Veredas da História https://periodicos.ufba.br/index.php/rvh <p>A Veredas da História é uma revista acadêmica de domínio público e hospedada no Portal de Periódicos da UFBA. Ela conta com a colaboração de editores ligados à UFBA, UFS, UFPel, Unb, UERJ, Centro Universitário Celso Lisboa e UFFRJ. Publica artigos, resenhas, textos e documentos, frutos de pesquisas desenvolvidas por alunos e professores. Viabiliza o diálogo do campo da História com as mais diversas ciências, fomentando, através da sua interdisciplinaridade, a criação de um espaço para discussão e debate acadêmico promissor, transformadores e criativo. <br />Área do conhecimento: Ciências Humanas<br />ISSN (online): 1982-4238 - Periodicidade: Semestral</p> Universidade Federal da Bahia pt-BR Veredas da História 1982-4238 Editorial https://periodicos.ufba.br/index.php/rvh/article/view/64287 <p>Editorial do dossiê "T<em>erritorialidades, memórias e identidades</em>", da Revista Veredas da História, v. 17, n.1, 2024.</p> Marcelo Pereira Lima Copyright (c) 2024 Veredas da História https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-10-19 2024-10-19 17 1 10.9771/rvh.v17i1.64287 Revista Veredas da História, v. 17 n. 1 (2024) https://periodicos.ufba.br/index.php/rvh/article/view/64289 <p>Edição completa do dossiê "Territorialidades, Memórias e Identidades", na Revista Veredas da História, v. 17, n.1, 2024</p> Fábio de Brito Rezende Thiago de Almeida Lourenço Cardoso Pires Marcelo Pereira Lima Copyright (c) 2024 Veredas da História https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-10-19 2024-10-19 17 1 10.9771/rvh.v17i1.64289 Territorialidades, memórias e identidades (Apresentação do Dossiê) https://periodicos.ufba.br/index.php/rvh/article/view/64291 <p>Apresentação do dossiê, intitulado "Territorialidades, memórias e identidades", e organizado pelos professores Fábio de Brito Rezende, doutorando pela Universidade Federal de São Paulo, e Thiago de Almeida Lourenço Cardoso Pires, vinculado ao Centro Universitário Celso Lisboa. Esse número reúne (9) nove artigos relacionados às temáticas do dossiê, reunindo perspectivas distintas. A revista mantém a dinâmica de acolher contribuições locais, regionais e nacionais de numerosas regiões do Brasil, embora, nesta versão, tenha predominado artigos do sul, sudeste e norte.</p> Fábio de Brito Rezende Thiago de Almeida Lourenço Cardoso Pires Copyright (c) 2024 Veredas da História https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-10-19 2024-10-19 17 1 10.9771/rvh.v17i1.64291 Região e fronteira: um diálogo intercalado com a cultura indígena Nambiquara https://periodicos.ufba.br/index.php/rvh/article/view/53191 <p>Este trabalho surge a partir do contexto de estudo referente à cultura indígena Nambiquara. Sendo assim, objetiva-se dialogar sobre os principais conceitos que delineiam as regiões e fronteiras dos grupos Halotesu, Sawentesu e Negarotê, procurando englobar na temática a perspectiva dos povos originários indígenas. A abordagem metodológica se fundamenta em pesquisa bibliográfica dos seguintes autores: Albuquerque Júnior (2008); Costa (2000 e 2008); Lévi-Strauss (1988) e Santos e Meneses (2009). Os resultados obtidos permitem observar que o sentido de região e fronteira para os povos originários é bastante complexa, pois o modo de vida e de pensamento destes grupos englobam o mundo mítico-religioso. Por fim, procuramos fazer uma análise epistemológica a partir da cultura desses povos originários tendo como base a diversidade de saberes e conhecimentos.</p> <p><strong>&nbsp;</strong></p> Francisco Clébio Pinheiro Copyright (c) 2024 Veredas da História https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-10-19 2024-10-19 17 1 10.9771/rvh.v17i1.53191 As ações do capitão Domingos Alves branco Muniz Barreto e o projeto de “civilização dos índios”: tensões, negociações e interações sociais https://periodicos.ufba.br/index.php/rvh/article/view/51991 <p>O presente artigo analisa as ações empreendidas pelo capitão Domingos Alves Branco Muniz Barreto, na segunda metade do século XVIII, quando o mesmo, tendo como objetivo fazer com os indígenas sublevados na Ilha de Quiepe retornassem para as suas antigas povoações, visitou algumas vilas e aldeias indígenas na Capitania da Bahia, prestando importantes informações a respeito do estado de “civilização” dos nativos. Evidenciamos a partir das proposições desenvolvidas pelo antropólogo Marshell Sahlins sobre ação sistêmica e conjuntural os processos de negociações perpetrados por Barreto, a fim de convencer os indígenas, bem como, o contexto da Política Indígena do Brasil Colonial sob luz do Diretório dos Índios.