SEIS TESES SOBRE MEMÓRIA E HEGEMONIA, OU O RETORNO DA POLÍTICA
DOI:
https://doi.org/10.9771/gmed.v1i1.9840Palavras-chave:
Memória, Hegemonia, Reformismo, EmancipaçãoResumo
Este texto diz respeito à memória, hoje, como palco da luta de classes. Em seis teses desenvolve-se que: 1. o lembrado ou não lembrado das práticas humanas do século XX constitui-se num debate elaborado em surdina, mas, que já provoca ruído; 2. que o debate na apropriação pela memória faz parte da luta pelo poder; 3. que a memória não vale por ela mesma, mas, pela apropriação e seu uso na luta por hegemonia; 4. que o discurso historiográfico não é neutro; 5. que o ideário neoliberal veiculado pelas media fortalece um presentismo que impede a cultura crítica, conceitos e valores de potencial subversivo, com evidentes consequências na exploração do trabalho, na ação política reformista, na reabilitação, em surdina, das práticas políticas da ditadura, do salazarismo, do colonialismo; 6. que a resistência ao apagamento da memória é tarefa de movimentos sociais. Finalmente, que os trilhos da memória são a espinha dorsal da identidade de quem vem de longe na luta política. Que essa consciência de si é o fulcro de todo o combate emancipatório. Por isto, tenhamos Memória.
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