Veredas da História
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<p>A Veredas da História é uma revista acadêmica de domínio público e hospedada no Portal de Periódicos da UFBA. Ela conta com a colaboração de editores ligados à UFBA, UFS, UFPel, Unb, UERJ, Centro Universitário Celso Lisboa e UFFRJ. Publica artigos, resenhas, textos e documentos, frutos de pesquisas desenvolvidas por alunos e professores. Viabiliza o diálogo do campo da História com as mais diversas ciências, fomentando, através da sua interdisciplinaridade, a criação de um espaço para discussão e debate acadêmico promissor, transformadores e criativo. <br />Área do conhecimento: Ciências Humanas<br />ISSN (online): 1982-4238 - Periodicidade: Semestral</p>Universidade Federal da Bahiapt-BRVeredas da História 1982-4238Apresentando o dossiê “História das Mulheres”
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<p>A despeito do grande volume de estudos já realizados, muitos aspectos relacionados à presença histórica das mulheres ainda suscitam questionamentos. O que os testemunhos do passado informam sobre o comportamento e os sentimentos das<br>mulheres? Como as próprias mulheres expressaram suas memórias? Qual foi o papel das mulheres nos diferentes grupos religiosos? Qual o impacto da participação das mulheres nas lutas políticas? De que forma as mulheres romperam com os costumes e as normas sociais? Como as mulheres atuaram em seus relacionamentos amorosos? Estas são algumas das questões discutidas nos artigos reunidos neste volume.</p>Andreia Cristina Lopes Frazão da Silva
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2024-03-312024-03-314210.9771/rvh.v4i2.48774O corpo e a codificação da emoção: a performance do luto feminino em Parzival de Wolfram von Eschenbach
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<p>O corpo, uma construção sociocultural. As emoções, histórica e culturalmente variáveis. O luto, uma categoria cultural. Centrando-se em conceitos fundamentais dos atuais Estudos da Emocionalidade, o presente artigo tem como finalidade discutir a representação do luto feminino em Parzival de Wolfram von Eschenbach.</p>Daniele Gallindo Gonçalves Silva
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2024-03-312024-03-314210.9771/rvh.v4i2.48776Leolinda Daltro: trajetória e memória de uma ‘missionária’ entre os ‘silvícolas’ do Araguaia e Tocantins
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<p>A protagonista que ora apresentamos, Leolinda Daltro, possui uma trajetória singular. Para o historiador, que se depara com o corpus documental por ela codificado e publicado, constata a sua complexidade e, por acréscimo, o compromisso com suas<br>‘Memórias’. Uma memória a um só tempo individual e coletiva, considerando o emaranhado de personagens e instituições que envolviam sua atuação de ‘missionária’. Sem a pretensão de prognosticar o verdadeiro/falso ao revisitar o documento, optamos<br>por problematizar o pioneirismo de um programa laico de educação indígena, no norte de Goiás, hoje Estado do Tocantins, projeto este que obteve a ampla participação na sociedade nacional e regional, na virada do século XIX para o XX.</p>Paulete Maria Cunha dos Santos
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2024-03-312024-03-314210.9771/rvh.v4i2.48777Memórias de mulheres idosas congregacionais em Campina Grande: obediências e transgressões (1927-1960)
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<p>Neste artigo analisamos a construção histórica das práticas e representações femininas, a partir da releitura das lembranças de três mulheres idosas que começaram a participar da Igreja Evangélica Congregacional de Campina Grande entre as décadas de<br>1930 a 1960, isto é, desde a infância ou juventude. Nas suas memórias suscitaram imagens de práticas femininas e masculinas tanto de si como dos outros membros da comunidade congregacional de Campina Grande. Dessa forma foram retomadas as<br>imagens de mulheres “transgressoras” ou “obedientes” no âmbito da fé, das relações amorosas, do cuidado com o corpo e os divertimentos.</p>Cleófas Lima Alves de Freitas Júnior
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2024-03-312024-03-314210.9771/rvh.v4i2.48778 Mulher, sindicalismo rural e relações de poder
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<p>: A expansão dos estudos sobre a mulher está relacionada à luta pela inserção no mercado de trabalho, aos movimentos feministas e também a novos paradigmas associados às dinâmicas das relações entre os sexos. A visibilidade da mulher rural no<br>espaço público representa rupturas com o nosso passado patriarcal e a estrutura androcêntrica que persiste há tempos e pode contribuir para a construção de novas identidades femininas no campo. O presente trabalho pretende analisar a construção das<br>relações de poder no âmbito da participação da mulher rural em instituições de representação coletiva, partindo do pressuposto de que a atuação política representa fator gerador de novas perspectivas de poder para trabalhadoras rurais nos âmbitos<br>público e privado. Visa contribuir para debates acerca da inserção das mulheres nos espaços públicos e as implicações no espaço doméstico.</p>Érika Oliveira AmorimAna Louise de Carvalho Fiúza
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2024-03-312024-03-314210.9771/rvh.v4i2.48779Práticas amorosas e afetivas na Paraíba (séculos XIX e XX): o papel da Família, da Igreja e do Estado nas tentativas de regularização social