</p> Ramon Queiroz Souza Copyright (c) 2024 Veredas da História https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-10-19 2024-10-19 17 1 10.9771/rvh.v17i1.51991 Octaviano Hudson, “O homem do povo, poeta dos operários”: o silenciamento e o resgate da cor https://periodicos.ufba.br/index.php/rvh/article/view/51941 <p><span class="TextRun SCXW32827601 BCX0" data-contrast="auto"><span class="NormalTextRun SCXW32827601 BCX0">O associativismo mutualista é considerado uma das bases da prática de organização dos trabalhadores do século XIX no Brasil. Nesse sentido, alguns personagens tiveram destaque neste meio organizativo, por suas conexões ou influências políticas. A trajetória de Octaviano Hudson, o fundador da </span></span><span class="TextRun SCXW32827601 BCX0" data-contrast="auto"><span class="NormalTextRun SCXW32827601 BCX0">Liga Operária</span></span><span class="TextRun SCXW32827601 BCX0" data-contrast="auto"><span class="NormalTextRun SCXW32827601 BCX0"> do Rio de Janeiro e grande entusiasta da instrução, possui um papel importante para a compreensão do movimento dos trabalhadores no oitocentos, por ser uma figura presente em diferentes frentes de reivindicações. Poeta e popular entre os trabalhadores, ele era muito citado nas páginas de periódicos da época, caçoado por sua aparência e inclinações políticas. O presente artigo pretende abordar a trajetória de Hudson à luz do silenciamento de sua cor nas fontes.&nbsp;</span></span><span class="EOP SCXW32827601 BCX0" data-ccp-props="{&quot;201341983&quot;:0,&quot;335551550&quot;:6,&quot;335551620&quot;:6,&quot;335559739&quot;:200,&quot;335559740&quot;:360}">&nbsp;</span></p> Isabella Tavares Copyright (c) 2024 Veredas da História https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-10-19 2024-10-19 17 1 10.9771/rvh.v17i1.51941 "A Sucursal da Favella": produção do espaço criminalizado suburbano na estação D. Clara (1900-1910) https://periodicos.ufba.br/index.php/rvh/article/view/62607 <p>o presente texto analisa a construção de um “espaço criminalizado” nos subúrbios cariocas em fins da década de 1900, nos arredores da estação ferroviária D. Clara, localizada no distrito suburbano de Irajá, no contexto das reformas urbanas cariocas conduzidas no início da mesma década. A partir da análise documental de periódicos da época, identificamos que, após campanha realizada pela Repartição de Saúde Pública (liderada pelo médico Oswaldo Cruz), em 1907, que ocasionou a expulsão de moradores dos morros da Favella, Providência e Santo Antônio (localizadas nos distritos centrais da cidade) houve notável preocupação da imprensa sobre os destinos desta população deslocada ­– frequentemente chamados de “facínoras” na imprensa e preconceituosamente associados ao crime – acompanhando-os à região de D. Clara.</p> Fábio de Brito Rezende Copyright (c) 2024 Veredas da História https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-10-19 2024-10-19 17 1 10.9771/rvh.v17i1.62607 O Morgado de Marapicú e a administração de Inácio de Andrade Souto Maior Rondon https://periodicos.ufba.br/index.php/rvh/article/view/63006 <p>O artigo propõe discutir a formação do Morgado de Marapicú no final do setecentos, focalizando na administração do complexo agrários nas freguesias de Nossa Senhora Santo Antônio de Jacutinga e Nossa Senhora da Conceição de Marapicú empreendido por Inácio de Andrade Souto Maior Rondon, tendo por pano de fundo a sua atuação militar e a rede de sociabilidade tecida por si entre a comunidade agrária dentro e fora da província do Rio de Janeiro.