A DESOBEDIÊNCIA CÊNICA ENQUANTO ESTRATÉGIA DA ARTE CUÍER EM LISBOA
Palavras-chave:
Artivismo, Arte Cuíer, Arte Emgajada, Decolonization, Desobediência Cênica, PosicionalidadeResumo
Propondo pensar a arte urbana cuíer como mecanismo pedagógico e discursivo de atuação essencialmente ativista, já na primeira parte descrevo como foi o encontro com o termo Desobediência Cênica, no mestrado, para entender como esta arte se relaciona à ideia de intervenção urbana e de artivismo que representam atividades de empoderamento de comunidades marginalizadas evidenciando os jogos de tensão em sociedade para tratar de arte autorizada e não-autorizada. Na segunda sessão, em desdobramento a isso, abordo as obras de colagens da dupla luso-brasileira Pixa Bixa, sediada em Lisboa, para então comparar com outros trabalhos que têm como mote a diversidade. Em minha metodologia de análise assumo aportes à filosofia por meio da Bipolítica em Rubin e Foucault deixando o legado da Teoria Queer, que tem Butler e Preciado como referências, para enfatizar os caráteres públicos e privados dos locais que estão diretamente imbricados às obras escolhidas e com finalidade decolonial ao refletir sobre a presença desses corpos anômalos que desvirtuam as definições sobre gênero e identidade. Concluo o texto afirmando que interessa à criação estética desobediente o discurso desviante e os desdobramentos de atividades em espaço urbano como estratégia de ação política como modo de friccionar conceitos ao entender que, em plano de fundo, estes trabalhos elaboram uma intrincada provocação pedagógica e metalinguística propondo uma ressignificação de situações enfrentadas por pessoas LGBTQIAPN+ no mundo.
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