Novos arranjos judiciais e a Pedagogia Histórico-Crítica para jovens infratores
DOI:
https://doi.org/10.9771/gmed.v15i1.51127Palavras-chave:
Adolescentes e jovens, Justiça Juvenil, Pedagogia Histórico-CríticaResumo
O presente artigo apresenta um inédito perfil de adolescentes em conflito com a lei, em um município do interior do estado de São Paulo, bem como faz algumas aproximações da Pedagogia Histórico-Crítica - PHC no campo da Justiça Juvenil. Os resultados revelam a predominância de jovens brancos, da classe trabalhadora, periféricos, entre 14 e 17 anos, envolvidos com roubo e tráfico de drogas. A Justiça Juvenil tem priorizado sentenças na comunidade. Na perspectiva da PHC, defende-se a necessidade de valorizar a auto-organização juvenil, a educação coletiva e o acesso ao saber escolar, na relação com o trabalho social dos educadores executores de medidas socioeducativas.
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