The EXTRAVAGENT HAPPINESS OF THE NEOILUMINIST UTOPIA

GAPS, VICES AND LIMITATIONS

Authors

DOI:

https://doi.org/10.9771/rpa.v16i2.33498

Keywords:

Information; Science and Technology; society; knowledge.

Abstract

This paper identifies and diachronically discusses problems related to cultural expropriation through the imposition of symbolic arrangements and systems that refer to our colonial condition. From catechesis in tabas to the present day, there prevails an underground operation of deprivation of knowledge and dispossession of memory that is expressed in new power relations, having the domain of knowledge, knowledge and information as a new and powerful political instrument. The appropriation and / or deprivation of these codes betrays their antagonistic dimension: the power of large technology companies that exploit personal data; devices and features that rob users of their attention span and the massive growth of fake information (fake news). We seek to demystify the false autonomy of the technique and recognize, above all, the web of relationships (cultural, social, economic and political) that involves the production, diffusion and social use of knowledge in Brazil.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Edison Luis Santos, Escola de Comunicações e Artes / Universidade de São Paulo

Doutor e mestre em Ciência da Informação pela Escola de Comunicações e Artes, da Universidade de São Paulo; graduado em Linguística (FFLCH) e Biblioteconomia (ECA), onde atua como pesquisador colaborador do Grupo de Estudos de Ontologias no Departamento de Informação e Cultura - CBD/ECA/USP. Atualmente, desenvolve projeto de Pós-Doutorado sobre “dispositivos antropotécnicos” para produção partilhada de saberes em contextos simbólicos diferenciados, visando à criação de referenciais teóricos e metodológicos no campo da Ciência da Informação para eventuais práticas que favoreçam a produção, circulação e apropriação social de memórias e conhecimento em culturas de tradição oral.

References

AGUIAR, F. (Org.) Com palmos medida. Terra, trabalho e conflito na literatura brasileira. São Paulo: Fundação Perseu Abramo/Boitempo, 1999.

ALMEIDA, M. A. A produção social do conhecimento na sociedade da informação. Inf. & Soc.: Est., João Pessoa, v. 19, n. 1, p. 11-18, 2009.

BENAKOUCHE, T. Tecnologia é sociedade: contra a noção de impacto tecnológico. In: DIAS, L. C.; SILVEIRA, R. L. L. (Org.) Redes, sociedades e territórios. Santa Cruz do Sul: Edunisc, 2005.

BERRÍO-ZAPATA, C. et al. O discurso iluminista da exclusão digital. In: Inf. & Soc.: Est., João Pessoa, v. 25, n. 1, p. 85-100, jan./abr. 2015.

BOBBIO, N. Os intelectuais e o poder: dúvidas e opções dos homens de cultura na sociedade contemporânea. São Paulo: Editora Unesp, 1997.

BORGES, J. L. A biblioteca de Babel. In: Ficções [1944]. Trad. Davi Arrigucci. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.

CALLON, M. Por uma nova abordagem da ciência, da inovação e do mercado: o papel das redes sociotécnicas. In: PARENTE, A. Tramas da rede. Porto Alegre: Sulina, 2004, p. 64-79.

CASTELLS, M. Internet e sociedade em rede. In: MORAES, D. (Org.) Por uma outra comunicação. Rio de Janeiro: Record, 2003.

CHAUI, M. Brasil: mito fundador e sociedade autoritária. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2004.

CHAUI, M. O mito fundador. In: Folha de S. Paulo, caderno Mais, 26.03.2000.

COELHO, J. T. Dicionário crítico de política cultural: cultura e imaginário. São Paulo: Fapesp/Iluminuras, 2004.

COELHO, J. T. Usos da cultura: políticas de ação cultural. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986.

FERREIRA, R. da S. A sociedade da informação no Brasil: um ensaio sobre os desafios do Estado. Ci. Inf., Brasília, v. 32, n. 1, p. 36-41, jan./abr. 2003.

FREIRE, P. Ação cultural para a liberdade e outros escritos. 2ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977.

IANNI, O. A era do globalismo. 8ª ed. São Paulo: Civilização Brasileira, 2004.

