La LA ENCRUCIJADA CUERPO-TAMBOR EN LA TRAYECTORIA DE LA DANZA AFRO-GAÚCHA DE MESTRA IARA

Autores/as

  • Manoel Gildo Alves Neto Universidade Federal de Pelotas

DOI:

https://doi.org/10.9771/rr.v1i39.50137

Palabras clave:

Danza Afro-Gaúcha, Danzas Negras, Mestra Iara, Práctica artístico-pedagógica

Resumen

Este artículo presenta parte de la trayectoria de la artista gaucha Maria Iara Santos Deodoro (Mestra Iara), desde la perspectiva de los saberes estético-corporales que emergen de las prácticas artístico-pedagógicas desarrolladas en los últimos 48 años a través de la enseñanza y la creación en Danza Afro-Gaúcha, en Rio Grande do Sul. Partiendo del concepto de motriz cultural y de la noción estética nagô odara, exponemos específicamente la importancia del cruce cuerpo-tambor en la producción de un arte cuya estética singular, basada en una ética colectiva, Es evocada a partir de inmersiones en memorias africanas, eminentemente  conservado, al ritmo de los tambores del sur de Brasil. Presentamos también el surgimiento del Grupo de Música y Danza Afro-Sul en Porto Alegre, fundado en el contexto de las insurgencias del Movimiento Negro en las Artes Escénicas en la década de 1970, teniendo a la Mestra Iara como uno de las fundadores. La reflexión muestra el contexto de las Danzas Negras en el Sur de Brasil, destacando sus corporeidades, cuya expresividad emerge de las memorias ancestrales de ascendencia africana, movilizando cuerpos a través del ritmo de los tambores del Sur de Brasil, legado de la diáspora negra en las Américas.

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Publicado

2023-09-18

Cómo citar

Alves Neto, M. G. (2023). La LA ENCRUCIJADA CUERPO-TAMBOR EN LA TRAYECTORIA DE LA DANZA AFRO-GAÚCHA DE MESTRA IARA. Repertório, 1(39). https://doi.org/10.9771/rr.v1i39.50137