Veredas da História https://periodicos.ufba.br/index.php/rvh <p>A Revista Veredas da História conta com a colaboração de editores ligados à UFBA, UFS, UFPel, Unb, UERJ, Centro Universitário Celso Lisboa e UFFRJ. Publica artigos, resenhas, textos e documentos, frutos de pesquisas desenvolvidas por alunos e professores. Viabiliza o diálogo do campo da História com as mais diversas ciências, fomentando, através da sua interdisciplinaridade, a criação de um espaço para discussão e debate acadêmico promissor, transformadores e criativo. <br />Área do conhecimento: Ciências Humanas<br />ISSN (online): 1982-4238 - Periodicidade: Semestral</p> Universidade Federal da Bahia pt-BR Veredas da História 1982-4238 Editorial https://periodicos.ufba.br/index.php/rvh/article/view/57812 <p class="western" align="justify"><span style="font-family: Leelawadee, serif;"><span style="font-size: medium;">O presente dossiê intitulado </span></span><span style="font-family: Leelawadee, serif;"><span style="font-size: medium;"><em>Gênero, História da Mulheres e Feminismos</em></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Leelawadee, serif;"><span style="font-size: medium;"> é uma nova edição da Revista Veredas da História, organizado por Daniele Gallindo e Marcelo Lima. Ele reúne seis estudos de pesquisadoras(es) dedicadas(os) aos campos da História Social das Mulheres, dos Estudos de Gênero e dos Estudos Feministas, entre outras áreas interdisciplinares.</span></span></span></p> Marcelo Lima Copyright (c) 2023 Veredas da História https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2023-12-08 2023-12-08 15 2 10.9771/rvh.v15i2.57812 Gênero, História das Mulheres e Feminismos https://periodicos.ufba.br/index.php/rvh/article/view/57849 <p>Apresentação do Dossiê "Gênero, História das Mulheres e Feminismos", organizado por Daniele Gallindo (UFPel) e Marcelo Lima (UFBA)</p> Marcelo Lima Daniele Gallindo Copyright (c) 2023 Veredas da História https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2023-12-08 2023-12-08 15 2 10.9771/rvh.v15i2.57849 Como se fabrica um homem do mar? Considerações sobre as masculinidades no meio homossocial da pirataria moderna (séculos XVII e XVIII) https://periodicos.ufba.br/index.php/rvh/article/view/52582 <p><span style="font-weight: 400;">O objetivo deste trabalho é apresentar uma proposta de análise de grupos piratas que atuaram no Atlântico entre a segunda metade do século XVII e início do século XVIII a partir da ótica de gênero. Para isso, utilizei como fonte o primeiro volume da edição inglesa da obra </span><em><span style="font-weight: 400;">A General History of the Pyrates</span></em><span style="font-weight: 400;"> (1724).&nbsp; Assim, trago considerações gerais sobre a pirataria moderna, ancoradas em Rediker e Linebaugh (2008) e Benton (2010), apresento pesquisas em torno de questões de gênero e sexualidade na pirataria, discutindo os trabalhos de Burg (1995) e Turley (1999) e, por fim, apresento minha análise com base nas propostas de Connell (1995, 2000) e Scott (1995).</span></p> Camila Queiroz Copyright (c) 2023 Veredas da História https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2023-12-08 2023-12-08 15 2 10.9771/rvh.v15i2.52582 “Dona-de-casa x empregada”: os conceitos de trabalho doméstico a partir do Brasil https://periodicos.ufba.br/index.php/rvh/article/view/50768 <p>O estudo do contexto histórico-social brasileiro contribui de forma significativa para concepção conceitual do trabalho doméstico no capitalismo. Desse modo, o presente artigo busca questionar como a histórica transferência do trabalho doméstico das mulheres brancas às mulheres negras no Brasil impacta as teorizações feministas marxistas sobre o tema. Utiliza-se da análise de obras de Selma James, Mariarosa Dalla Costa e Heleieth Saffioti, publicadas nas décadas de 1970 e 1980, bem como recorre-se a relatórios produzidos por associações de domésticas brasileiras na década de 1980. Assim, recupera-se os debates travados pelo movimento político de trabalhadoras domésticas contra as definições sobre o trabalho doméstico feitas por juristas, sindicalistas, acadêmicos etc. na busca de um entendimento sobre o que é trabalho doméstico segundo a própria categoria.</p> Deyse Vieira Quinto Copyright (c) 2023 Veredas da História https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2023-12-08 2023-12-08 15 2 10.9771/rvh.v15i2.50768 Vivências domésticas e práticas matrimoniais na freguesia da Sé, São Paulo, 1830-1870 https://periodicos.ufba.br/index.php/rvh/article/view/51948 <p>Este&nbsp;trabalho tem por escopo analisar as práticas matrimoniais entre livres e libertos na Freguesia da Sé, núcleo central da cidade de São Paulo, entre as décadas de 1830 e 1870.