Sonho de voo e medo da queda, o conflito primitivo na exploração virtuosística das técnicas aéreas circenses
DOI:
https://doi.org/10.9771/r.v1i35.35731Palabras clave:
dramaturgia circense, números aéreos, virtuose acrobática, tradição circense, riscoResumen
O circo moderno surge em 1770 com a união dos artistas das feiras medievais e os cavaleiros militares no Astley’s Royal Amphiteatre of Arts, em Londres. Neste espaço se fundou o espetáculo de variedades circenses, baseado na valorização da potencialidade física de seus artistas, as conhecidas proezas físicas ou virtuoses acrobáticas. Nos anos de 1980, com o surgimento e a disseminação de escolas de ensino das técnicas circenses surge um movimento que se auto-intitula novo circo, ou circo contemporâneo. Em busca de postular seus cânones, os novo circenses contrapõem-se às bases do espetáculo de variedades circenses, deixando escapar termos que permitem uma compreensão reducionista acerca da potência expressiva das proezas acrobáticas. No presente trabalho, apoiando-nos nos conceitos de sonho de voo e medo da queda, propostos por Bachelard, pretendemos evidenciar a maneira pela qual os números aéreos atingem e evocam desejos primitivos e medos arquetípicos na audiência. Demonstrando, através do caso específico dos números aéreos, a ligação íntima entre as formas circenses e o conteúdo que podemos expressar dentro dessas formas, pretendemos ampliar o campo de compreensão das artes circenses em toda a sua amplitude, fortalecendo sua tradição e oferecendo ferramentas eficazes para sua renovaçãoDescargas
Los datos de descargas todavía no están disponibles.
Descargas
Publicado
2021-01-15
Cómo citar
Mendonça, G. C., & Gatti, D. (2021). Sonho de voo e medo da queda, o conflito primitivo na exploração virtuosística das técnicas aéreas circenses. Repertório, 1(35). https://doi.org/10.9771/r.v1i35.35731
Número
Sección
EM FOCO
Licencia
Os/as usuários/as poderão ler, baixar, copiar, distribuir, imprimir os textos integralmente desde que sejam claramente mencionadas as referências aos/às autores/as e à Revista Repertório. A utilização dos textos em outros modos depende da aprovação dos/as autores/as e deste periódico.
Os conteúdos emitidos em textos publicados são de responsabilidade exclusiva de seus/suas autores/as e não refletem necessariamente as opiniões da Revista Repertório.