A IMPLANTAÇÃO OFICIAL DA PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA NA REDE PÚBLICA DO ESTADO DO PARANÁ (1983-1994): LEGITIMAÇÃO, RESISTÊNCIAS E CONTRADIÇÕES.
DOI:
https://doi.org/10.9771/gmed.v5i2.9720Palavras-chave:
Educação. Pedagogia-crítica. Política educacional. Educação – Paraná.Resumo
Esta pesquisa tem por objetivo investigar, analisar e contextualizar a iniciativa do estado do Paraná em otimizar seu sistema educacional pela implantação oficial da pedagogia histórico-crítica nos anos 1980 e compreender as contradições e consequências dessa política educacional. Podemos conjunturalmente entender que a transição iniciada nos anos 1980 ainda não foi completada. Encontramo-nos no meio de um processo político de sistematização de novas práticas, instituições e concepções políticas, culturais, sociais e, especialmente educacionais. Por isso buscamos estudar a primeira implantação oficial, desvendar suas intrincadas contradições e identificar suas potencialidades, para então analisar os reais motivos da implantação dessa pedagogia, e investigar se de fato a pedagogia histórico-crítica se materializou enquanto proposta educacional no estado do Paraná. Desenvolvemos este trabalho tendo como ponto de partida o contexto político e econômico nacional e paranaense, contextualizando historicamente a organização da política educacional notadamente na esfera estadual, subsumida na dimensão nacional, no período de 1983 a 1996. Em seguida apresentamos a história das ideias pedagógicas no Brasil que antecederam a pedagogia histórico-crítica. Finalizamos o trabalho mediante uma análise crítica a respeito dos processos, contradições e perspectivas quanto a implantação oficial da pedagogia histórico-crítica no estado do Paraná. Para a realização deste estudo utilizamos como procedimento metodológico levantamento bibliográfico, além de entrevistas e análise de documentos. Fundamentando-nos a partir dos pressupostos teórico-metodológicos do materialismo histórico dialético.
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