LATOUR, B. Jamais fomos modernos. São Paulo: Editora 34, 1994.

LATOUR, B. A esperança de Pandora: ensaios sobre a realidade dos estudos científicos. São Paulo: Edusc, 2001.

LINS DE BARROS, H. Apropriação social da ciência na idade da tecnologia. INCI, fev. 2002, v. 27, n. 2, p. 76-79.

MANGUEL, A. A biblioteca de Borges. Folha de S. Paulo, 01-08-1999, Caderno Mais!, p. 3.

MATTELART, A. Sociedade do conhecimento e controle da informação e da comunicação. In: ENCONTRO LATINO DE ECONOMIA POLÍTICA DA INFORMAÇÃO, COMUNICAÇÃO E CULTURA. 5, Salvador, 2005, p. 1-22. Disponível em http://www.gepicc.ufba.br/enlepicc/. Acesso em 10-05-2010.

MILANESI, L. A casa da invenção. 4ª ed. São Paulo: Atelier Editorial, 2003.

MORA, A. M. S. A divulgação científica como literatura. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 2003.

MORIN, E. Ciência com consciência. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1999.

MORSE, R. M. O espelho de Próspero: cultura e ideias nas Américas. Trad. Paulo Neves. São Paulo: Companhia das Letras, 1988.

NEGRI, A. Cinco lições sobre Império. Rio de Janeiro: DP&A, 2003.

PARENTE, A. (Org.) Tramas da rede. Porto Alegre: Sulina, 2004.

PEDRO, R. Ciência, tecnologia e sociedade: pensando as redes, com as redes. Liinc em Revista, Rio de Janeiro, v. 4, n. 1, mar 2008, p. 1-5. Disponível em: http://www.ibict.br/liinc. Acesso em 05-05-2019.

POSTMAN, N. Tecnopólio: a rendição da cultura à tecnologia. São Paulo: Nobel, 1994.

SANTAELLA, L. Culturas e artes do pós-humano: da cultura das mídias à cibercultura. São Paulo: Paulus, 2003.

SANTAELLA, L. Da cultura das mídias à cibercultura. Famecos, Porto Alegre, n. 22 (2003): 23-32.

SANTOS, B. de S. Os processos da globalização. In: A globalização e as ciências humanas. São Paulo: Cortez, 2002, p. 25-102.

SANTOS, B. de S. Introdução a uma ciência pós-moderna. Rio de Janeiro: Graal, 1989.

SERRES, M. H. Hominescências: o começo de uma outra humanidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.

SOARES, C. C.; CARNEIRO, M. E. R. Bibliotecas rurais para a inclusão social no Brasil. Inclusão Social, Brasília, v. 3, n. 2, p. 15-24, jan-jun, 2010.

TRAGTENBERG, M. O conhecimento expropriado e reapropriado pela classe operária. Rev. Autogestão, n. 4, 1981. São Paulo: Editora-A, p. 7-13. [mimeo.]

TRIVINHO, E. A condição transpolítica da cibercultura. Famecos, Porto Alegre, n. 31 (2006): p. 91-101.

VIRGIL, J. A biblioteca de Babel: uma metáfora para a sociedade da informação. DataGrama-Zero, v. 8, n. 4, ago.2007.

WARSCHAUER, M. Tecnologia e inclusão social: a exclusão digital em debate. São Paulo: Editora Senac-SP, 2006.

WEISSBERG, J.-L. W. Paradoxos da teleinformática. In: PARENTE, A. (Org.) Tramas da rede. Porto Alegre: Sulina, 2004, p. 113-141.

ZANATTA, R. F.; ABRAMOVAY, R. Dados, vícios e concorrência: repensando o jogo das economias digitais. Estudos Avançados (96), 2019, p. 421-446.

Published

2022-12-02

How to Cite

Santos, E. L. (2022). The EXTRAVAGENT HAPPINESS OF THE NEOILUMINIST UTOPIA: GAPS, VICES AND LIMITATIONS. PontodeAcesso, 16(2), 135–151. https://doi.org/10.9771/rpa.v16i2.33498

Issue

Section

Artigos