</p> Rubens Machado Copyright (c) 2024 Veredas da História https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-10-19 2024-10-19 17 1 10.9771/rvh.v17i1.63006 Quais memórias devem ser preservadas? Gestão do patrimônio cultural no Norte Fluminense https://periodicos.ufba.br/index.php/rvh/article/view/62703 <p><span style="font-family: Leelawadee, serif;"><span style="font-size: small;">O artigo em questão pretende analisar o lugar das municipalidades na gestão de patrimônios culturais. Com o intuito de contribuir para o debate sobre as políticas de valorização da memória e de preservação do patrimônio cultural, pretende-se analisar os casos de Cardoso Moreira e de São João da Barra, localizados no norte do estado do Rio de Janeiro. Para isso, serão avaliados os processos de estruturação e de formulação de políticas para o setor nos municípios. Espera-se, com isso, identificar os usos dos instrumentos de preservação e a concepção de modelos próprios de gestão dos patrimônios.</span></span></p> Júlia Erminia Riscado Copyright (c) 2024 Veredas da História https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-10-19 2024-10-19 17 1 10.9771/rvh.v17i1.62703 El asociacionismo en la comunidad anglocaribeña como forma de defensa del patrimonio angloantillano en la ciudad de Guantánamo en la primera parte del siglo XX https://periodicos.ufba.br/index.php/rvh/article/view/51981 <p><strong>Resumo </strong></p> <p>O artigo faz uma breve revisão bibliográfica da forma como alguns cientistas sociais trataram a ideia de associativismo negro na cidade de Guantánamo. O elemento associativo também é fundamental em toda a estrutura social em que os anglos caribenhos estavam inseridos e tomaram isso como uma estratégia pela qual puderam enfrentar todas as dificuldades (discriminação, xenofobia, perseguição etc.), que arrastavam seu movimento de seus países de origem, com o objetivo de buscar uma vida melhor para si e sua prole, sem abrir mão de suas raízes, alcançando assim a unidade e a cooperação em um espaço semifechado em vários casos. A pesquisa mostra a união por meio do associacionismo da diáspora anglo caribenha em Guantánamo, como meio da inserção e a conquista de seu espaço na sociedade de acolhimento no período da primeira metade do século XX.</p> Lisandro René Duvergel Smith Copyright (c) 2024 Veredas da História https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-10-19 2024-10-19 17 1 10.9771/rvh.v17i1.51981 Memória, patrimônio e cultura material: aspectos do grupo social dos veteranos de guerra em desaparecimento na cidade de Belém do Pará https://periodicos.ufba.br/index.php/rvh/article/view/51891 <p><span style="font-weight: 400;">Neste trabalho, discutiremos as diferentes construções sobre o grupo social expedicionário, abordando as diferentes formas de&nbsp; produção deste patrimônio pelos agentes da memória, somada aos arcabouços teóricos necessários para entender as dinâmicas das atas e suas reuniões internas. Atrelado a essas questões, será discutido o processo de abandono da instituição que levou a deterioração do prédio associativo e de seu acervo histórico e administrativo, apresentando as diversas questões no processo de construção e destruição desse patrimônio material dos veteranos.</span></p> Lucas Carnevale Machado Copyright (c) 2024 Veredas da História https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-10-19 2024-10-19 17 1 10.9771/rvh.v17i1.51891 As ressonâncias de um museu de memória no Tripadvisor: o caso do Memorial da Resistência de São Paulo https://periodicos.ufba.br/index.php/rvh/article/view/52026 <p>O presente artigo visa discutir as ressonâncias do Memorial da Resistência de São Paulo no <em>website</em> norte-americano <em>tripadvisor</em>. A plataforma, fundada em fevereiro de 2000, surge com o objetivo de auxiliar os viajantes a planejarem suas viagens. No entanto, tornou-se o maior <em>website</em>, na área de viagens, do mundo, com mais de 463 milhões de viajantes mensais, e mais 1 bilhão de avaliações de hotéis, restaurantes, instituições culturais, experiências, entre outros. Nesse sentido, a partir da experiência relatada pelos visitantes sobre o Memorial da Resistência de São Paulo no <em>tripadvisor</em>, esse artigo analisa e apresenta não somente reflexões sobre o turismo nos museus de memória, mas também a percepção do visitante sobre essa instituição em específico. </p> Carolina Gomes Nogueira Copyright (c) 2024 Veredas da História https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-10-19 2024-10-19 17 1 10.9771/rvh.v17i1.52026