplinaridade, a criação de um espaço para discussão e debate acadêmico promissor, transformadores e criativo. <br />Área do conhecimento: Ciências Humanas<br />ISSN (online): 1982-4238 - Periodicidade: Semestral</p> Universidade Federal da Bahia pt-BR Veredas da História 1982-4238 Revista Veredas da História (v. 16, n.1, 2023) https://periodicos.ufba.br/index.php/rvh/article/view/58565 <p>Edição Completa, v. 16, n.1, 2023, organida por Thasio Sobral (PPGH-UFBA), Carlos Zacarias Sena Junior (PPGH-UFBA) e Marcelo Lins (UESC)</p> Carlos Zacarias de Sena Junior Marcelo da Silva Lins Marcelo Lima Thasio Fernandes Sobral Copyright (c) 2023 Veredas da História https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-06-25 2024-06-25 16 1 10.9771/rvh.v16i1.58565 Ditadura e Estado Autoritário https://periodicos.ufba.br/index.php/rvh/article/view/58564 <p>Apresentação do Dossiê "Ditadura e Estado Autoritário".&nbsp;<span style="font-family: Leelawadee, sans-serif;">Nesta e</span><span style="font-family: Leelawadee, sans-serif;">dição disponibilizamos </span><span style="font-family: Leelawadee, sans-serif;">6</span><span style="font-family: Leelawadee, sans-serif;"> artigos </span><span style="font-family: Leelawadee, sans-serif;">que compõem o dossiê intitulado </span><span style="font-family: Leelawadee, sans-serif;"><em>Ditadura e Estado Autoritário,</em></span><span style="font-family: Leelawadee, sans-serif;"> organizado pelo professor doutorando Thasio Fernandes Sobral (UFBA) e os professores doutores Carlos Zacarias de Sena Junior (UFBA) e Marcelo da Silva Lins (UESC).</span></p> Carlos Zacarias de Sena Junior Marcelo da Silva Lins Thasio Fernandes Sobral Copyright (c) 2023 Veredas da História https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-06-25 2024-06-25 16 1 10.9771/rvh.v16i1.58564 São Luís em Tempos de "Milagre": modernização urbanística, autoritária e inacabada sob o governo de José Sarney (1966-1970) https://periodicos.ufba.br/index.php/rvh/article/view/52019 <p>O presente texto busca apresentar o debate acerca da modernização urbana em São Luís, durante o final dos anos 1960. Novos elementos como o Porto do Itaqui e o novo Plano Rodoviário, bem como as novas avenidas, sobretudo, nas áreas alagadas do centro da cidade deveriam ceder ao asfalto e ao concreto armado, numa representação do “novo”. Singo máximo da modernidade, as novas pontes, deveriam ligar a cidade antiga - dos sobradões, à cidade nova. Tais obras, elaboradas por jovens tecnocratas buscavam dar à capital uma nova fisionomia, compatível com a modernização proposta para o Maranhão e para o Brasil. Porém, essas mesmas intervenções urbanas representavam, também, a construção de uma nova narrativa, que escamoteava os muitos espaços da cidade, alheios ao movimento moderno, que por sua natureza excepcional, foi limitado.</p> Marcelo Costa Copyright (c) 2023 Veredas da História https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-06-25 2024-06-25 16 1 10.9771/rvh.v16i1.52019 O velho é o novo novo: fashwave e o fascismo https://periodicos.ufba.br/index.php/rvh/article/view/51971 <p class="western" align="justify"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">Neste artigo, procuramos discutir um tipo de estética que dá suporte às mensagens da </span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"><span lang="pt-BR">extrema direita: </span></span></span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">o </span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"><em>fashwave</em></span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">. Estudamos as características desse movimento, sobretudo a sua retomada de elementos Antiguidade Clássica para reforçar ideias de extermínio, discriminação e controle. A partir de RANCIÉRE (1996); ECO (2019), BENJAMIN (1987), PAXTON (2007), ARENDT (2013) e KONDER (2009), fomos capazes de entender o contexto dos totalitarismos e associá-los aos </span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"><em>fashwaves</em></span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">. </span></span></p> Maria Perla Araújo Morais Frederico José Andries Lopes Copyright (c) 2023 Veredas da História https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-06-25 2024-06-25 16 1 10.9771/rvh.v16i1.51971 O comportamento eleitoral nas eleições municipais de Alagoinhas na Ditadura Civil-Militar (1964–1985) https://periodicos.ufba.br/index.php/rvh/article/view/48242 <p>O comportamento eleitoral é um dos escopos de pesquisa da Ciência Política no Brasil e no mundo. Diversas teorias foram criadas para investigar o fenômeno, mas, não consideraram a influência das diferentes temporalidades. Baseado no aporte teórico do historiador Fernand Braudel, o artigo buscou traçar uma nova proposta com abordagem serial-quantitativa, através de uma análise agregada sob fatores sócio-históricos e políticos. O universo de análise é o município baiano de Alagoinhas, na vigência da Ditadura Civil-Militar (1964–1985). Os estudos mostraram que a cidade seguiu a tendência histórica de realinhamento eleitoral constante e estadual de inclinação de votos a ARENA.