&nbsp;Com o aporte de registros paroquiais, documentos de caráter censitário e processos de divórcio, delineamos um panorama demográfico dos nubentes da Sé, atentando para seu perfil e escolhas conjugais. Investigamos como a presença dos indivíduos que não se casaram apareceu na documentação, pensando seu perfil social e as formas de sobrevivência num cenário onde o casamento representava, sobretudo, uma forma de se fazer alianças políticas e econômicas. Por fim, adentramos o espaço doméstico e das relações vicinais e exploramos, em escala pormenorizada, o convívio cotidiano dos cônjuges&nbsp;e&nbsp;as evidentes relações de poder dentro do matrimônio.</p> Gabriela Bernardes Andrade Copyright (c) 2023 Veredas da História https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2023-12-08 2023-12-08 15 2 10.9771/rvh.v15i2.51948 “Nós precisamos estar nos lugares de decisão”: vozes do movimento feminista em Caxias do Sul (1982-2003) https://periodicos.ufba.br/index.php/rvh/article/view/51936 <p>O artigo analisa aspectos da história do movimento feminista em Caxias do Sul/RS a partir das trajetórias de oito militantes da União Caxiense de Mulheres (UMCA) e da União Brasileira de Mulheres – seção Caxias do Sul (UBM). O recorte temporal situa-se entre a criação da UMCA, em 1982, e ano de 2003, início dos governos populares, que culminou em uma distensão dos movimentos sociais brasileiros. As trajetórias destas mulheres são (re)construídas a partir de entrevistas de história oral, as quais permitem reflexões acerca das demandas, tendências e estratégias do feminismo em Caxias do Sul, com a intenção de contribuir para a construção de um quadro mais amplo sobre o movimento feminista no Brasil. Propõe-se, ainda, observar como a história oral amplifica as vozes dessas mulheres no processo que as constitui feministas ao destacar quais dificuldades e limites lhes foram impostos e como colocaram em xeque certas imagens a elas atribuídas ao elaborar uma nova identidade.</p> Katani Maria Monteiro Ruffato Rúbia Hoffman Ribeiro Copyright (c) 2023 Veredas da História https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2023-12-08 2023-12-08 15 2 10.9771/rvh.v15i2.51936 Narrativas visuais de trabalhadoras de São Paulo (1940): perspectivas fotográficas de Hildegard Rosenthal https://periodicos.ufba.br/index.php/rvh/article/view/52013 <p>O princípio balizador deste trabalho é o registro visual de uma fotógrafa imigrante – Hildegard Rosenthal – sobre as mulheres trabalhadoras que ocupavam a urbe paulistana. Logo, o objetivo do artigo é analisar como Hildegard Rosenthal construiu narrativas visuais das trabalhadoras que ocupavam São Paulo na década de 1940. Para a análise das fotografias ser efetiva, adapto o método proposto por Augusto Pieroni (2003), e divido a apreciação em formas e conteúdos. Como resultados esperados, compreendo que as narrativas visuais que Hildegard Rosenthal construiu das mulheres que ocupavam a urbe paulistana era diversificada, por vezes, não podemos negar, classista. Mas Hildegard Rosenthal buscou retratar as mais variadas ocupações, o que permite, na atualidade, termos um repertório diverso das mulheres trabalhadoras que constituíam a cidade de São Paulo nos anos 1940.</p> Maria Clara Lysakowski Hallal Copyright (c) 2023 Veredas da História https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2023-12-08 2023-12-08 15 2 10.9771/rvh.v15i2.52013 A presença de Maria Felipa num processo judicial em Itaparica, Bahia, 1834 https://periodicos.ufba.br/index.php/rvh/article/view/51856 <p>Trata-se da análise inicial dos autos do Processo Crime que investigou e julgou supostos atos de agressão física ocorridos na Vila de Itaparica em 1834. O documento contém quinze folhas, está incompleto e encontra-se depositado no Arquivo Público do Estado da Bahia, Seção Judiciária, 33/1381/13. Busca-se identificar, através do método prosopográfico, se Maria Felippa, acionante neste processo, em que é descrita apenas como <em>pobre</em> e <em>analfabeta</em>, denunciando o crime cometido contra ela e sua filha, obteve não só a prisão do seu agressor, como uma vitória parcial em um Tribunal de Jurados. Assim, o artigo coloca elementos para refletir sobre a historicidade e singularidade da personagem, que tem sido evidenciada nas comemorações e discussões acerca da participação da Bahia – e, no caso, da Ilha de Itaparica – no processo das lutas pela independência.</p> Milton Moura Felipe Peixoto Brito Copyright (c) 2023 Veredas da História https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2023-12-08 2023-12-08 15 2 10.9771/rvh.v15i2.51856 Revista Veredas da História (v. 15, n.2, 2022) https://periodicos.ufba.br/index.php/rvh/article/view/57850 <p>Versão Completa do dossiê&nbsp; Gênero, História das Mulheres e Feminismos, Revista Veredas da História, v.15, n.1 (2022.1), organizada por Daniele Gallindo (UFPel) e Marcelo Lima (UFBA)</p> Marcelo Lima Daniele Gallindo Copyright (c) 2023 Veredas da História https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2023-12-08 2023-12-08 15 2 10.9771/rvh.v15i2.57850