A universidade num país periférico
DOI:
https://doi.org/10.9771/gmed.v14i3.52234Palavras-chave:
universidade, universidade periférica, ensino superior no Brasil, debate sobre as universidadesResumo
Embora seja milenar a existência da universidade, não é constante, nem uniforme, nem mutável, o seu papel na sociedade. Não há um modelo único de universidade, formado historicamente, a fim de sobre ele construir-se a universidade num país periférico, ou sobre ele exercer-se crítica capaz de propiciar níveis mais elevados e qualitativamente mais avançados de desempenho universitário. Não existindo modelo único há, contudo, relação muito rica que possibilita, talvez, compreenderem-se os papéis das universidades ao longo da história: a relação entre elas e o sistema produtivo; a relação que se consolida, se cristaliza, se altera e se modifica em função da posição da universidade no sistema de produção organizado socialmente, seja esta posição mediatizada pela inserção da universidade no sistema de poder político social, seja efetivado pela inserção direta no sistema. Não se quer fazer aqui a análise histórica dessa inserção (que em muitos casos constitui um processo material do posicionamento dos intelectuais no sistema de poder), mas apenas apontar as linhas gerais do fenômeno no Brasil, com suas características periféricas e inomogêneas, com sua longa história colonial, com a "universidade temporã”.
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