</p> Caliel Alves dos Santos Copyright (c) 2023 Veredas da História https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-06-25 2024-06-25 16 1 10.9771/rvh.v16i1.48242 A repressão durante a transição (1974-1979) e a “institucionalização das instituiçõe”’: as bases da contrarrevolução democrática (1974-1988) https://periodicos.ufba.br/index.php/rvh/article/view/51933 <p>Esse artigo tem como objetivo caracterizar o início da transição para a democracia no Brasil, tendo como destaque o governo Ernesto Geisel (1974-1979). O projeto da distensão política tinha como elemento central o controle das Forças Armadas perante o processo de transição e enquanto institucionalizavam a nova ordem democrática, os militares enfrentavam resistências ao processo de abertura. Para isso usou todo o aparato repressivo existente e simultaneamente dialogava e negociava, as bases da democracia, com os setores moderados da oposição. Defendemos a tese de que as características acima, isto é o fortalecimento das instituições e a repressão política foram fundamentais para a vitória do projeto de transição dos militares.</p> Pedro Cardoso Copyright (c) 2023 Veredas da História https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-06-25 2024-06-25 16 1 10.9771/rvh.v16i1.51933 A corda bamba e a democracia equelibrista https://periodicos.ufba.br/index.php/rvh/article/view/51989 <p>Após experiências ditatoriais e/ou autoritárias, convencionou-se que no momento de mudança de um regime político para outro, deveria ser implementado um processo de justiça de transição. Com parâmetros-base, sendo um deles a concessão de reparações, fica a cargo dos Estados nacionais elaborar como se dará a transição política, a implementação de uma justiça transicional, quando e quais os mecanismos que serão acionados, dentre outras questões. No Brasil, o processo de justiça de transição se iniciou depois do fim da ditadura, nos anos 1980, e seguiu tendo avanços ao longo dos anos 1990, 2000 e 2010. Nosso objetivo é analisar o conceito de justiça de transição, observar as tensões entre os diferentes atores políticos, como se deu o seu processo e a aplicação de reparações no país.</p> Caroline Rios Costa Copyright (c) 2023 Veredas da História https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-06-25 2024-06-25 16 1 10.9771/rvh.v16i1.51989 Capas da militia: representações da força pública de São Paulo https://periodicos.ufba.br/index.php/rvh/article/view/51928 <p><span style="font-family: Times New Roman, serif;">A presente pesquisa visou analisar a c</span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;">omposição iconográfica das capas da Revista </span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><em>Militia</em></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;">,</span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"> dentro do recorte cronológico que compreende o período de 1947 a 1964.</span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"> A revista em questão era o meio oficial de comunicação da Fôrça Pública de São Paulo e estava sob responsabilidade do Clube de Oficiais. A partir da análise das capas e do editorial da revista, buscamos estabelecer séries com os temas recorrentes nas capas, den</span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">tre eles: a reminiscência de heróis do passado, a exaltação de São Paulo e da instituição, o uso de imagens femininas, dentre outros. Trata-se de um trabalho relevante no campo da historiografia por integrar os debates sobre imprensa policial e militar, além de estabelecermos um panorama de como o Gênero e Representações de masculinidades perpassam o debate político.</span></span></span></p> Silvane Ribeiro Gonçalves Rosemeri Moreira Copyright (c) 2023 Veredas da História https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-06-25 2024-06-25 16 1 10.9771/rvh.v16i1.51928