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<p>Ao problematizar os discursos produzidos em torno dos lugares institucionais, ou seja, a família, a Igreja e o Estado, articulamos a esse tema a prática do rapto consentido, posto que tal prática quebrava muitos acordos entre as famílias, desmontava<br>regras morais e apontava para novas configurações - as relações amorosas. Assim, analisaremos o rapto como lugar de tensões que transcendem o simples fato de resistência a uma ordem patriarcal, mas que também institui uma alternativa para as<br>práticas amorosas. E, ainda, o lugar que ocupavam as mulheres, que se mostraram, ao longo da pesquisa, não apenas como vítimas ou seduzidas, mas também sujeitos de suas ações e desejos.</p>Rosemere Olimpio de Santana
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2024-03-312024-03-314210.9771/rvh.v4i2.48780 “Um sujeito bêbado como um inglês”: a visão japonesa dos ocidentais no relato de Isabella Bird(1885)
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<p>Este artigo analisa a visão que os japoneses tinham dos ocidentais no final do século 19, baseando-se nas atitudes descritas no relato de viagem intitulado Unbeaten Tracks in Japan, escrito pela viajante inglesa Isabella Bird, em 1885. Conclui-se que as<br>concepções japonesas sobre o assunto ainda estavam em gestação, pois a população do interior sentia grande curiosidade por estrangeiros, sem, no entanto, saber muito sobre eles. Os habitantes de portos abertos ao comércio internacional, por sua vez, tinham maior familiaridade com os estrangeiros e uma visão dos ocidentais como rudes e ignorantes das regras de boa conduta.</p>Emannuel Henrich Reichert
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2024-03-312024-03-314210.9771/rvh.v4i2.48781 Reflexões acerca da representação do medievo e da guerra medieval através do Age of empires: Age of The Kings II
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<p>De modo geral, as Tic’s têm revolucionado o mundo de maneira ímpar, porém, mesmo que com muitas destas contribuições, ainda há um receio quanto a aplicação das mesmas em alguns setores da sociedade. Estudando então o jogo Age of Empires II: Age of Kings, essa pesquisa pretende analisar a relevância histórica do mesmo, observando em seu conteúdo a forma em que são abordados temas da Idade Média, principalmente, a parte bélica, principal enfoque do jogo.</p>Hericly Andrade Monteiro
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2024-03-312024-03-314210.9771/rvh.v4i2.48782 “Hommes de letres” na “corte do sertão”: João Gumes e a escrita social
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<p>Este artigo analisa a trajetória intelectual de João Gumes (1858-1930), editor do primeiro jornal dos sertões da Bahia, A Penna (1897-1930), considerando o “lugar social” (Certeau, 1982) de sua produção. Para tanto, observam-se filiações intelectuais e<br>políticas do autor. Nas matérias daquele jornal, Gumes posicionava-se ante a política regional e estadual, assim como sobre eventos cotidianos, possibilitando-nos entrever uma sociedade recém-saída da escravidão e diante de desafios da emergente República. Da sua “Typographia”, o jornal circulava para várias partes do Brasil. Publicava periodicamente, também ali, trechos das suas comédias-drama A Abolição, A Sorte Grande, Intriga Doméstica, além de romances, a exemplo de O Sampauleiro. Ao lado da ativa vida intelectual, exerceu em Caetité, de onde era natural, a função de escrivão da Coletoria Geral, Tesoureiro e Secretário da Intendência. O seu jornal circulava em período de fortes disputas políticas na Bahia, quando se opunham Góes Calmon e J. J. Seabra.</p>Maria de Fátima Novaes Pires
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2024-03-312024-03-314210.9771/rvh.v4i2.48783O escravo narrador na ficção de Pepetela
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<p>O objetivo deste artigo é discutir a construção ficcional da voz narrativa em A Gloriosa Família – O tempo dos flamengos (1997), de Pepetela. A proposta de trabalho sobre o romance histórico do autor angolano é abrir alguns enunciados da obra, a partir<br>do seu pensamento sobre a noção de discurso e poder, buscando a multiplicidade de acontecimentos que operam nos jogos entre o real e o ficcional; entre o fato histórico e a suas versões imersas nas práticas histórico-sociais. A ideia é articular o foco narrativo em seu duplo movimento: as epígrafes que registram a História sobre a África, em especial Angola, durante os sete anos de dominação holandesa, e a narrativa conduzida pelo escravo-narrador-personagem, ou seja, a narrativa angolana sobre a história do processo colonialista luso-holandês no século XVII.</p>Sebastião Marques Neto
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2024-03-312024-03-314210.9771/rvh.v4i2.48784O triunfo das aparências: poder e moda no Segundo Império francês
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<p>Esse artigo – parte de minha pesquisa de Doutorado em andamento – tem por objetivo refletir sobre o processo de construção da imagem pública de Napoleão III. Partindo da análise de sua trajetória, de seus discursos e da moda durante seu governo,<br>esse texto analisa as estratégias do soberano para forjar seu poder.</p>Paulo Debom
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2024-03-312024-03-314210.9771/rvh.v4i2.48785 Populismos, relações de poder e cultura política na história do tempo presente: América Latina dos anos 30 aos dias de hoje.
