A voz e suas poéticas
DOI:
https://doi.org/10.9771/r.v10i30.25799Palabras clave:
ArtesResumen
Resumo:
A voz, mutante por natureza, é parte do corpo que não se reduz a um espaço, mas alonga e prolonga esse corpo, locus de origem, referência. Nesse movimento sinuoso, a voz, trapaceira, se desdobra em perpetuum móbile. É exatamente essa complexa operação de dobras e desdobras, de tecidos plissados, o teatro poético ou poesia teatral, entendidos aqui enquanto encenação de signos-atores (vocais, gestuais, sonoros, visuais) interligados. A voz, portanto, não deve, em hipótese alguma, reduzir-se à palavra meramente vocalizada e muito menos à palavra grafada.
Palavras-chave: voz, corpo, teatro poético, signos-atores.
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