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<p>O presente artigo aborda o polêmico termo Populismo. Apesar de suas ramificações internacionais, o tema central são as apropriações, os usos e abusos em relação à história recente da América Latina: de 1930 aos dias de hoje. O assunto,<br>mesmo tendo sido muito trabalhado, ainda não ganhou um estudo criterioso e definitivo. A palavra, que por ora se torna conceito, continua sendo empregado de maneiras distintas em diferentes partes do mundo e com semânticas completamente variáveis, desde seu aparecimento registrado na Rússia do final do século XIX. Entretanto, não acredito que devemos banalizar o uso do termo, reduzindo sua interpretação a uma ausência de teor explicativo. Pelo contrário, devemos atestar relevância a um conceito que detenha tamanho impacto sobre os agentes sociais durante uma temporalidade longa. Entendê-lo e explicá-lo é difícil, mas esse será o desafio.</p>Pedro Henrique Campello Torres
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2024-03-312024-03-314210.9771/rvh.v4i2.48786 Republicanismo versus multiculturalismo: diversidade, religião e Estado na França e na Grã-Bretanha
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<p>O presente artigo tem como objetivo discutir as recentes medidas de acomodação religiosa na França e na Grã-Bretanha, principalmente aquelas relacionadas ao porte de símbolos religiosos nos ambientes escolares, à luz da teoria e dos discursos políticos oficiais. Com efeito, enquanto em 2004, uma lei francesa proibiu o uso de símbolos religiosos ostensivos nas escolas públicas baseando-se, sobretudo, no argumento da igualdade republicana, o governo britânico vem legitimando a discriminação positiva em vista de identidades religiosas. Ao lançar mão de conceitos como republicanismo e multiculturalismo, os atores políticos delineiam os limites do religioso no espaço público e buscam traçar diretrizes para a construção de um ideário nacional.</p>Tarcísio Amorim Carvalho
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2024-03-312024-03-314210.9771/rvh.v4i2.48787Futuro passado
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<p>Resenha do livro KOSELLECK, Reinhardt. Futuro passado. Contribuições à semântica dos tempos históricos. Rio de Janeiro: Contraponto; Ed. PUC-Rio, 2006.</p>Gustavo Pinto de Sousa
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2024-03-312024-03-314210.9771/rvh.v4i2.48788Discutindo-se sobre As Revoluções Africanas – modernização, internacionalização e lutas anticoloniai
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<p>Resenha de VISENTINI, Paulo Fagundes.<em> As revoluções africanas – Angola, Moçambique e Etiópia.</em> (Direção da coleção Emilia Viotti da Costa) São Paulo, SP: Ed. Unesp, 2012. 182 p.</p>Gustavo de Andrade Durão
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2024-03-312024-03-314210.9771/rvh.v4i2.48790Entrevista com João Evangelista de Andrade Filho
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<p>Artista, crítico, professor de arte e diretor de museu, João Evangelista de Andrade Filho foi uma personagem ativa no cenário da produção cultural não apenas em Santa Catarina, mas em cidades como Porto Alegre e Brasília. Em Florianópolis,<br>administrou o atual Museu de Arte de Arte de Santa Catarina - MASC em duas oportunidades (de 1958 a 1963 e 1999 a 2002)</p>Lucésia Pereira
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2024-03-312024-03-314210.9771/rvh.v4i2.48792